O I Ching ou Livro das Mutações - livro do Taoísmo e marcas na bandeira da Coreia do Sul com os trigramas e o Yang-ying.
É um texto clássico chinês composto de várias camadas, sobrepostas ao longo do tempo. É um dos mais antigos e um dos únicos textos chineses que chegaram até nossos dias.
https://www.google.com.br/?gws_rd=cr&ei=aIZ6Uue8FZOekQfSlYHQAQ#q=I+ching
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Na bandeira da Coreia do Sul, existem os quatro trigramas, que representam os dois primeiros da direita: o solo (=Terra, Gaia) e o Fogo (=Fire) e os dois da esquerda: O céu (Sky) e o Vento
O Yang-ying com cores diferentes da tradição (preto-branco) com as cores vermelha em cima (fogo e poder de transformação) e a água (a serenidade e origem da vida dos seres, inconsciente, sabedoria).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_da_Coreia_do_Sul
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Três linhas negras contínuas = O Hexagrama para Hoje é: energia I-Ching: 13 – TUNG JEN – COMUNIDADE COM OS HOMENS
Três linhas, sendo duas contínuas em cima e embaixo, no meio uma intermitente ou não contínua = A união e a confraternização trazem sucesso. Unindo-se a outros, você poderá realizar coisas importantes.
FONTE: http://somostodosum.ig.com.br/testes/iching.asp
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http://somostodosum.ig.com.br/testes/iching.asp
http://somostodosum.ig.com.br/testes/telatodos_iching.jpg
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O I Ching é um texto clássico chinês composto de várias camadas, sobrepostas ao longo do tempo. É um dos mais antigos e um dos únicos textos chineses que chegaram até nossos dias. Ching, significando clássico, foi o nome dado por Confúcio à sua edição dos antigos livros. Antes era chamado apenas I: o ideograma I é traduzido de muitas formas, e no século XX ficou conhecido no ocidente como "mudança" ou "mutação".
O "I Ching" pode ser compreendido e estudado tanto como um oráculo quanto como um livro de sabedoria. Na própria China, é alvo do estudo diferenciado realizado por religiosos, eruditos e praticantes da filosofia de vida taoísta.
I Ching
Chinês Tradicional: 易經
Chinês Simplificado: 易经
Hanyu Pinyin: Yì Jīng;
Wade-Giles: I4Ching1
Alt. romanização I Jing, Yi Ching, Yi King
Cantones Jyutping: jik6 ging1
Índice
1 Filosofia e cosmologia no I Ching
2 História 2.1 Dinastia Chou
3 O uso oracular do I Ching
4 Referências
5 Ver também
6 Ligações externas
Filosofia e cosmologia no I Ching[editar código-fonte]
As oito figuras que formam o I Ching estão na base da cultura que se desenvolveu na China durante milênios. Para os chineses a ordem do mundo depende de se dar o nome correto às coisas, portanto o significado de "I" sempre foi objeto de discussão.
Alguns veem o ideograma I como semelhante ao desenho de um camaleão, representando o movimento (como o lagarto) e a mutação (como o mimetismo do camaleão). Outros afirmam que o ideograma é formado pelo do Sol em cima e o da Lua embaixo, a mutação sendo simbolizada pelo movimento incessante destes astros no céu.
Para o pensamento chinês, não há o que mude, há apenas o mudar. A mutação seria o caráter mesmo do mundo. Mas a mutação é, em si mesma, invariável, ela sempre existe. Portanto, "I" significa mutação e não-mutação. Subjaz, à complexidade do universo, uma 'simplicidade' que consiste nos princípios que estão por trás de todos os ciclos. Ao fluir com as circunstâncias se evita o atrito e portanto a resistência: esse é o caminho do homem sábio.
Tanto o taoísmo como o confucionismo, as duas linhas da filosofia chinesa, beberam da fonte do I.
Tudo que ocorre no céu e na terra tem sua imagem nos oito trigramas, que estão continuamente se transformando um no outro. Têm várias camadas de significados, e representam processos da natureza. São, portanto, o mundo arquetípico, ou o mundo das ideias de Platão. É usada para ilustrá-los a analogia com a família:
o pai é forte
a mãe é maleável
os três filhos são as três fases do movimento: início, perigo e repouso
as três filhas são as três etapas da devoção: suave penetração, clareza e tranquilidade
Em Heráclito, e mais tarde na dialética europeia, encontramos os ecos da fluidez que é a base do I Ching.
História
Há cerca de seis ou sete mil anos havia um mito universal de que todos os seres eram provenientes do útero de uma Mãe Cósmica 1 ; tal mito da criação universal teve lugar durante uma fase informe do mundo, aonde nada podia ainda ser identificado. Inicialmente cultuada na Índia, como Kali, a Mãe Informe, recebeu depois o nome de Tiamat (Babilônia), Nu Kua(China), Temut (Egito), Têmis (Grécia pré-helênica) e Tehom (Síria e Canaã) --este último foi o termo usado mais tarde pelos escritores bíblicos para Abismo. As mais antigas noções de criação se originavam da ideia básica do nascimento, que consistia na única origem possível das coisas e esta condição prévia do caos primordial foi extraída diretamente da teoria arcaica de que o útero cheio de sangue era capaz de criar magicamente a prole. Acreditava-se que a partir do sangue divino do útero e através de um movimento, dança ou ritmo cardíaco, que agitasse este sangue, surgissem os "frutos", a própria maternidade. Essa é uma das razões pelas quais as danças das mulheres primitivas eram repletas em movimentos pélvicos e abdominais. Muitas tradições referiram o princípio do coração materno que detém todo o poder da criação. Este coração materno, "uma energia capaz de coagular o caos espumoso" 2 organizou, separou e definiu os elementos que compõem e produzem o cosmos; a esta energia organizadora os gregos deram o nome de Diakosmos, a Determinação da Deusa. Os egípcios, nos hieróglifos, chamaram este coração de ab e os hebreus foram os primeiros a chamar de pai (ainda que masculinizassem, a ideia fundamental de família e continuidade da vida não era patriarcal).
O coração e o sangue definem um elo imanente a todos os seres que dele nasceram e uma ideia de coração oculto do universo que pulsa e mantém o ritmo de ciclos das estações, dos nascimentos, mortes, destinos. Este é o significado que está no Livro dos Mortos ou das mutações. No mesmo sentido o livro chinês é denominado Livro das Mutações.
O nome chinês dado à Mãe Primordial e informe é Nu Kua, nome referido também entre os egípcios, gregos, mesopotâmicos e hindu. As referências a ela remontam há 2.500 a.C. e a imagem permanece venerada nas regiões setentrionais. Kuan Yin ou A Mulher é uma deusa dos casamentos e das mulheres em geral. O corpo original do I Ching chama-se (oito Trigramas) e os sessenta e quatro hexagramas são denominados por kua, derivado linguístico de Mãe Primordial ou Nu Kua.
Dinastia Chou
O I Ching surgiu antes da dinastia Chou (1150-249 a.C.) e era um conjunto de oito Kua, figuras formadas por três e seis linhas sobrepostas.
James Legge, na tradução para o inglês (1882), chamou de trigrama o conjunto de três linhas e hexagrama o de seis, para distingui-los entre si.
A origem dos 64 hexagramas é atribuída a Fu Hsi, o criador mítico chinês, e até a dinastia Chou eles formavam o I. Os oito trigramas têm nomes não encontrados em chinês, a origem é pré-literária.
O tempo obscureceu a compreensão das linhas, e no começo da dinastia Chou surgiram dois anexos: o Julgamento, atribuído pela tradição ao rei Wên, e as Linhas, atribuídas a seu filho, o duque de Chou, ambos fundadores desta dinastia.
Mais tarde, mesmo o significado destes textos começou a ficar obscuro, e no século VI a.C. foram acrescentadas as Dez Asas, que a tradição atribui a Confúcio, embora seja claro que a maioria delas não pode ser de sua autoria. O nome "I Ching" é dado ao conjunto dos Kua e todos os textos posteriores.
O I Ching escapou da grande queima de livros feita pelo tirano Ch'in Shih Huang Ti, no tempo em era considerado um livro de magia e adivinhação, o que levou a escola de magos das dinastias Ch'in e Han a interpretá-lo segundo outras visões A doutrina do yin-yang foi sobreposta ao texto. O sábio Wang Pi veio a resgatá-lo como livro de sabedoria.
Houve várias traduções do "I Ching" para línguas ocidentais, algumas claramente desrespeitosas, tratando a cultura chinesa como primitiva. A tradução de Legge fez parte da série Sacred books of the East (Livros sagrados do Oriente), e foi traduzida também para o português.
Richard Wilhelm traduziu o I Ching para o alemão ao longo dos anos em que viveu na China, inclusive durante a invasão japonesa, quando a cidade em que estava foi cercada. Teve o apoio de um velho e sábio mestre, Lao Nai Suan, que morreu ao ser concluída a tradução. A edição alemã é do ano de 1923. Wilhelm traduziu também outro clássico chinês, o Tao Te Ching.
O uso oracular do I Ching[editar código-fonte]
A ênfase no aspecto oracular do "I" variou com o tempo. No século VI a.C. era visto mais como livro de filosofia, ao passo que na dinastia Han, quando a magia teve grande papel, era visto como oráculo.
Como todo oráculo, exige a aproximação correta: a meditação prévia, o ritual, e a formulação precisa da pergunta. O oráculo nunca falha, quem falha é o consulente: se a pergunta não foi clara e precisa, isto indica que a pessoa não tem clareza sobre o que deseja saber. O ritual tem a função psicológica de focar a atenção da pessoa na consulta.
A consulta oracular é feita com 50 varetas (originalmente de mil-folhas, uma planta sagrada), das quais uma é separada e as outras 49 manuseadas, seguindo seis vezes a mesma operação matemática, para a obtenção da resposta. Dessa manipulação resulta uma linha firme ou uma linha maleável, que podem ser móveis. As linhas firmes são resultado da obtenção dos números 7 ou 8, e as maleaveis vêm dos números 6 ou 9. Destes, 6 e 9 correspondem a linhas móveis que, por estarem prestes a mudar, têm importância na interpretação.
O I Ching, por ser um livro sagrado, e as varetas usadas na consulta, eram guardados em uma caixa de madeira virgem, embrulhados em seda também virgem.
Durante a dinastia Han, que durou de 206 a.C. até 220 d.C., a consulta começou a ser feita de forma alternativa, mais simples, com o uso de três moedas. Este é o método mais utilizado hoje no Japão e nos países ocidentais.
Referências
1.Ir para cima ↑ O I Ching da Deusa,
2.Ir para cima ↑ B. Walker, O I Ching da Deusa, p. 11
I Ching, tradução do chinês para o alemão por Richard Wilhelm, 1923. Edição brasileira, 1982, traduzida do alemão por Alayde Mutzenbecher e Gustavo Corrêa Pinto; traz o prefácio de C.G.Jung à tradução inglesa. .
O I Ching da Deusa. Barbara Walker. Editora Cultrix.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/I_Ching