Novos comentários sobre PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS. Aristóteles e Santo Tomás de Aquino. Vídeo EXTREMAMENTE DIDÁTICO. Já conhece?

Aproveitamos os textos abaixo, a leitura da suma Teológica e fazemos comentários sobre a existência de Deus nas cinco vias da prova sobre Deus em Tomás de Aquino. Boa leitura!

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20110212094024AADE2Is

Vídeo 1 de 9

INTRODUÇÃO

<http://www.youtube.com/watch?v=N-WzHIEDC…

Vídeo 2 de 9

INTRODUÇÃO (continuação)

<http://www.youtube.com/watch?v=-hgPO4BW-…

Vídeo 3 de 9

PRIMEIRA PROVA – PROVA DO MOVIMENTO

<http://www.youtube.com/watch?v=VKdkfMunW…

Vídeo 4 de 9

PRIMEIRA PROVA – PROVA DO MOVIMENTO (continuação)

<http://www.youtube.com/watch?v=-6cIT-RsX…

Vídeo 5 de 9

PRIMEIRA PROVA – PROVA DO MOVIMENTO (término –> 7:00 min)

SEGUNDA PROVA – PROVA DA CAUSALIDADE (início –> 7:01 min)

<http://www.youtube.com/watch?v=1PuzqHgMp…

Vídeo 6 de 9

SEGUNDA PROVA – PROVA DA CAUSALIDADE (continuação) (término –> 1:10 min)

TERCEIRA PROVA – PROVA DA CONTINGÊNCIA (início –> 1:11 min; término –> 6:23min)

QUARTA PROVA – PROVA DOS GRAUS DE PERFEIÇÃO DOS ENTES (início –> 6:24 min)

<http://www.youtube.com/watch?v=h9HosG7Ie…

Vídeo 7 de 9

QUARTA PROVA – PROVA DOS GRAUS DE PERFEIÇÃO DOS ENTES (continuação)

<http://www.youtube.com/watch?v=XYsvGHSVr…

Vídeo 8 de 9

QUARTA PROVA – PROVA DOS GRAUS DE PERFEIÇÃO DOS ENTES (término –> 7:42 min)

QUINTA PROVA – PROVA DA FINALIDADE (início –> 7:43 min)

<http://www.youtube.com/watch?v=nXsPomgy9…

Vídeo 9 de 9

QUINTA PROVA – PROVA DA FINALIDADE (continuação e término)

<http://www.youtube.com/watch?v=85jkhReRI…

Veja que dica interessante (o site não é meu):http://santaritaronda.sites.uol.com.br/P…

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Virgo purissima, ora pro nobis

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Cinco vias que provam a existência de Deus em Santo Tomás de Aquino

Todas as vias têm em comum o princípio da causualidade

Todas as vias têm em comum o princípio da causualidade

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Comumente se diz que Santo Agostinho cristianizou Platão, assim como Aquino cristianizou Aristóteles. Como este, Aquino parte do sensível para chegar ao inteligível como processo de conhecimento.

Assim, o filósofo cristão distingue cinco vias para caracterizar o conhecimento e provar a existência de Deus. Vejamos quais são:

1. Primeiro motor imóvel: esta primeira via supõe a existência do movimento no universo. Porém, um ser não move a si mesmo, só podendo, então, mover outro ou por outro ser movido. Assim, se retroagirmos ao infinito, não explicamos o movimento se não encontrarmos um primeiro motor que move todos os outros;

2. Primeira causa eficiente: a segunda via diz respeito ao efeito que este motor imóvel acarreta: a percepção da ordenação das coisas em causas e efeitos permite averiguar que não há efeito sem causa. Dessa forma, igualmente retrocedendo ao infinito, não poderíamos senão chegar a uma causa eficiente que dá início ao movimento das coisas;

3. Ser Necessário e os seres possíveis: a terceira via compara os seres que podem ser e não ser. A possibilidade destes seres implica que alguma vez este ser não foi e passou a ser e ainda vem a não ser novamente. Mas do nada, nada vem e, por isso, estes seres possíveis dependem de um ser necessário para fundamentar suas existências;

4. Graus de Perfeição: a quarta via trata dos graus de perfeição, em que comparações são constatadas a partir de um máximo (ótimo) que na verdade contém o verdadeiro ser (o mais ou menos só se diz em referência a um máximo);

5. Governo Supremo: a quinta via fala da questão da ordem e finalidade que a suprema inteligência governa todas as coisas (já que no mundo há ordem!), dispondo-as de forma organizada racionalmente, o que evidencia a intenção da existência de cada ser.

Todas essas vias têm em comum o princípio de causalidade, herdado de Aristóteles, além de partirem de uma especulação do empírico, ou seja, de realidades concretas e de um mundo hierarquicamente ordenados.

Vale notar como Tomás de Aquino concebe o homem. Para ele, o homem é um ser intermediário. É composto de corpo (matéria) e alma (forma) sem as quais nada significa, isto é, nada é isoladamente. Assim, o homem é um ser intermediário entre os seres de forma mais elementar, como os minerais, as plantas e os animais, e os seres mais perfeitos como os anjos e Deus. O homem possui as características dos anteriores a ele e também dos procedentes na hierarquia do universo.

Nesse contexto antropológico e teológico, o conhecimento de Deus se faz por analogia, seguindo uma via de negação ou lacuna que afasta dele todo elemento criatural. Só Deus é capaz de preencher a lacuna de que é condição mortal o ser humano.

Contra o agnosticismo, Deus vem ao encontro da Criatura embora esteja como criador acima dela.

E não se conhece Deus imediatamente como numa contemplação direta com a essência divina, mas somente através de um saber analógico em que todos os nomes não predicados, explicita ou implicitamente de modo negativo.

Aplicando a dedução por analogia cosmológica, teleológica, cinética, a interpretação tomista de apropriação do pensamento de Aristóteles, a aplicação do sentido analógico na metafísica cristã do século XIII, evidencia a distância infinita entre o Criador e as criaturas e ainda justifica os enunciados de que de Deus fazemos um ser excelso, máximo, causa da vida, criador absoluto, ser essencial, infinitamente é Bom, Infinitamente Sábio, infinitamente perfeito e necessário. Nada existe sem Deus! Tudo foi feito por Ele e para Ele.

Essa doutrina da analogia que inclui semelhança e comparação vem completar a revelação bíblia da iluminação.

A revelação bíblia propõe um contato imediato com Deus, que implica a fé em Deus e sua revelação em Cristo na criatura pela Iluminação divina – experiência interna. Ninguém jamais viu a Deus - só seu Filho Jesus.

A revelação cosmogônica – pela analogia – experiência externa – é sujeita a certa limitação diante do mistério de Deus: a inteligência pode inferir que possa haver um ser artífice do universo, ordenador da ordem natural, criador das criaturas e fonte da vida e das inteligências. Um ser superior, construtor de tudo.

A inteligência e a observação dos seres humanos podem se deparar com as dificuldades, a saber: em primeiro lugar, as criaturas semelhantes a Deus por serem causadas por Ele (causa equívoca) devem conter seus efeitos. Desse modo, a causa contém em si os seus efeitos; em segundo lugar, nada é univocamente predicável de Deus e das criaturas, o que de acordo com o dito acima (causa equívoca) seus efeitos também o são. A univocidade se enquadra em categorias e é a relação para a equivocidade, enquanto Deus não se encaixa em nenhuma categoria. Ele é simplesmente; e em terceiro lugar, alguns predicados não são enunciados do modo puramente equívoco de Deus, já que para Tomás de Aquino, uma equivocação pura é um termo que, por simples causalidade, é empregado para designar coisas diversas.

O tautológico não se relaciona com as coisas e se assim fosse, não teríamos dele conhecimento algum; e por último, que os predicados positivos são anunciados analogicamente de Deus e das criaturas. Em nossas predicações, o ser compete primeiro às criaturas e depois a Deus. E não o contrário, porque não há relações entre estes.

Designamos Deus a partir do que deparamos nas criaturas de modo infinito (nas relações, ocorre o inverso, já que o predicado é anterior à natureza de qualquer substância). Porque a lógica humana parte de si mesma para deduzir o provável fora ou dentro de si. Ora se o homem é inteligente, pode have algum ser inteligente acima de si. Esse argumento pode ser a base da Teodiceia: as provas da vida ou do universo como provas da existência lógica de Deus para os que creem. Contudo, há de se perceber que quem não admitir que haja essa inteligência superior ao homem fundamentaria seu próprio ceticismo ou ateísmo. Para Santo Agostinho, no neoplatonismo cristão, basta um olhar de que uma coisa seja prova de que Deus exista e o crente admitiria prontamente. Mas, não se convence o ateu porque nada do que existe pode confirmar a fé nele porque nele não há fé nas coisas criadas por Deus.

Portanto, retomando a Santo Tomás de Aquino, que atribui a predicação de Deus e da criatura, somente por analogia, evidenciando entre eles uma distância infinita da qual nenhum conceito transpõe, já que Deus transcende infinitamente a criatura, Deus existe como tal e a prova maior somos nós mesmos. Nós vemos Deus no universo, na ordem cósmica, nas criaturas, na natureza e em nós - pela inteligência, finalidade das coisas em si, no movimento de vida no corpo e no mundo, a imperfeição que busca se superar pela busca da perfeição...

Interpretação ou complementação de J B Pereira pela leitura da Suma teológica e pela síntese de João Francisco P. Cabral - Colaborador Brasil Escola - Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU - Mestrado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

http://www.brasilescola.com/filosofia/cinco-vias-que-provam-existencia-deus-santo-tomas-.htm

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J B Pereira e http://www.brasilescola.com/filosofia/cinco-vias-que-provam-existencia-deus-santo-tomas-.htm

Enviado por J B Pereira em 27/07/2014

Código do texto: T4898607

Classificação de conteúdo: seguro

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Enviado por J B Pereira em 27/07/2014
Reeditado em 31/07/2014
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