Pesquisas sobre cemitérios

Cemitério é o lugar onde se enterram os cadáveres, mas também pode ser sinônimo de depósito onde se enterram ou acumulam produtos, dejetos, detritos e resíduos.

As primeiras destinações da palavra cemitério foram feitas por cristãos para designar os terrenos usados para sepultura de mortos, antes estes lugares ficavam fora das cidades e longe das igrejas. Em muitos lugares sepultamentos seguem ritos e cerimonias de acordo com as religiões e fraternidades dos falecidos, alguns até trocam a imagem clássica de cemitérios com jazidos e monumentos de mármore por parques com árvores e flores, outros também diferenciam o jeito de organização dos túmulos, sendo colocados na posição vertical ao invés de horizontal.

Há muitos cemitérios famosos no mundo como o Père-Lachaise, em Paris, o Recoleta, em Buenos Aires, e o Hollywood ForeverCemitery, em Los Angeles, onde se encontram evidencias sobre a historia social e artística dessas regiões, sendo muito valorizados e conhecidos como “Museus a céu aberto”.

Após a Guerra da Secressão, nos Estados Unidos, imigraram cerca de 9.000 pessoas e originou-se a comunidade dos imigrantes, chamados de “Os Confederados”, muitos deles vieram para Santa Barbara D’Oeste e Americana. Os descendentes se reúnem no Cemitério do Campo todos os anos no segundo Domingo de cada trimestre do ano para um culto, discussão de assuntos e realizar um lanche.

O cemitério se localiza na zona rural, cercado por plantações de cana-de-açúcar, a dezesseis quilômetros de Americana e Santa Barbara D’Oeste.

O cemitério se tornou o centro espiritual da comunidade confederada, e hoje é testemunha da mais bem sucedida colonização sulista americana fundada após a Guerra da Secessão.

Hoje em dia também ocorre no cemitério uma festa que é realizada anualmente com comidas danças e músicas típicas, considerada uma festa típica da cidade de Santa Barbara D’Oeste e incluída no calendário de cultura do estado de São Paulo, visando a interação dos descendentes, seus familiares, amigos e arrecadamento de fundos para a preservação do cemitério e suas dependências.

http://tumulo-artistabrasileiro.blogspot.com.br/2012/10/joao-do-pulo-arte-tumular-219-cemiterio.html

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,AA1329173-5602,00.html

http://www.news365mundo.com/2012/11/familias-vivem-em-cemiterio-na-cidade.html

http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=8185

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_tumular

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cemit%C3%A9rio

http://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g2342871-d2372784-Reviews-American_Cemetery-Santa_Barbara_d_Oeste_State_of_Sao_Paulo.html

http://www.fighters.com.br/forum/topic/14207-historia-do-cemiterio-dos-americanos/

A reportagem do domingo espetacular (rede record)

http://noticias.r7.com/videos/familias-vivem-em-cemiterio-nas-filipinas-na-asia/idmedia/4dd9b8e0b51a3c018f441c23.html

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Cemitérios famosos

O túmulo de Chopin, no Cemitério do Père-Lachaise, em Paris.

Um dos mais famosos cemitérios do mundo é o Cemitério do Père-Lachaise, de Paris, assim chamado devido a um confessor jesuíta de Luís XIV que ali tinha residência. Vêem-se no Père-Lachaise, entre outros, os túmulos deAbelardo e Heloísa, Molière, Chopin, Musset, Balzac, Kardec e Comte. Em Inglaterra, destacam-se os cemitérios deKensal Green e Highgate (ambos em Londres). Na Itália são dignos de nota, pela sua beleza, os cemitérios deGênova e Milão.

No Brasil destaca-se o Cemitério da Consolação, fundado em 1858.

Na Europa existem diversos cemitérios medievais, que aos poucos, quando escavados, são uma preciosa fonte para a compreensão de certos hábitos alimentares, doenças e anatomia do homem medieval. A título exemplificativo, poderemos ver o Cemitério medieval das Barreiras, localizado em Fão, no concelho de Esposende, entre muitos outros. Contudo, os cemitérios medievais não podem ser confundidos com os cemitérios de concepção romântica (a larga maioria dos grandes cemitérios ainda em uso na Europa), pois aqueles não tinham geralmente muros, portão, ou sequer túmulos de grande dimensão.

Alguns outros cemitérios

Cemitério da Johanniskirche em Nuremberg,

Cemitério militar Norte Americano, em Alemanha.Colleville- sur-Mer, Normandia,França. Onde estão enterrados soldados da Segunda Guerra Mundial.

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O culto dos mortos

A própria palavra desperta o medo no coração das pessoas. Normalmente a morte é considerada tão incompreensível quanto inevitável. As pessoas mal conseguem falar a respeito, perscrutar além da palavra em si e se permitir contemplar suas verdadeiras implicações. Esta é uma reação compreensível, pelo fato de que tantas pessoas pensam sobre a vida como nada mais que um estado no qual o corpo humano está biologicamente ativo.

Mas é hora de nos perguntarmos:

• O que acontece após a morte, se é que acontece?

• O que a morte realmente significa?

• Quais são as ideias sobre a morte de diferentes religiões?

A morte pode ser considerada um dos maiores enigmas, entender a morte significa realmente entender a vida.

Visão da morte em diferentes religiões

De maneira geral, cristãos, islâmicos e judeus acreditam que após a morte há a ressurreição. Já os espíritas creem na reencarnação: o espírito retorna à vida material através de um novo corpo humano para continuar o processo de evolução. Algumas doutrinas acreditam que as pessoas podem renascer no corpo de algum animal ou vegetal. Em algumas religiões orientais, o conceito de reencarnação ganha outro sentido: é a continuação de um processo de purificação. Nas diversas religiões, o homem encara a morte como uma passagem ou viagem de um mundo para outro.

• Doutrina niilista

Sendo a matéria à única fonte do ser, a morte é considerada o fim de tudo.

• Doutrina panteísta

O Espírito, ao encarnar, é extraído do todo universal. Individualiza-se em cada ser durante a vida e volta, com a morte, à massa comum.

• Dogmatismo Religioso

A alma, independente da matéria, sobrevive e conserva a individualidade após a morte. Os que morreram em 'pecado' irão para o fogo eterno; os justos, para o céu, gozar as delícias do paraíso.

• Budismo

O Budismo prega o renascimento ou reencarnação. Após a morte, o espírito volta em outros corpos, subindo ou descendo na escala dos seres vivos (homens ou animais), de acordo com a sua própria conduta. O ciclo de mortes e renascimentos permanece até que o espírito liberte-se do carma (ações que deixam marcas e que estabelece uma lei de causas e efeitos). A depender do seu carma, a pessoa pode renascer em seis mundos distintos: reinos celestiais, reinos humanos, reinos animais, espíritos guerreiros, espíritos insaciáveis e reinos infernais. Estes determinam a Roda de Samsara, ou seja, o transmigrar incessante de um mundo a outro, ora feliz e angelical, ora sofrendo terríveis torturas, brigando e reclamando. Em qualquer um destes estágios as pessoas estão sujeitas a transformações.

De acordo com o Livro Tibetano da Morte, existem 49 etapas, ou 49 dias, após a morte.

• Hinduísmo

A visão hindu de vida após a morte é centrada na ideia de reencarnação.

Para os hinduístas, a alma se liga a este mundo por meio de pensamentos, palavras e atitudes. Quando o corpo morre ocorre a transmigração. A alma passa para o corpo de outra pessoa ou para um animal, a depender das nossas ações, pois a toda ação corresponde uma reação - Lei do Carma.

• Judaísmo

O judaísmo crê na sobrevivência da alma, mas não oferece um retrato claro da vida após a morte, e nem mesmo se existe de fato.

• Islamismo (Religião Muçulmana)

Para o islamismo, Alá (Deus) criou o mundo e trará de volta a vida todos os mortos no último dia. As pessoas serão julgadas e uma nova vida começará depois da avaliação divina. Esta vida seria então uma preparação para outra existência, seja no céu ou no inferno.

• Espiritismo

Defende a continuação da vida após a morte num novo plano espiritual ou pela reencarnação em outro corpo. Aqueles que praticam o bem evoluem mais rapidamente. Os que praticam o mal recebem novas oportunidades de melhoria através das inúmeras encarnações. Creem na eternidade da alma e na existência de Deus, mas não como criador de pessoas boas ou más. Deus criou os espíritos simples e ignorantes, sem discernimento do bem e do mal. Quem constrói o céu e o inferno é o próprio homem.

• Igreja evangélica

Como no catolicismo, os evangélicos acreditam no julgamento, na condenação (céu ou inferno) e na eternidade da alma. A diferença é que o morto faz uma grande viagem e a ressurreição só acontecerá quando Jesus voltar à Terra, na chamada 'Ressurreição dos Justos', ou, então, aqueles que forem condenados terão uma nova chance de ressurreição no 'Julgamento Final'. Os que morrerem sem Cristo como seu Deus também receberá um corpo especial para passar a eternidade no lago de fogo e enxofre.

• Igreja Adventista do Sétimo Dia

Na Igreja Adventista do Sétimo Dia, os mortos dormem profundamente até o momento da ressurreição. Quem cumpriu seu papel na Terra recebe a graça da vida eterna, do contrário desaparece.

• Igreja Batista

Creem na morte física (separação da alma do corpo físico) e na morte espiritual (separação da pessoa de Deus). Os que, após a morte física, acreditam ou passam a confiar em Jesus Cristo, vão para o Paraíso onde terão uma vida de paz e felicidade. Com a morte espiritual, a alma vai para o Inferno para uma vida de angústia, sofrimento, dor e tormentos.

• Catolicismo

A vida depois da morte está inserida na crença de um Céu, de um Inferno e de um Purgatório. Dependendo de seus atos, a alma se dirige para cada um desses lugares.

Purgatório

Até meados do século 12, para muitos cristãos, o céu e o inferno eram os únicos destinos da alma após a morte. As pessoas boas, que haviam levado uma vida modesta e santa, subiam aos céus. Os maus e pecadores estavam condenados ao inferno e sujeitos a todas as penas ali presentes, como a fome e a dor descritas no Apocalipse bíblico.

As pessoas iam mais à Igreja, pois temiam este fim; para isso, tentavam seguir à risca o que os padres pregavam. Daí nascia a dúvida, e aqueles que não eram nem totalmente bons nem completamente maus? Neste momento, nasceu a ideia de salvação que havia começado a ser desenhada algum tempo antes, no século IV, pelo teólogo Aurélio Agostinho que mais tarde tornou-se conhecido como Santo Agostinho.

Os que estavam mais vulneráveis para a maldade tinham como fim o inferno, no entanto teriam a chance, por meio das orações realizadas pelos vivos, de amenizar seu sofrimento. Já as pessoas que não haviam sido totalmente boas passariam por uma purgação para, possivelmente, alcançar o paraíso. Naquele tempo, o purgatório não era um lugar, mas uma ideologia de salvação. A imagem dele como um "além" intermediário só se originou na cristandade entre 1150 e 1250. Muito antes de os cristãos criarem o purgatório, outras religiões já tinham a crença em um lugar intermediário, onde os que cometeram pecados leves poderiam se redimir de seus erros.

As pessoas justas seriam conduzidas a um mundo de luz, já os maus sofreriam punição no inferno. E os que levaram uma vida intermediária passariam por um período de trevas, seriam comidos pelos deuses e iniciariam um ciclo de renascimentos de perfeição até atingirem o paraíso.

Já para a religião judaica antiga, havia uma categoria composta por homens nem bons nem maus. Eles sofreriam um castigo temporário após a morte, para alcançarem o Jardim do Éden.

Grupo: 3ºB: Anderson - Jefferson -Jasimo - Samuel

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A arte dos túmulos - Santa Bárbara d’Oeste 2013

Sumário

1.Locais de enterros. 4

2. Tipos de túmulos da região. 6

3. Túmulos dos cemitérios das regiões 6

4.Ritos funerários pelo mundo 8

5.Referencias Bibliográficas 10

1. Locais de enterros.

- Um túmulo é o lugar onde as pessoas são colocadas quando morrem. Os túmulos variam de tamanho e forma e podem servir como uma homenagem póstuma para que a pessoa que se foi possa ser sempre lembrada. Túmulos de personalidades muitas vezes servem como locais de peregrinação para fãs ou curiosos.

- Uma tumba é uma pequena construção (ou "câmara") para os restos dos mortos, com paredes, um teto e (se não for usado por mais de um cadáver) uma porta. Pode ser parcialmente ou inteiramente no subsolo (exceto por sua entrada) em um cemitério, ou pode ser dentro da propriedade de uma igreja ou em sua cripta. Tumbas únicas podem ser permanentemente vedadas; aquelas para famílias (ou outros grupos) têm portas de acesso para quando for necessário.

- Sepultura é geralmente como é chamado o local onde os mortos são depositados ou enterrados. A palavra deriva do latim sepultra, que significa enterrar os mortos. Jazigo é a mesma coisa que sepultura.

• Diferentes forma de enterros:

-Torres do Silêncio: Zoroastrianos acreditam que o corpo é impuro e não deve poluir a terra depois de morto. Por isso, nada de sepultamento ou cremação. Em vez disso, os falecidos são levados a uma “torre do silêncio”, geralmente localizada em um planalto elevado, e são expostos a animais e elementos. Quando os ossos secam no sol, eles são recolhidos e dissolvidos em

cal.

- Enterros em Arvores

Tribos indígenas do mundo inteiro descobriram que a melhor forma de “sepultar” os mortos é colocá-los em cima, não embaixo. Em alguns locais da Austrália, do sudoeste americano e da Sibéria, por exemplo, as tribos praticam enterros em árvores, envolvendo o corpo em uma mortalha ou um pano e pendurando-o para se decompor

- Enterros em cavernas

Antes de começar a enterrar seus mortos no solo, há cerca de 100.000 anos, os Neandertais deixavam os falecidos no interior das cavernas da Europa e do Oriente Médio. Arqueólogos argumentam que para os Neandertais, as cavernas escuras e misteriosas pareciam um bom lugar para passar para outro mundo.

• Os cemitérios mais famosos do mundo

- Père Lachaise - Paris, França

É o maior cemitério de Paris, esse cemitério foi planejado pelo arquiteto neoclássico Alexandre Théodore Brongniart em 1803 e, desde a sua abertura, o cemitério conheceu cinco ampliações: em 1824, 1829, 1832, 1842 e 1850, passando de 17 hectares a 43 hectares.

- Cemitério Nacional de Arlington - Arlington, EUA

É o mais conhecido e tradicional cemitério militar dos E.U.A , fundado no antigo terreno de Arlington House. Em seus 624 acres, estão enterradas mais de 300 mil pessoas, veteranos de cada uma das guerras travadas pelo país, desde a revolução americana até a atual Guerra do Iraque. Os corpos dos mortos antes da Guerra da Secessão foram para lá levados após 1900.

- La Recoleta - Buenos Aires, Argentina: É uma famosa necrópole localizada no bairro homônimo na cidade de Buenos Aires (Argentina). Os jardins que rodeiam o cemitério constituem uma área de lazer muito popular entre os portenhos, ademais, o bairro da Recoleta é um dos mais nobres da capital argentina.

- Hollywood Forever - Hollywood, EUA

É o cemitério das celebridades, localizado no número 6000 da Santa Monica Boulevard, em Hollywood, Los Angeles, Califórnia. Ao fundo do cemitério, mais ao norte, está localizado os Estúdios da Paramount e também da RKO Pictures. O "Beth Olam Cemetery", na seção do sudoeste, é um cemitério exclusivamente dedicado aos judeus.

2. Tipos de túmulos da região.

- Tumulo simples: é o mais comum, onde não há o acabamento com mármore.

- Tumulo Capela: possui o formato de uma capela (casinha), onde geralmente, tem espaço para quatro ou seis gavetas.

- Tumulo com uma gaveta: é o tumulo individual, geralmente é finalizado com mármore.

- Tumulo com duas gavetas: é mais utilizado para casais.

3. Túmulos dos cemitérios das regiões

- Cemitério Campo da Ressurreição

- Cemitério Cabriúva

4.Ritos funerários pelo mundo

Nascidos com a história do homem, o culto devido ao morto é uma constante em todas as civilizações e religiões. No Egito, por exemplo, as múmias e sepulturas são a principal forma de compreender sua cultura, já na Grécia e em Roma, enterrar os mortos era um dever acima da lei dos homens, na América Latina foi deixado pelos povos pré-colombianos o costume de celebração dos mortos, que era também uma celebração de vida.

Nos países mais desenvolvidos a nova geração opta, cada vez mais, por práticas personalizadas e festivas. Nos Estados Unidos, o envio de cinzas para além da atmosfera está conseguindo cada vez mais adeptos, porém não está a alcance das famílias mais modestas.

A maioria das nações opta pelo enterro, porém outra prática comum é a cremação, que existe em cerca de 80% dos funerais na Suíça, dos quais 20% dos casos, as famílias lançam as cinzas na natureza, porém existem diversas outras possibilidades, que seria deixar as cinzas em uma casa de férias, enterrar a urna em uma floresta ou até mesmo transformar as cinzas em diamante. Outros países que adotam a cremação são a França, com 20% dos funerais, seguida da Espanha e da Itália, com 12% e 6%, respectivamente.

Na África, a tradição continua sendo enterrar os mortos com pertences e objetos que jugam necessários na outra vida, a novidade agora é que lá eles fabricam caixões em formato do que pensam ter sido os gostos do defunto, pode ser em formato de um avião, ou até uma garrafa de cerveja.

No Japão, a tradição é cremar os mortos e depois a família recolher os fragmentos de ossos com grandes hashis e depois depositá-los em uma urna. Porém, após o terremoto que por lá passou, eles passaram a enterrar seus mortos em locais coletivos, pois o país ainda não se recuperou dos danos causados pelo desastre ambiental, e poupa combustível, que é necessário para a cremação. O governo diz que esses corpos vão ser cremados em até dois anos.

Na Índia, segundo a tradição, o defunto deve ser cremado nas margens do rio Ganges, que é um local sagrado segundo a religião hinduísta, as famílias que não tem condições para cremar o corpo, acabam simplesmente o jogando no rio. Muitos idosos vão para esse rio para morrer, e muitas mães afogam seus filhos recém-nascidos nas suas águas como oferenda aos deuses.

Pouco conhecidas, mas usadas pelos seguidores da religião Zoroasto ou Zaratuza, são as Torres do Silêncio. Eles não enterram nem cremam seus corpos, pois segundo a religião, a terra e o fogo são elementos sagrados, e dessa forma o estariam contaminando. Os corpos são depositados em grandes construções para serem consumidos pelos abutres, além de ficar mais perto de Aúra-Masdo, que é o deus do bem na religião, no céu.

Percebe-se que cada nação, país, cultura ou religião, possui seus ritos de acordos com as tradições, que geralmente são passadas de geração para geração, ou da forma que melhor lhes convém, devido a questão econômica e de espaço, ou da forma que se acredita que trará uma melhor pós vida ao morto, ou das formas mais inusitadas.

5.Referencias Bibliográficas

Acesso em 09/04/2013 ás 12h32min

http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/cemiterios-famosos/

Acesso em 09/04/2013 ás 14h12min

http://www.venturinipias.com.br/tumulos-e-jazigos

Acesso em 09/04/2013 ás 15h57min

http://www.saopauloantiga.com.br/12-tumulos-curiosos-consolacao/

Acesso em 10/04/2013 ás 13h53min

http://www.saopauloantiga.com.br/12-tumulos-curiosos-consolacao/

Acesso em 10/04/2013 ás 16h45min

http://www.sempretops.com/diversos/tumulos-de-marmore-fotos-e-modelos/

Acesso em 11/04/2013 ás 16h30min

http://www.primaveras.com.br/blog/index.php/os-ritos-funerarios-e-suas-singularidades

Acesso em 11/04/2013 ás 16h55min

http://www.mundofunerario.com.br/noticias/sua-palco-de-novos-rituais-funerrios/

Acesso em 10/04/2013 às 18h30min

http://hypescience.com/10-maneiras-estranhas-de-dizer-adeus-aos-mortos/

Acesso em 10/04/2013 às 18h46min

http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%BAmulo

Acesso em 10/04/2013 às 22h26min

http://www.swissinfo.ch/por/sociedade/Suica_e_palco_de_novos_rituais_funerarios.html?cid=33127440

Acesso em 10/04/2013 às 22h41min

http://kowabanga.com/blog/os-diferentes-ritos-funerarios/

Acesso em 10/04/2013 às 22h58min

http://madeinjapan.uol.com.br/2011/03/29/crise-no-japao-atinge-rituais-funerarios/

Acesso em 10/04/2013 às 23h16min

http://www.apagina.pt/?aba=7&cat=169&doc=12458&mid=2

Andria - Gabriela - Isabela - Patrícia - Rafaela - Vinicius

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A MORTE

VISTA AO REDOR DO MUNDO - Santa Bárbara d’Oeste -2013

Sumário

Introdução 2

I. Antigo Egito 3

II. Grécia Antiga 4

III. Povo Judeu 5

IV. Costa do Marfim 7

V. Povo Guarani 8

VI. México 10

Conclusão 12

Referências Bibliográficas 13

Introdução

O ser humano, desde épocas imemoriais, filosofa, sendo essa uma de suas mais importantes características, o que, aliás, lhe difere de outros animais. Se o homem filosofa, ele cai em uma pergunta inevitável: Para onde iremos?

E é apresentando como várias culturas encaravam esse fenômeno tão transcendental, que se poderá entender um pouco da mente e alma humana, e de um dos temas favoritos dos escritores de todos os tempos: a morte.

I. Antigo Egito

Os egípcios eram muito crentes com a vida além-túmulo e se preocupavam com ela. Por isso, embalsamavam os cadáveres. O que hoje chamamos alma, corpo e espírito era para os antigos egípcios o ba (personalidade), o ka (corpo duplo) e o akh. E para a alma e Espírito ''existirem'' na outra vida, era necessário que o ka estivesse preservado.

Em geral, os investigadores modernos centram seus estudos em três obras principais, o Livro das Pirâmides, o Livro dos Sarcófagos e o Livro dos Mortos.

Pela crença egípcia, após morrer, o espírito da pessoa iria para a Sala das Duas Verdades, o local do ''julgamento final''. Nessa sala, estaria o deus Osíris junto com outros Deuses e 42 juízes. Ao chegar nessa sala, o Deus Anupu (Anubis, o deus chacal) colocava o coração do morto numa balança. Num prato ficava o coração. No outro ficava a Pluma da Deusa Maat, que representava a justiça. Enquanto isso, o morto fazia sua declaração ''Nunca maltratei meus parentes, nunca matei e etc... ''. Logo, o espírito se dirigia ao coração e pedia que esse não o contradissesse. Obter a recompensa no outro mundo era uma verdadeira provação, exigindo um coração livre de pecados e a capacidade de recitar encantamentos, senhas e fórmulas do Livro dos Mortos.

No Salão das Duas Verdades, o coração era pesado contra uma pena Shu de verdade e justiça. Se o coração fosse mais leve que a pena, a alma poderia continuar, mas, se fosse mais pesada, era devorada pelo demônio Ammit. As declarações de inocência eram sempre referentes a pecados cometidos contra o homem. Nunca contra os Deuses.

Os egípcios acreditavam que ser mumificado era a única forma de garantir a passagem para o outro mundo. Somente se o corpo fosse devidamente embalsamado e sepultado numa mastaba, poderia viver novamente nos Campos de Yalu e acompanhar o Sol em sua jornada diária. Devido aos perigos e aventuras apresentados pela ultravida, o Livro dos Mortos era colocado na tumba, juntamente com o corpo. Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.

• Processo de mumificação:

Em primeiro lugar, cérebro, intestinos e outros órgãos vitais eram retirados. Nessas cavidades, colocavam-se resinas aromáticas e perfumes. Depois, os cortes eram fechados. Mergulhava-se então o cadáver num tanque com nitrato de potássio (salitre) para que a umidade do corpo fosse absorvida. Ele permanecia ali por setenta dias. Após esse período, o corpo era lavado e enrolado numa bandagem de algodão, com centenas de metros, embebida em betume, uma substância pastosa. Só aí o morto ia para a tumba. Esse processo conservava o cadáver praticamente intacto por séculos. Os túmulos eram marcados por hieróglifos.

II. Grécia Antiga

A religião grega possuía ritos, crenças e explicações para tudo, inclusive para a morte. Eles acreditavam que seus mortos, iam para os domínios de Hades, um dos Três Grandes Deuses do Olimpo. Os que não tinham uma morte muito grave eram levados por Hipnos (deus do sono) e Tanatos (deus da morte) até a entrada do inferno.

Porém quando a morte era grave, quem os buscava eram as deusas Queres, por serem associadas a mortes graves, em alguns relatos, o deus Hermes também é citado como um dos guias até o inferno.

No inferno, todas as almas faziam um caminho até o rio Aqueronte, que é um dos cinco rios que cruzam o mundo inferior. E era visto como a fronteira, entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos. E para chegar até Hades, era necessário atravessa-lo e a única maneira era pelo barqueiro Caronte, em algumas literaturas é citado com filho de Nyx (deusa da noite). Para essa travessia, uma quantia era paga, com uma ou duas moedas (dai, surgiu o costume de colocarem-se duas moedas geralmente de ouro sobre os olhos dos mortos), aquele que não pagassem, não poderiam atravessar sendo condenados a serem fantasmas.

Ao atravessar o rio, e pisar em terra, as almas ficavam diante de um portão, sempre retratado como enferrujado, antigo e de aparência retorcida, conhecido como os Portões do Inferno, que era vigiado pelo cão de guarda do Inferno, Cérbero. Sua função era impedir que os mortos fugissem do inferno, o que não significa que ele permitia que qualquer um entrasse.

Ao passar pelo portão, as almas chegavam a uma região denominada como Érebo, onde os mortos eram chamados de sombras. Ao ser atravessada essa região, as almas guiadas por demônios, ou Queras, ou Erínias (deusas da tortura/vingança/rancor/castigo) são levadas a três juízes, que são Minos, Radamanto, irmão de Minos, e Éaco, todos foram mortais. As almas eram sentenciadas a três locais:

Érebo: onde simplesmente vagavam;

Tártaro: onde eram enviadas as cruéis, grandes pecadoras ou que afrontaram os deuses;

Campos Elíseos: Almas boas eram enviadas para o local de paz e felicidade.

Em resumo, os gregos viam a morte, como um local onde se pagava eternamente o que foi feito em vida, bom ou mal, e também o meio-termo. Todos que atravessavam o rio tinham seu julgamento e sua sentença decretada.

III. Povo Judeu

Da mesma forma que existe um modo de vida judaico, existem, também, rituais a serem seguidos por ocasião da morte. Quando morre um judeu, os familiares devem providenciar seu enterro rapidamente.

De acordo com as leis mosaicas, o corpo deve ser sepultado logo que for possível, de preferência no mesmo dia da morte e, também, enquanto houver luz natural: “Seu cadáver não poderá permanecer ali durante a noite, mas tu o sepultarás no mesmo dia” (Deuteronômio 21:23). Enquanto o morto permanecer insepulto, a sua alma não ficará em repouso. Ela só descansará quando o corpo for enterrado.

Segundo a religião judaica, preparar o morto para o sepultamento é um cerimonial de grande relevância, porque o corpo aloja a alma e, por essa razão, deve ser mantido muito limpo. O cemitério, por sua vez, é denominado Beit Haolam, que significa, na língua hebraica, Casa do Mundo ou Casa da Eternidade.

Com o advento da morte, a alma, que até então estava abrigada no corpo, inicia uma dolorosa separação do mesmo. Tal processo se dá conforme vai ocorrendo a decomposição. Quando o corpo é sepultado na terra, ele se desintegra lentamente, o que é confortante para a alma. Corpo e alma são entidades que permanecem interligadas após a morte, e o processo de desligamento não é imediato. A alma continua em contato com o corpo, mesmo depois do enterro, e ainda compartilha de todas as suas sensações. A decomposição, portanto, é um processo fundamental e benéfico para a alma. Por isso, os preceitos mosaicos proíbem a cremação já que esta implica na súbita separação artificial entre corpo e alma.

Além disso, a religião judaica ressalta que um único osso, localizado na parte posterior do pescoço, jamais se decompõe. E é a partir desse osso - denominado osso luz - que o corpo será reconstruído na futura Era Messiânica, quando todos os mortos serão ressuscitados. Em razão disso, a cremação do corpo não é aceita; já que a ressurreição é uma crença fundamental do judaísmo.

Depois de se cobrir o corpo, ninguém mais pode vê-lo: nem mesmo os próprios filhos, parentes ou amigos. Não é permitido observar a sua desintegração. Olhar o cadáver é uma violação ao princípio de kevod ha'met (o respeito aos mortos), representando um desrespeito à pessoa que viveu, e significa limitar a morte, apenas, aos aspectos físicos. Espera-se que todos conservem, na memória, a imagem da pessoa em vida, sendo isto um passo para que o falecido possa alcançar a dimensão espiritual.

Todos os enterros judeus são sempre idênticos. O caixão é feito com um tipo de madeira simples, o mínimo dispendioso possível (em geral, tábuas de pinho, que se deterioram facilmente), forrado com um tecido preto e, na parte superior, é colocada a Estrela de Davi com as iniciais do morto.

Nenhum outro adereço, como coroa de flores, velas ou caixões suntuosos, é permitido. Segundo o judaísmo, as pessoas vêm do pó e voltam ao pó. Toda e qualquer ostentação nos funerais é interditada. Como ninguém nasce com adornos, também não pode ser sepultado com eles: precisa partir com a maior simplicidade possível: Portanto, se, em vida, aquela pessoa era rica, na morte, receberá o mesmo tratamento que a pobre. Dessa maneira, pelo menos na morte, ricos e pobres se igualam.

IV. Costa do Marfim

Em algumas culturas africanas a forma de ver a morte é peculiar. Morrer com idade avançada junto de um funeral bem elaborado, com o intuito de festejar, é sinal de boa morte.

Quando um membro da tribo morre, quem deve dar a ordem ao tocador de tambor para que convoque toda a população é o chefe da aldeia. Essa convocação é feita em praça pública abaixo de uma árvore; local que todas as notícias relevantes são anunciadas. A família do morto não pode manifestar seus sentimentos antes desse processo.

O som do "tambor-falante" (realmente existe uma linguagem codificada no som do tambor, que é ritmado com sons alternados) é entendido à distância e cada aldeão deixa imediatamente seus afazeres, mesmo estando na roça, para participar do anúncio da partida de um dos seus, para a "aldeia dos antepassados". Somente depois que a notícia é dada, todos os presentes, do menor ao maior, para manifestar seus sentimentos de pesar, terão que chorar um pouco, nem que sejam "lágrimas de crocodilo". Em seguida, um ancião consola a todos e juntos vão para a casa do falecido.

Os anciãos tomam as decisões mais urgentes para o bom andamento do funeral, como por exemplo, quem vai levar o cadáver, quem vai cavar a cova fúnebre e qual religião o falecido praticava para que sua crença não seja desrespeitada.

Depois de lavado o corpo do defunto, ele é exposto para a visitação dos aldeões. Não existe uma regra única para a exposição do cadáver - isso depende do status social do falecido ou do que ele mais gostava em vida. Se ele era um chefe, será revestido de toda a sua indumentária tradicional e contará com a presença de suas serventes, que passarão o tempo todo espantando as moscas e insetos que se aventurarem a pousar sobre o corpo.

No caso de uma moça bonita, depois de bem vestida e ornamentada com bijuterias, será exposta sentada numa cadeira, com as costas apoiadas na parede, os olhos abertos e as mãos apoiadas sobre os joelhos. Dessa forma, os visitadores poderão contemplar ainda a sua beleza.

Antes do momento do enterro, muitas pessoas trazem uma peça de pano, às vezes de qualidade, para oferecer ao defunto, que será embrulhado nele. Serão estes panos, conforme a crença, que ele apresentará aos seus antepassados que estão em outra vida, dizendo-lhes: "Veja o que meus parentes e amigos me ofereceram; eles foram generosos para comigo". Desta forma, os antepassados continuarão a abençoar e proteger aquela aldeia e todos os seus habitantes.

As pessoas oferecem também animais domésticos (galo, cabrito, carneiro), para serem sacrificados em sua honra ou servidos como alimento para os visitantes. Nada daquilo que foi doado poderá ser guardado, tudo deve ser oferecido em sacrifício ou utilizado nos dias que sucederão a cerimônia fúnebre. A duração da cerimônia é de três dias para as mulheres e de quatro dias para os homens. Devido ao intenso calor que reina no solo africano, o sepultamento é feito num espaço de 24 horas.

V. Povo Guarani

Existem diversas culturas indígenas no Brasil. Várias delas são semelhantes, como a dos povos de língua jê ou a dos povos de língua tupi-guarani, com sua visão de vida e morte.

O Guarani tem três atitudes perante a morte: um grande medo dos falecidos, uma conformidade diante da morte e um profundo desejo de chegar à “Terra sem Males”. O medo da morte se mistura com o desejo de alcançá-la, pode parecer contraditório, mas é apenas aparente. O medo que se tem, não é da morte, mas da alma que saiu do corpo do falecido, a anguêry.

Segundo o Guarani, temos três almas: a nhe’em, a alma boa, que vai para o Além quando a pessoa morre; a anguêry, a alma animal, que fica na terra assombrando os vivos por um tempo e a avyu-kuê, a sombra, uma cópia imperfeita da pessoa, permanecendo nos ares e não incomodando ninguém. A doença é a ausência temporária da alma boa. A morte é a saída definitiva dessa alma. O sonho é à saída da alma boa para esse outro mundo.

Por isso, os sonhos têm tanta credibilidade, pois são como a mensagem que a alma recebeu dos outros espíritos. Após a morte, a alma boa sai do corpo imediatamente, enquanto a alma animal fica vagando próximo ao cemitério por longo tempo, podendo causar mal às pessoas. Por isso, os cemitérios e as antigas aldeias, onde há pessoas enterradas, devem ser evitados, pois são locais onde esses espíritos estão presentes. O lugar onde ocorreu uma morte súbita ou violenta é temido, porque a alma boa do falecido fica vagando por ali, pois não teve tempo para se preparar para sair do corpo.

Logo depois da morte, ouvem-se gemidos ou barulhos estranhos na aldeia e a explicação dada é que o falecido está visitando, pela última vez, os lugares onde viveu. Quando há choro ou gritos, as pessoas vão ao cemitério, onde acendem uma vela ou fazem uma pequena fogueira, pois acreditam que a alma do falecido está passando necessidades. Na cultura brasileira, o sonho com alguma pessoa falecida é o sinal de que ela está precisando de oração ou de uma vela para iluminá-la.

Antigamente, tanto os Guarani como os Tupi, enterravam o falecido dentro da casa, que era abandonada em seguida. Por influência dos jesuítas, passaram a construir cemitérios, hoje localizados bem distantes das aldeias, justamente pelo medo dos anguêry. O corpo fica com os pés voltados ao nascente, para que encontre, com maior facilidade, o caminho da “Terra sem Males”, que fica nessa direção, depois do oceano. Sobre o túmulo, são colocados os pertences e os instrumentos religiosos do falecido, como o maracá (chocalho).

Geralmente a "Terra sem Males" é alcançada depois da morte. A ideia de paraíso é muitas vezes associada à ideia de destruição do mundo, um dos elementos básicos da religião guarani.

VI. México

Para os mexicanos a morte é encarada com naturalidade. Nos velórios há sim a tristeza por ter perdido o familiar ou amigo, mas há também música de mariachis, comidas e bebidas (principalmente tequila). Caveiras, conhecidas como catrinas, enfeitam as casas das pessoas e aliviam a dor na hora da morte.

Para os antigos mexicanos a morte não tinha as mesmas conotações da religião católica, na qual as ideias de inferno e paraíso servem para castigar ou premiar. Eles acreditavam que o destino que as almas iriam levar dependia do tipo de morte, havendo quatro possibilidades para seu final:

Tlalocan: Lugar do deus Tláloc. Ali seriam recebidos os que morriam afogados ou por qualquer outra razão que envolvesse água. Contava-se que havia muitas árvores e alimento abundante para a alegria de seus habitantes.

Omeyocan: Para quem morria em razão da vida, como mortos em guerras, escravos sacrificados e mulheres que morreram durante o parto. Governado por Huitzilopochtli, o deus da guerra.

Mictlán: Quem morresse de causas naturais tinha lugar reservado em Mictlán, o reino de Mictlanteculi e Mictlancihualt, senhor e senhora dos mortos. Contava-se que, quando o sol se punha na terra, nascia em Mictlán. Estava longe de ser um local de castigo, mas o caminho até lá era cheio de perigos. Rios profundos, altíssimas montanhas e animais selvagens aguardavam os viajantes. Para que pudessem vencer tantos obstáculos, as pessoas eram enterradas com facas de obsidiana, oferendas e comida e bebida para a viagem.

Chichihuacuauhco: Os mortos-crianças iam para Chichihualcuahtli, onde o leite para alimentar os pequenos escorria das árvores.

• Santa Morte

Para alguns a Santa Morte é o culto dos criminosos, mas para a maioria é uma figura religiosa como qualquer outra, que oferece proteção e ajuda para problemas difíceis em troca de oferendas e orações. É seguida até por católicos do país, o culto a figura está se espalhando por outros países na América Central e regiões dos Estados Unidos onde há muitos mexicanos.

Segundos os mexicanos qualquer tipo de pessoa crê na santa, de modo que pessoas boas usam para coisas boas e pessoas más para coisas más.

• Festa dos Mortos

A festa de origem indígena acontece de 31 de outubro até dia 2 de novembro. O Dia dos Mortos no México foi reconhecido em 2003 pela Unesco como Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade.

Segundo a crença, nesses dias é quando os mortos podem voltar a Terra para visitar suas famílias. Os mexicanos montam altares com fotos dos homenageados, enfeites, comidas, as coisas que o morto mais gostava e fazem vigílias de orações em suas casas e nos cemitérios e também saem fantasiados às ruas para festejar.

Conclusão

Devido a crenças diferentes, lugares diferentes, e imaginações diferentes, o culto da morte assumiu caráter diverso, sendo possível dizer, que é uma das maiores manifestações culturais humanas.

Exercendo fascínio e medo em todas as pessoas, a morte não só é tratado religiosamente, mas também literariamente, sendo uma temática atemporal, para poetas, cronistas e etc.

Referências Bibliográficas

O material utilizado está disponível em:

<http://www.basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&id=255&Itemid=184> Acesso em 08 abr. 2013.

<http://www.intervencoes.com.br/cultura-urbana-2/a-festa-dos-mortos-no-mexico/> Acesso em: 07 abr. 2013.

<http://www.khanelkhalili.com.br/curiosidades.htm> Acesso em 23 mar. 2013.

<http://www.noticias.r7.com/videos/guadalajara-2011-mexicanos-encaram-a-morte-de-forma-diferente/idmedia/4e4d9d5992bb547f3536c912.html> Acesso em: 07 abr. 2013.

<http://www.noticias.r7.com/videos/tradicao-mexicana-festeja-a-morte-entenda-/idmedia/4e98c8c2fc9bc2a2fd71aca8.html> Acesso em: 07 abr. 2013.

<http://www.pime.org.br/mundoemissao/culturaculmorte.htm> Acesso em: 07 abr. 2013.

<http://www.pime.org.br/mundoemissao/indigenasmorte.htm> Acesso em 09 abr. 2013.

<http://www.somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=5774> Acesso em: 07 abr. 2013.

<http://www.seguindopassoshistoria.blogspot.com.br/2013/01/vida-apos-morte-na-mitologia-grega.html?_sm_au_=iHVsZs6NSPPKKrPP> Acesso em 06 abr. 2013.

<http://www.viajeaqui.abril.com.br/materias/dia-dos-mortos-e-celebrado-com-festa-no-mexico> Acesso em: 07 abr. 2013.

<http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=AemEXbql-7g> Acesso em: 07 abr. 2013.

Adriana - Bianca - Diego - Lidiane - Maycon - Raquel

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ETEC PROF. DR. JOSÉ DAGNONI

Arte dos túmulos

Beatriz - Mayandra - Nayara

Os túmulos:

Os túmulos servem principalmente como uma forma de homenagear um ente querido e uma forma de se manter a imagem da pessoa, no Brasil é comum ter várias homenagens, além de se manter um local bem arrumado, florido e, muitas vezes, bem decorado, com muita sofisticação.

Cemitérios da região:

Nos municípios de Americana e Santa Bárbara d’Oeste existem cerca de seis cemitérios sendo eles:

Americana:

Cemitério Parque Gramado foi reformado recentemente, mas ainda possuindo problemas em sua infraestrutura. Este tem capacidade para quinze mil sepulturas tendo ainda disponíveis duas mil vagas, seus túmulos não possuem um design são mais rústicos e conservadores.

Imagem do cemitério do Parque Gramado antes de sua reforma.

Cemitério da saudade também reformado recentemente, sua estrutura apresenta falha em seu acabamento e em sua estrutura. Seus túmulos são mais elaborados feitos de mármore e mais “bonitos” dos que encontrados no parque do gramado.

Imagem do velório do cemitério da Saudade em Americana.

Santa Bárbara d’Oeste:

Cemitério Centralpossui arquitetura mais sofisticada por ser um cemitério “popular” pelas famílias de maior poder aquisitivo da cidade como a família Romi.

Cemitério Parque dos lírios não possui uma arquitetura e sim um trabalho de jardinagem, possui apenas lapides de identificação.

Imagem das lapides do cemitério do Parque dos lírios.

Cemitério do Campo mais conhecido como cemitério dos americanos, como é de se esperar possui as características de um cemitério americano de fato.

Imagem dos túmulos presentes no cemitério dos americanos.

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INTRODUÇÃO

O Cemitério do Campo ou Cemitério dos Americanos é um cemitério situado na zona rural do município de Santa Bárbara d'Oeste, no estado de São Paulo. É administrado pela Fraternidade de Descendência Americana, que promove periodicamente reuniões e eventos no local, que visam preservar as tradições e costumes dos imigrantes estadunidenses.

HISTORIA DO CEMITÉRIO DO CAMPO

O Cel. Asa Thompson Oliver comprou uma fazenda nas terras do município de Santa Bárbara até a mata que se estendia no local. Após sua chegada, sua esposa Beatrice Oliver falece exaurida pela viagem e pela guerra em 13 de julho de 1867. Seguindo um costume sulista o Cel. Oliver enterra sua esposa em suas terras, cercando o local para que os animais não pisoteassem o túmulo. Pouco tempo depois falecem suas duas filhas Inglianna e Mildredd Oliver vítimas da tuberculose, que são enterradas ao lado de sua mãe.

Na época em que os primeiros imigrantes estadunidenses chegaram ao Brasil (época do império), não havia separação entre Estado e igreja. Os cemitérios da época pertenciam à igreja católica, e não à municipalidade como hoje em dia. Então até a chegada dos americanos não havia duvida de quem poderia ou não ser sepultado nos cemitérios, pois todos eram católicos. Pouco tempo depois, morre o pequenino Henry Bankston perto de Santa Bárbara, e sua família queria enterrá-lo no pequeno cemitério da vila. Porém, não obtiveram permissão da igreja, pois a criança não era batizada. A notícia abalou muito a comunidade de imigrantes, que logo receberam notícias idênticas de outras colônias no estado. Sem opção, à medida que outros morriam, suas famílias pediram para que o Cel. Oliver permitisse que seus mortos fossem enterrados em suas terras, ao lado de sua família. O Cel. Oliver então destinou um hectare de suas terras para o sepultamento da comunidade confederada. Em 1873 o Cel. Oliver surpreendeu um escravo roubando batatas de sua roça, que o atacou e matou com a mesma enxada que cavava a terra. Revoltados, três jovens confederados, Napoleon Mc Alpine, Robert Mac Fadden e Dick Crisp, que ainda traziam na memória crimes semelhantes ocorridos em sua terra natal, enforcaram o escravo e o deixou pendurado em uma árvore da própria fazenda de Oliver. Os três fariam, então, um pacto segundo o qual jamais se denunciariam. Os nomes só ficaram conhecidos muito tempo depois de suas mortes. Logo depois o Cel. Oliver foi sepultado ao lado dos seus.

Após a morte do Cel. Oliver, suas terras foram vendidas para a família Bookwalter, com a única condição de que o cemitério fosse preservado. Desde 1871 havia a intenção de se construir uma capela no cemitério. Porém só em 1878 este velho sonho da comunidade foi realizado com a inauguração do primeiro templo que atendia as três denominações protestantes: Presbiteriana, Batista e Metodista. O solo do Campo era instável e a capela teve que ser reconstruída inúmeras vezes. A primeira capela de tijolos foi construída em 1903. A construção atual data de 1962.

O acordo de se preservar o cemitério foi cumprido à risca por gerações da família Bookwalter, até que em 1954 foi fundada a Fraternidade de Descendência Americana (FDA), para qual foi doado o cemitério, que é mantido por doações dos sócios contribuintes. Até hoje os descendentes dos confederados são ali sepultados somando hoje quase 500 pessoas.

BIBLIOGRAFIA

http://fdasbo.org.br/site/ ................................................................. (acesso em 08 de Abril de 2013)

Referências bibliográficas:

<http://m.liberal.com.br/noticia/0EC0CF49BF1cmdeamericanaquerporfimafarradassepulturas//> Acesso em: 02abr.2013

<http://www.guiamais.com.br/busca/cemiterios-santa+barbara+d+oeste-sp> Acesso em: 02abr.2013

<http://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g2342871-d2372784-Reviews-American_Cemetery-Santa_Barbara_d_Oeste_State_of_Sao_Paulo.html> Acesso em: 02abr.2013

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Literatura Gótica

Alguns escritores do Romantismo se posicionaram contra os valores racionalistas e materialistas da sociedade burguesa, se identificaram com um ambiente satânico, misterioso, de morte, sonho e loucura, criaram então uma literatura fantasiosa. Trata-se da literatura de tradição gótica.

A literatura gótica inicia-se no século XVIII, na Inglaterra, com a obra O Castelo de Otranto (1764), de Horace Walpole. Costuma-se destacar, como algumas das principais características desse tipo de literatura, os cenários medievais (castelos, igrejas, florestas, ruínas), os personagens melodramáticos (donzelas, cavaleiros, vilões, os criados), os temas e símbolos recorrentes (segredos do passado, manuscritos escondidos, profecias, maldições).

Outras leituras possíveis da literatura gótica envolvem destacar nos romances o uso da psicologia do terror (o medo, a loucura, a devassidão sexual, a deformação do corpo), do imaginário sobrenatural (fantasmas, demônios, espectros, monstros), das reflexões sobre o Poder (colonialismo, o papel da mulher, sexualidade), da discussão política (monarquismo, republicanismo, as Revoluções, a industrialização), dos aspectos religiosos (catolicismo, protestantismo, a Inquisição, as Cruzadas), das concepções estéticas (neoclassicismo, romantismo, o Sublime) e filosóficas (a Natureza, Platão, Aristóteles, Rousseau), além de outras possíveis chaves interpretativas.

Literatura gótica no Brasil

Álvares de Azevedo introduziu na literatura brasileira elementos da tradição gótica, como a morte, o ambiente noturno, o amor, o vampirismo. Essa produção rompe com os valores da sociedade, pois apresenta um caráter marginal.

Literatura gótica na arte

Fotos consideradas como imagens do movimento gótico:

Além de fotos, o goticismo influenciou músicas e obras como, por exemplo:

Rock do diabo

O diabo usa capote

É roque, é toque, é folk

Diabo!

Foi ele mesmo quem me deu o toque

Enquanto Freud explica as coisas

O diabo fica dando os toques

Existem dois diabos

Só que um parou na pista

Um deles é o do toque

O outro é aquele do Exorcista

O diabo é pai do rock!

(Raul Seixas e Paulo Coelho)

Varios autores e pesquisas de alunos na internet
Enviado por J B Pereira em 23/11/2013
Reeditado em 24/11/2013
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