Cidadela
Na cidade em que nasci;
Pequenina como ela só...
Com barulhinhos da manhã ao meio dia;
Já com cansados passos do fim da tarde;
Ao anoitecer...
Lá não passaram reis,
príncipes ou rainhas,
nem jesuítas ou astrônomos.
Só ilustres pessoas que se conta nos dedos de uma mão.
Ela tão pouco ilustre e tão pequena, tão serena.
Tão duvidosa.
Insolente cidadela que me fez crescer;
Por ela dispenso opiniões,
E quem dera em outra vida.
Que pela mesma não abriria mão.