Redes sociais e movimentos populares em 2013.

A interdisciplinaridade mostra a conexão das novas tecnologias como as redes sociais em função da sustentabilidade de movimentos populares atuais. Na Primavera Árabe , os líderes usaram as redes sociais e tiveram sucesso. Hoje, as multidões nas ruas são convocadas pelas redes na internet para exigir transparência ética política e qualidade de educação, saúde e transporte. Esse fenômeno transcende as práticas tradicionais de políticas e de liderança. Uma diversidade de posições sobre as novas tecnologias no jornalismo e os movimentos de protesto quando a imprensa ou as mídias tentaram desmoralizar mobilização popular. Outra questão relevante: o rosto multifacetado da juventude com a política nos surpreendeu porque se julga os jovens apáticos e despolitizados. O acesso de jovens e de mulheres às tecnologias e às universidades ou aos cursos técnicos faz a diferença nos movimentos de rua. Os recursos técnicos e de internet fortalecem a cidadania e a democracia ao ajudar a superar o clima de incerteza que atinge os brasileiros, os jovens e as famílias. Todos têm consciência das dificuldades de manter a qualidade de vida e da educação, o emprego se tornou cada vez mais difícil. O gigante acordou e as novas tecnologias são uma das condições de mobilidade social e política no início do século XXI!

Folha de São Paulo – folha.com.br

Título do artigo de jornal Páginas ou coluna

‘Contra tudo’ e por mudanças, milhares vão às ruas no país. 18 de junho de 2013, C1.

Ato em SP tem ataque à prefeitura, à mídia, saques a lojas e depredação.

Descrença de paulistano na política cresce, diz Datafolha. 19 de junho de 2013, C1.

19 de junho de 2013, C6.

Caia tarifa – Quem vai pagar?

Protestos de rua derrubam tarifas – após 13 dias... A tarifa abaixou, mas o povo não calou (cartaz). 20 de junho de 1013, C1.

20 de junho de 1013.

Protestos reúnem meio milhão, e violência se espalha pelo país – invadem Itamaraty, ataque à prefeitura do Rio...

Protestos violentos ganham força e se alastram pelo país. Manifestação no rio começa tranquila e acaba com violência. Globo desiste da grade e passa a cobri ‘diante de seus olhos’. Petistas são expulsos de ato pós-redução da tarifa em São Paulo.

Protestos levam Dilma a cancelar viagem ao Japão. Ato em campinas termina em confronto.

Cartazes na Avenida Paulista defendem ‘It’s revolution, baby’.Promotoria quer abrir dados sobre tarifas em SP. Serviço e compatível com tarifa, afirmam empresas de ônibus.Passe livre prega ‘expropriação’ do transporte coletivo. Protestômetro. Transporte deve motivar novas manifestações. 21 de junho de 2013, cotidiano.

21 de junho, C2.

21 de junho, C4.

21 de junho, C6.

Dilma promete ouvir ‘voz das ruas’ e coibir ‘arruaça

Principais acessos a aeroportos em SP são bloqueados

Congresso prepara agenda positiva para responder às manifestações: tiram da gaveta projetos para saúde, educação e transporte. 22 de junho de 2013, C1.

22 de junho de 2013, C1.

22 de junho de 2013, A16.

Para 66%, atos nas ruas devem continuar – pesquisa da Datafolha – na Av. Paulista. Após queda da tarifa, qualidade dos ônibus é colocada em xeque.

O que eles escreveram (16 cartazes) – Folha corrida. 23 de junho de 2013, C1.

23 de jun. de 2013, C10.

É abuso demais (contra as condições do metrô do Rio) 23 de junho – p. E8

# Olho da rua: Estética das manifestações – caldeirão de referências e símbolos 23 de junho - E1

Sem vergonha de protestar, Perfil Carla Santos, 33 anos, 23 de jun. - 6 cotidiano 2

Abre-se um temo de incertezas, diz sociólogo da Unicamp - Marcelo Ridenti, 23 de junho - A3

PM expulsa acampados perto da casa de Cabral,

Senado aprova desonerações no transporte para reduzir tarifas. 03 de julho de 2013, C3.

03 de julho de 2013, C5.

Nesse conjunto de propostas, o movimento popular exige líderes capazes de negociar com o poder e acompanhar o complexo processo de encaminhamento e concretização de leis e pessoas que assumam a causa popular. As câmaras legislativas têm um ritualismo demorado, burocratizante, centrado demais, nem sempre atendendo aos reclames e demandas das comunidades e camadas populares. Estão marcadas por interesses e fisiologismos históricos e culturais de agenciamentos estranhos ao imediatismo popular.

O Brasil tem que ser bom em educação e saúde, não só em futebol. Essas demandas diversas exigem uma gestão DEMOCRÁTICA, EFICIENTE, ÉTICA, direcionada à superação ou canalização ou negociação de conflitos pontuais e de longo prazo, canalizadora de estresse, ansiedade e compromisso de seus agentes, agenciadora de tarefas e funções para o bem-viver, percebendo o jogo de relações e interesses da comunidade e do poder local, aberto aos interesses e demandas coletivas. Nosso tempo exige uma maneira diferente de fazer política!

Sabe-se que o comodismo e as vantagens dos parlamentares constituem uma barreira psicossocial a que contraíram há muito tempo e não entendem o que o povo passa... Nem se sabe se “caiu a ficha” de que o povo se indignou, sobremaneira. Estão em uma redoma ou estufa de poder: acreditam que estão imunes aos “queixumes” populares e que o movimento esfriará...

Não se trata de “populismos danosos” (visão equivocada de Igor Gielow, diretor da sucursal de Brasília da Folha de São Paulo, 27 de junho de 2013, A14) nem apenas colocar em questão o marasmo político (visão acertada de Jaime Leitão, cronista de Jornal de Piracicaba, 26 de junho de 2013, A3) e os comodismos ou privilégios danosos dos políticos corruptos e uma visão equivocada dos eleitores que vendem votos ou votam em políticos de ficha suja. A sociedade reage contra a demagogia coletiva dos poderes; desejam-se mudanças radicais de formas ou processos de legislação como desburocratização das esferas de poder e superação de maneiras antigas de fazer político, com priorização de condições de vida mais dignas para o povo brasileiro em investimentos concretos e pontuais em projetos sociais urgentes e não apenas obras faraônicas e construção de estádios de futebol, que para isso há dinheiro e não há para pagar e valorizar os professores e profissionais da saúde que trabalham nos postos de saúde e atendem a população.

J B Pereira e João Bosco pesquisa vários jornais.
Enviado por J B Pereira em 10/12/2013
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