Na sala de aula acontecem coisas...
A CRÔNICA
Na turma do 7º Ano, matutino da EMMAC, tudo estava tranquilo para o início da aula. De repente, começou um burburinho. Todos começaram a reclamar do mau cheiro que invadiu a sala de aula. Num ato uníssono reclamavam e apontavam para Linda. Esta, levantando-se num ímpeto olhou para debaixo do tênis e quando viu que o mesmo estava abarrotado de cocô de gato, disse:
_ Não tenho culpa se o gato fez o que não devia no terreiro da escola!
Linda saiu da sala, mas, o mau cheiro que ficou foi insuportável. A turma toda saiu também. Foram para o pátio da escola. Chamaram a servente para limpar a sala. Enquanto isso, Linda foi lavar o tênis debaixo da torneira.
Houve resistência por parte de alguns alunos ao serem chamados de volta a sala de aula. Já está limpa, disse Vera, a servente. Venham. Entrem.
Enfim, recomeçamos a aula de leitura. Fluía. Até que Pedro brada: Essa sala ainda está fedorenta! A professora diz: não está, não. Continue concentrado em sua atividade. Daqui a pouco o mau cheiro passa.
Não sabe se passou, ou se os alunos acostumaram com a morrinha. O certo é que a aula transcorreu normalmente e bem. Pois, muitos participaram da interpretação oral do texto Criança diz cada uma..., do autor Mário Prata.
A classe permaneceu tranquila respondendo as atividades. Só não deu tempo para a produção escrita de uma crônica com tema livre. E a pró pensa com os seus botões:
As coisas realmente não são como planejamos. Nem como queremos. Pois, na sala de aula acontecem coisas... Coisas inusitadas! E não é que até o cocô fedorento de um gato dá para se criar uma crônica? É, esse fato vai ficar na história do 7º ano A. Ah! Se vai. E o fedor? Ora, esse já exalou!