DESEJO DE VIVER: ESPERANÇA E PAZ EM ATITUDE ÉTICA E CRISTÃ DIÁRIA.

Reflexão diária: 02 de julho de 2014

“TUDO O QUE QUEREIS QUE OS HOMENS VOS FAÇAM, FAZEI-O VÓS TAMBÉM, PORQUE ESTA É A LEI E OS PROFETAS." Mateus 7,12.

“Não existe uma “poupança” do tempo que perdemos, onde guardar o tempo.” Essa metáfora nos coloca na ideia do capitalismo em que “o tempo vale ouro”: investimento é tudo que produzimos, inclusive nossos projetos e desejos. Contudo, não é bem assim a vida: ela flui e cada momento é diferente. Há tempo de trabalho, tempo de descanso. Há o tempo que escolhemos e existe o tempo em que somos gestados cultural e socialmente. Não há como medir tudo. Temos certo controle do tempo, mas não somos totalmente agenciadores de nosso tempo. Vivemos e fazemos escolhas. E o tempo é um todo complexo de redes de contato, experiências e buscas, algumas tranquilas e outras, não tanto. Acreditamos que, na base da vida, há uma providência a nos ajudar e nos amar. Somos responsáveis pelas nossas opções e ações, até as omissões. Agimos com o pensar e o julgar; agimos sem pensar direito: por impulso, seguimos ideologias e tendências que nos condicionam em direções diferentes. Somos contraditórias: escolhemos certas condições, porém seguimos outras. Nem tudo é perfeito para nossa existência. Queremos o melhor, vivemos o possível.

Deus é o senhor do que nos pareça impossível, da vida e da esperança, da eternidade e do tempo. Não é um ser mágico, mas absoluto. Pai e amigo amoroso. Nossa vida é marcada pelo tempo e espaço, porque construímos história junto com os outros. E, à medida que vivemos, tornamo-nos mais exigentes ou não, sábios ou não, prudentes ou não. A vida flui e envelhecemos: morremos e nos definimos. Morremos sem tudo saber e poder. Podemos dentro de certas condições, sabemos com nossas limitações, fazemos segundo nossa capacidade e necessidade. Viver é ação de cuidados e erros, que nos podem levar a acertos. Aprendemos todos os dias alguma coisa; lamentamos de algo de que nos privamos e não obtivemos. E o mundo caminha por caminhos, fruto das intrincadas aventuras e lutas dos homens e mulheres. A paz é desejada depois da guerra. A guerra é a nossa incapacidade de dialogar e amar. Odiamos o diferente e nos sentimos ameaçados.

Se vencermos a indiferença, alimentamos os sonhos de paz e o perdão pode acontecer. Depois de séculos, os problemas ainda gritam à nossa porta. Fome, violência, racismos, egoísmos, guerra, tantos sinais de morte. E a vida insiste em viver! O projeto de um mundo melhor e ético é decisão diária e a esperança move os corações de boa vontade. Mesmo sendo contradição, muitas das realizações humanas lutam contra o sistema do egoísmo e da lógica do dinheiro. A idolatria pelo poder, prazer, capital tenta desarticular a utopia do mundo novo, de paz, perdão, solidariedade, esperança e mutirão entre homens e mulheres, de todas as latitudes e etnias.

Nesse sentido, Jesus é o homem-Deus que consolidou nossos sonhos e utopias do mundo novo. Ele nos convida a praticar o bem e a sermos éticos. Amar e ser amado(a). Vale a penas seguir seus passos. Ele fez a parte dele! E você, o que pode fazer hoje?

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Reflexão diária: 01 de julho de 2014

“Os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo” (At 14,52)

A mudança faz parte da lei da vida. Tudo que não se renova, morre. A natureza nos ensina: depois da noite vem o dia, depois do inverso vem a primavera, depois da juventude vem a idade adulta. Passam os séculos, os anos, os dias e as horas. E assim também nossa vida.

Quando tem início o segundo semestre do ano, damo-nos conta da incrível rapidez do tempo. As 24 horas, os 1.440 minutos de cada dia voam. Se não forem aproveitados, ficam perdidos para sempre. Não existe uma “poupança” onde guardar o tempo.

Dizemos que o tempo passa. Na realidade, nós é que passamos. Já é meio-dia, já são 17 horas, já é meia-noite. É a hora exata de mudar. É a hora de apressar o passo, pois o tempo é breve. É hora de mudar. Mas, se decidirmos mudar, é inteligente que seja para melhor.

Para meditar:

“Os sonhos de ontem são as esperanças de hoje e podem converter-se em realidade amanhã” (sabedoria popular)

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