A origem da festa de Corpus Christi, de Liliane Borges; O milagre eucarístico de Lanciano, Itália.
A IGREJA CATÓLICA TEM TRÊS REFERÊNCIAS PARA SUA TEOLOGIA;
A BÍBLIA,
A TRADIÇÃO APOSTÓLICA (DESDE A PATRÍSTICA, A DIDAKÉ, o credo ou símbolo apostólico ou o credo niceno-constantinopolitano - anos 325 e 381 depois de Cristo, O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, O DIREITO CANÔNICO)
e os DOCUMENTOS PAPAIS ou encíclicas papais - escritas em latim - e DOCUMENTOS CONCILIARES ou dos concílios como Éfeso, Calcedônia, Vaticano I e o Vaticano II, agora com 50 anos. (NO BRASIL, há os documentos do CELAM, da CNBB).
A Igreja tem sua história (mesmo que seja paradoxal, do ponto de vista dos erros e do poder - ela é pecadora e terrena, mas é sustentada por Cristo - nesse sentido, é santa e tem a função de encaminhar-nos até a vinda definitiva de Cristo na Parusia - a segunda vinda de Cristo... outro mistério da Igreja católica.). Ele prometeu que estaria conosco até a conclusão da História da humanidade... Você, crê nisso?
Veja que houve homens sérios, santos e que deram sua vida pelo Reino de Deus (dentro e fora da Igreja) e pela Igreja (a Ata dos mártires em Roma durante a perseguição dos imperadores).
Esses homens é que puderam dar testemunho ético e místico do Evangelho, enquanto outros homens inescrupulosos e maus cristãos foram o contratestemunho.
O cristão que não vive Cristo é como um pé torto ou uma mesa cambeta cujo pé não está firme.
Cristo Jesus prometeu nunca abandonar a Igreja... Veja Mateus 16, 16: "Pedro, eu te darei as chaves do Reino; serás a pedra da Igreja - tudo que ligares na Terra será feito ao Céu: Tu és Pedro, sobre tua pedra edificarei a minha igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra a minha igreja."
Ora, se Jesus prometeu nunca haverá de nos trair ou ignorar sua promessa. Você crê nisso?
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Cristo prometeu estar conosco na Eucaristia: "Fazei isso em memoria de mim... Toda vez que estiveres fazendo isso, eu estarei com vocês...
Este é o meu corpo e meu sangue entregues e imolados a favor de vocês. Quem come minha carne e meu sangue, este habita em mim e eu nele. Pois, minha carne é verdadeira bebida e meu sangue é verdadeira bebida..."
A missa assim chamada pela igreja católica teve diferentes nomes na história da humanidade: ceia cristã, banquete do cordeiro de Deus, comunhão, partilha do Pão ou Corpo de Cristo, festa cristã, ágape, ceia eucarística, Celebração da comunhão.
Teologicamente, Santo Tomás fez uma defesa sobre a eucarística como a transubstanciação do pão em Corpo de Cristo, em que as aparências de pão e vinho (substâncias usadas no tempo de Cristo que ainda são usadas hoje como o pão ázimo ou sem fermento e o suco de uva sem álcool adicionado... segundo as orientações dos documentos da Igreja, o catecismo, o direito canônico.) são mantidas, mas a essência é modificada segundo a fé da Igreja e a palavra objetiva de Cristo - serem o corpo e sangue dele após a consagração pelo sacerdote.
Lutero refutou essa fé ou dogma, mas a Igreja confirmou em todos os tempos e concílios que a eucaristia é mistério de fé, não está conforme nossos caprichos, opiniões e conveniências.
Creio na santa Eucaristia e aumentai minha fé. Meu senhor e meu Deus, disse o apóstolo Tomé.
Jesus afirmou: "Se vocês não acreditam, vocês podem também ir embora..." (veja o evangelho de João 7, 67, sobre essa afirmação firme de Cristo:
VEJA EM http://st-takla.org/Bibles/Portuguese-Bible/02-Novo-Testamento/04-joao.html
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Capítulo 6, do Evangelho de São João: A FÉ EM JESUS EXIGE DECISÃO
60. Depois que ouviram essas coisas, muitos discípulos de Jesus disseram: "Esse modo de falar é duro demais. Quem pode continuar ouvindo isso?"
61. Jesus sabia que seus discípulos estavam criticando o que ele tinha dito. Então lhes perguntou: "Isso escandaliza vocês?
62. Imaginem então se vocês virem o Filho do Homem subir para o lugar onde estava antes!
63. O Espírito é que dá a vida, a carne não serve para nada. As palavras que eu disse a vocês são espírito e vida.
64. Mas entre vocês há alguns que não acreditam." Jesus sabia desde o começo quais eram aqueles que não acreditavam e quem seria o traidor.
65. E acrescentou: "É por isso que eu disse: 'Ninguém pode vir a mim, se isso não lhe é concedido pelo Pai.' "
66. A partir desse momento, muitos discípulos voltaram atrás, e não andavam mais com Jesus.
67. Então Jesus disse aos Doze: "Vocês também querem ir embora?"
68. Simão Pedro respondeu: "A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna.
69. Agora nós acreditamos e sabemos que tu és o Santo de Deus."
70. Jesus disse aos Doze: "Vocês não são os doze que eu escolhi? Apesar disso, um de vocês é um diabo."
71. Jesus estava falando de Judas, filho de Simão Iscariotes, porque Judas iria trair Jesus, apesar de ser um dos Doze apóstolos.
O EVANGELHO É TESTEMUNHO
24. Este é o discípulo que deu testemunho dessas coisas e que as escreveu. E nós sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.
25. Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que não caberiam no mundo os livros que seriam escritos.
Mas o Advogado, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ele ensinará a vocês todas as coisas e fará vocês lembrarem tudo o que eu lhes disse."
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Terça-feira, 09 de junho de 2009, 17h37
Na próxima quinta-feira, 11, a Igreja celebra a festa de Corpus Christi. Solenidade que teve início no século XIII, na pequena cidade italiana de Bolsena. A celebração do Corpo de Cristo acontece na primeira quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade.
Como surgiu e como se desenvolveu, você vai saber a partir de agora em reportagens especiais sobre o tema.
No ano de 1263, um padre da Boemia, Alemanha, que tinha dúvidas sobre a presença real de Jesus na Eucaristia, presenciou um milagre.
Durante uma viagem que fazia à Itália, celebrou a Missa no túmulo de Santa Cristina na cidade de Bolsena.
No momento da consagração, viu escorrer sangue da Hóstia Consagrada, banhando o corporal. O sacerdote impressionado, correu até a cidade de Orvieto, onde morava o Papa Urbano IV, que enviou a Bolsena um bispo para ter a certeza do ocorrido e levar até ele o tecido ensangüentado.
Não suportando a espera, o Pontífice foi ao encontro do Bispo para ver o corporal, e eles se encontraram na ponte do sol.
EM 11 DE AGOSTO DE 1264, O PAPA URBANO IV PROCLAMOU A BULA "TRANSITURUS", QUE INSTITUÍA PARA TODO O CRISTIANISMO A FESTA DE CORPUS CHRISTI.
Algumas semanas antes de pronunciar este importante ato, no dia 19 de julho, o Papa junto com alguns cardeais e uma multidão de fiéis fizeram uma solene procissão pelas ruas da cidade para levar o corporal manchado de sangue. Esta foi a primeira procissão de Corpus Christi.
Essa festa ganhou projeção somente 50 anos mais tarde com o Decreto do Papa Clemente V, mas, ainda nesta época, as procissões realizadas com o Santíssimo Sacramento, como fazemos hoje, não existiam. Elas vieram com o tempo; e nasceram da piedade popular. Mais do que a origem histórica, a Igreja alerta para o grande significado teológico desta festa, ressaltado a partir do Concilio Vaticano II.
Na reportagem de amanhã, o sentido da Adoração Eucarística e porque o pão e o vinho foram escolhidos por Cristo para ser seu Corpo e Sangue.
FONTE: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=273161
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segunda-feira, 20 de agosto de 2012
O milagre eucarístico de Lanciano segundo o cientista que comprovou sua autenticidade.
Lanciano: carne de Cristo em custódia de prata
Lanciano: carne de Cristo em custódia de prata
O doutor Edoardo Linoli afirma que portou em suas mãos um verdadeiro tecido cardíaco, ao analisar anos atrás as relíquias do milagre eucarístico de Lanciano (Itália), o mais antigo dos conhecidos.
O fato miraculoso se remonta ao século VIII.
Em Lanciano, na igreja dedicada a São Legonciano, um monge basiliano que celebrava a missa em rito latino começou a duvidar da presença real de Cristo sob as sagradas espécies após a consagração.
Nesse momento, o sacerdote viu como a sagrada hóstia se transformava em carne humana e o vinho em sangue, que posteriormente se coagulou.
Professor de Anatomia e Histologia Patológica, de Química e Microscopia Clínica, e ex-chefe do Laboratório de Anatomia Patológica no Hospital de Arezzo, o doutor Linoli foi o único que analisou as relíquias do milagre de Lanciano. Seus resultados suscitaram um grande interesse no mundo científico.
O Dr. Edoardo Linoli, autor das análises
Em novembro de 1970, por iniciativa do arcebispo de Lanciano, Dom Pacífico Perantoni, e do ministro provincial dos Conventuais de Abruzzo, contando com a autorização de Roma, os Franciscanos de Lanciano decidiram submeter a exame científico as relíquias.
Encomendou-se a tarefa ao professor Linoli, ajudado pelo professor Ruggero Bertelli, da Universidade de Siena.
Com a maior atenção, o professor Linoli extraiu partes das relíquias e submeteu a análise os restos de “carne e sangue milagrosos”.
Em 4 de março de 1971 a equipe apresentou os resultados.
Estes evidenciam que a carne e o sangue são com certeza de natureza humana. A carne é inequivocamente tecido cardíaco, e o sangue é verdadeiramente de homem pertencendo ao grupo AB.
Consultado pela agência Zenit, o professor Linoli explicou que, “no que diz respeito à carne, encontrei que a carne que tinha na minha mão provinha do endocárdio. Portanto não há dúvida alguma de que se trata de tecido cardíaco”.
Trabalho do Dr. Linoli publicado pelo diário vaticano "L'Osservatore Romano"
Trabalho do Dr. Linoli
publicado pelo diário vaticano "L'Osservatore Romano"
Quanto ao sangue, o cientista sublinhou que “o grupo sanguíneo é o mesmo do homem do Santo Sudário de Turim, e é singular porque tem as características de um homem que nasceu e viveu nas zonas do Oriente Médio”.
“O grupo sanguíneo AB, de fato, se encontra numa porcentagem pequena que vai de 0,5 a 1%, enquanto que na Palestina e nas regiões do Oriente Médio é de 14-15%”, apontou.
Prof. Ruggero Bertelli aprova trabalho do Dr. Linoli
A análise do professor Linoli revelou também que não havia na relíquia substâncias conservantes e que o sangue não podia ter sido extraído de um cadáver, porque se teria alterado rapidamente.
O informe do professor Linoli foi publicado em “Quaderni Sclavo di diagnostica clinica e di laboratório” (1971, fasc 3, Grafiche Meini, Siena).
Em 1973, o conselho superior da Organização Mundial da Saúde (OMS) nomeou uma comissão científica para verificar as conclusões do médico italiano.
Os trabalhos se prolongaram por 15 meses, com um total de quinhentos exames.
As conclusões de todas as investigações confirmaram o que havia sido declarado e publicado na Itália.
O extrato dos trabalhos científicos da comissão médica da OMS foi publicado em dezembro de 1976, em Nova York e em Genebra, confirmando a impossibilidade da ciência de dar uma explicação a este fenômeno.
O professor Linoli falou novamente no Congresso sobre os milagres eucarísticos organizado pelo Master em Ciência e Fé do Ateneu Pontifício Regina Apostolorum (Roma), em colaboração com o Instituto São Clemente I Papa e Mártir, por ocasião do Ano Eucarístico de 2005.
Lanciano: relíquias expostas
“Os milagres eucarísticos são fenômenos extraordinários de diferente tipo”, explicou o diretor do Congresso, padre Rafael Pascual LC, em “Rádio Vaticano”: “Por exemplo, há a transformação das espécies do pão e do vinho em carne e sangue, a preservação milagrosa das Hóstias consagradas, ou algumas hóstias que vertem sangue”.
“Na Itália, há vários lugares onde ocorreram esses milagres eucarísticos – declarou – mas também os encontramos na França, Alemanha, Holanda, Espanha” e alguns “na América do Norte”.
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Desde quando a igreja católica comemora a eucaristia?
Eucaristia
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A Última Ceia, de Leonardo da Vinci (1452-1519).
Eucaristia (em grego: εὐχαριστία - "reconhecimento", "ação de graças") é uma celebração em memória da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Também é denominada "comunhão", "ceia do Senhor" e "refeição noturna do Senhor".
Índice
[esconder] 1 O ritual
2 Significado e celebração 2.1 Igreja Católica
2.2 Igreja Ortodoxa
2.3 Igreja do Oriente
2.4 Anglicanismo
2.5 Protestantismo 2.5.1 Evangelicalismo
2.6 Testemunhas de Jeová
2.7 A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (mórmons)
3 Referências
4 Ver também
5 Ligações externas
O ritual[editar]
Ostensório.
O evangelista Lucas registrou esse mandamento da seguinte forma: "E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim. De forma semelhante, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da Nova Aliança [ou Novo Pacto] no meu sangue derramado em favor de vós." (Lucas 22:19-20, e também Mateus 26;26-29, Marcos 14:22-25, I Coríntios 11:23-26).
Nesta manifestação as igrejas cristãs geralmente repetem o que Jesus Cristo fez na sua Última Ceia, antes de ser entregue às autoridades por Judas Iscariotes, conforme a narração dos evangelhos. Na ocasião, compartilhou com seus apóstolos pão e vinho, na época da celebração da Páscoa judaica (com pães ázimos).
Assim o pão usado na celebração, segundo alguns cristãos, é visto como o Corpo de Cristo sem pecado, que Ele ofereceu na Cruz (em romano stauros) como resgate. O vinho é Seu sangue derramado (ou seja, a sua vida perfeita), para remissão da humanidade condenada ao pecado herdado e morte.
Algumas religiões cristãs celebram a Ceia diariamente ou semanalmente. Algumas denominações cristãs realizam-na duas vezes ao mês, outras mensalmente, outras a cada dois meses ou anualmente (Testemunhas de Jeová e Congregação Cristã).
A passagem do pão e do vinho para o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo (transubstanciação) só é celebrada pela igreja Católica Romana. Na Igreja Ortodoxa é visto como mistério. No luteranismo como consubstanciação. Na tradição Reformada como real presença. Nas outras denominações protestantes de tradição do evangelicalismo acontecem apenas uma ceia, na qual o pão e o vinho não deixam de continuar sendo pão e vinho. A Eucaristia é quando a pessoa recebe o corpo e o sangue de Cristo.
Significado e celebração[editar]
Ver artigo principal: Instituição da Eucaristia
Igreja Católica[editar]
A doutrina da Igreja Católica ensina que Jesus, antes de morrer, já se referia a este ritual sacramental: «Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a comer a sua própria carne? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos» (João 6:51-71). Isto é claro já nos primeiros escritos a respeito, como na carta de São Justino a respeito do tema.
Na Igreja Católica, a Eucaristia é um dos sete sacramentos. Segundo o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica1 , a Eucaristia é "o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz no decorrer dos séculos até ao seu regresso, confiando assim à sua Igreja o memorial da sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da vida eterna." (n. 271). A palavra Hóstia, em latim, quer dizer vítima, que entre os hebreus, era o cordeiro, sem culpa, imolado em sacrifício a Deus.
Segundo o papa João Paulo II, em sua encíclica Ecclesia de Eucharistia, "a Eucaristia é verdadeiramente um pedaço de céu que se abre sobre a terra; é um raio de glória da Jerusalém celeste, que atravessa as nuvens da nossa história e vem iluminar o nosso caminho".2 Ainda nessa encíclica, é chamada atenção para o fato significativo de que no lugar onde os evangelhos sinóticos narram a instituição da Eucaristia, o Evangelho de João propõe a narração do "lava-pés", gesto que mostra Jesus mestre de comunhão e de serviço (João 13:1-20); em seguida o Papa atenta para o fato de que mais tarde o apóstolo Paulo qualifica como "indigna" uma comunidade cristã a participação na Eucaristia que se verifique num contexto de discórdia e de indiferença pelos pobres (I Coríntios 11:17-22).
Comungar ou receber a Comunhão é nome dado ao ato pelo qual o fiel pode receber a sagrada hóstia sozinha ou acompanhada do vinho consagrado (nas celebrações de Primeira Eucaristia e Crisma). Segundo o Compêndio, "Para receber a sagrada Comunhão é preciso estar plenamente incorporado à Igreja Católica e em estado de graça, isto é, sem consciência de pecado mortal. Quem tem consciência de ter cometido pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes da Comunhão. São também importantes o espírito de recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela Igreja e ainda a atitude corporal (gestos, trajes), como sinal de respeito para com Cristo." (n. 291).
A transubstanciação do pão em Corpo de Cristo, na missa de canonização do Frei Galvão, em 11 de maio de 2007.
A Igreja Católica confessa a presença real de Cristo, em seu corpo, sangue, alma e Divindade após a transubstanciação do pão e do vinho, ou seja, a aparência permanece de pão e vinho, porém a substância se modifica, passa a ser o próprio Corpo e Sangue de Cristo.
Eucaristia também pode ser usado como sinônimo de hóstia consagrada, no Catolicismo. "Jesus Eucarístico" é como os católicos se referem a Jesus em sua presença na Eucaristia. "Comunhão" é como o sacramento é mais conhecido. As crianças farão a sua Primeira comunhão. "Comunhão Eucarística" é a participação na Eucaristia.
Também há uma adoração especial, chamada "adoração ao Santíssimo Sacramento" e um dia especial para a Eucaristia, o "Dia do Corpo de Cristo" (em latim: Corpus Christi). Segundo Santo Afonso Maria de Ligório, "a devoção de adorar Jesus sacramentado é, depois dos sacramentos, a primeira de todas as devoções, a mais agradável a Deus e a mais útil para nós"3 . Para a Igreja, a presença de Cristo nas hóstias consagradas que se conservam após a Missa perdura enquanto subsistirem as espécies do pão do vinho.4 Um dos grandes fatores que contribuíram para se crer na presença real de Cristo e adorá-lo, foram os "milagres eucarísticos" em várias localidades do mundo, entre eles, um dos mais conhecidos foi o Milagre Eucarístico de Lanciano, em Lanciano (Itália).
São João Crisóstomo destaca o "efeito unificador" da Eucaristia no Corpo de Cristo, que é identificado pelos cristãos como a própria Igreja: "Com efeito, o que é o pão? É o corpo de Cristo. E em que se transformam aqueles que o recebem? No corpo de Cristo; não muitos corpos, mas um só corpo. De fato, tal como o pão é um só apesar de constituído por muitos grãos, e estes, embora não se vejam, todavia estão no pão, de tal modo que a sua diferença desapareceu devido à sua perfeita e recíproca fusão, assim também nós estamos unidos reciprocamente entre nós e, todos juntos, com Cristo".5 João Paulo II ensinou que à desagregação enraizada na humanidade é contraposta a força geradora de unidade do corpo de Cristo.6
Segundo a Igreja Católica, a transubstanciação da partícula (pão feito apenas de água e trigo) para a hóstia pode ser feita apenas por sacerdotes ordenados (presbíteros ou bispos).
Igreja Ortodoxa[editar]
Como a doutrina da transubstanciação surgiu no ocidente após o cisma com a Igreja Ortodoxa, nela não há uma formulação teológica sobre o que acontece com os elementos na liturgia divina - é tido como "mistério".
O pão na liturgia ortodoxa é fermentado (simbolizando a nova natureza em Cristo) e o vinho é servido a todos os fiéis (inclusive crianças), servido com uma colher.
Igreja do Oriente
Ver artigo principal: Divina Liturgia de Addai e Mari
Na Igreja do Oriente, a Qurbana Qadisha (em aramaico: o Santo Sacrifício) seguem um dos mais antigos ritos em uso, o de Addai e Mari. Suas orações eucarísticas, Gehantha, possuem grande semelhança com as orações e bênçãos judaicas sobre as refeições. Na Igreja do Oriente a doutrina da transubstanciação é desconhecida e em sua liturgia não há as palavras de instituição ("este é meu corpo...este é meu sangue...").
Anglicanismo
Na Igreja Anglicana, o entendimento é de um sacramento, independente de como o mesmo será entendido pelo comungante. Havendo alguns que tendem a uma explicação mais católica outros a explicações mais protestantes (de acordo com a linha dentro do anglicanismo) e alguns até preferem nem se preocupar em explicar como se dá, estando satisfeitos em saber que o corpo e sangue de Jesus está presente ali de alguma maneira [carece de fontes].
Protestantismo
Martinho Lutero
Dentro do protestantismo, cuja teologia remonta aos princípios da reforma e são influenciados por Lutero e Calvino, são três visões principais quanto a Eucaristia.
Nas igrejas Luteranas existe o entendimento da Ceia do Senhor como essência ou substância do Corpo e do Sangue de Cristo e não a transformação no mesmo. A essa forma de entendimento dá-se o nome de "consubstanciação" ou união sacramental.
Na visão de Zuínglio, a ceia é a lembrança do sacrifício de Cristo - essa posição é chamada de "memorialismo".
A proposta de Calvino, em oposição a Lutero e Zuínglio, era que na ceia ocorria a presença de Jesus, não nos elementos, mas espiritualmente e posteriormente comunicada aos comungantes. A essa forma de entendimento dá-se o nome de "presença espiritual".
No século XVII, as igrejas batistas, em relação à ceia, baseiam-se nos princípios disseminados por Zuínglio, assim concebendo a Ceia apenas como um rito em que se recorda e proclama a morte de Cristo até que Ele retorne, onde o pão e o vinho são apenas elementos que simbolizam o corpo de Cristo. O termo usado é de "ordenança" (ou "mandamento") ao invés de "sacramento".
Evangelicalismo[editar]
Dentro da teologia evangelical, a Eucaristia é chamada geralmente por "Santa Ceia" ou "ceia do Senhor", derivando da teologia de Zuínglio. O reformador suíço doutrinava que a ceia não podia promover efeitos espirituais, sendo apenas um símbolo e tendo como único efeito o de lembrança.
Testemunhas de Jeová[editar]
A celebração da morte de Jesus Cristo realiza-se anualmente pelas Testemunhas de Jeová, segundo o calendário judaico, em 14 de Nisã, após o pôr-do-Sol. É comummente chamada de Celebração da Morte de Cristo.
O pão ázimo ou não fermentado e o vinho sem aditivos, representam respetivamente o corpo imaculado de Cristo e o seu sangue derramado em redenção dos humanos. São assim símbolos ou emblemas da vida perfeita do Cristo, ou Messias, o Filho de Deus, que ele entregou voluntariamente.
Para as Testemunhas de Jeová, o pão e o vinho usados são meramente ilustrativos ou emblemáticos, ou seja, representam o corpo e o sangue do Cristo, mas não possuem qualquer poder espiritual, milagroso ou similar. Apenas sugerem e evocam à consideração dos fieis um acontecimento já passado.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (mórmons)[editar]
Entre os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, o chamado "Sacramento" (simplificação de "Sacramento da Ceia do Senhor") é partilhado semanalmente aos domingos durante a "Reunião Sacramental" e é o momento de maior relevância espiritual entre os serviços religiosos dominicais.
Partilham-se pão e água em lembrança do corpo e sangue de Jesus e o ritual é considerado uma renovação dos convênios batismais.
Referências
1.↑ Catecismo da Igreja Católica
2.↑ Encíclica Ecclesia de Eucharistia, Cap. I, 19
3.↑ Visitas ao Santíssimo Sacramento e a Maria Santíssima, Introdução: Obras Ascéticas (Avelino 2000), 295.
4.↑ Cf. Conc. Ecum. de Trento, Sess. XIII, Decretum de ss. Eucharistia, cân. 4: DS 1654.
5.↑ Homilias sobre a I Carta aos Coríntios, 24, 2: PG 61, 200; cf. Didaquê, IX, 4: F. X. Funk, I, 22; S. Cipriano, Epistula LXIII, 13: PL 4, 384.
6.↑ Encíclica Ecclesia de Eucharistia, Cap. II, 24.
Ver também[editar]
Anexo: Terminologia da Cristologia
A Última Ceia de Leonardo da Vinci
Baptismo
Comemoração da Morte de Cristo
Corpus Christi
Crisma
Matrimônio
Missa
Ordem sacerdotal
Penitência
Transubstanciação
Unção dos enfermos
Corpus Mysticum - a Igreja vista como um Corpo com Cristo como Cabeça e os crentes como membros, fundado na Eucaristia.
Encíclica Ecclesia de Eucharistia - João Paulo II
Eucaristia – Solenidade de Corpus Christi
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Cânone 100.2 Culto da Eucaristia
§1178 A Liturgia das Horas, que é como que um prolongamento da celebração eucarística, não exclui, mas requer de maneira complementar as diversas devoções do Povo de Deus, particularmente a adoração e o culto do Santíssimo Sacramento.
§1325 "A comunhão de vida com Deus e a unidade do povo de Deus, pelas quais a Igreja é ela mesma, a Eucaristia as significa e as realiza. Nela está o clímax tanto da ação pela qual, em Cristo, Deus santifica o mundo, como do culto que no Espírito Santo os homens prestam a Cristo e, por ele, ao Pai."
§1378 O culto da Eucaristia. Na liturgia da missa, exprimimos nossa fé na presença real de Cristo sob as espécies do pão e do vinho, entre outras coisas, dobrando os joelhos, ou inclinando-nos profundamente em sinal de adoração do Senhor. "A Igreja católica professou e professa este culto de adoração que é devido ao sacramento da Eucaristia não somente durante a Missa, mas também fora da celebração dela, conservando com o máximo cuidarem com solenidade, levando-as em procissão.
§1380 É altamente conveniente que Cristo tenha querido ficar presente à sua Igreja desta maneira singular. Visto que estava para deixar os seus em sua forma visível, Cristo quis dar-nos sua presença sacramental; já que ia oferecer-se na cruz para nos salvar, queria que tivéssemos o memorial do amor com o qual nos amou "até o fim" (Jo 13,1), até o dom de sua vida. Com efeito, em sua presença eucarística Ele permanece misteriosamente no meio de nós como aquele que nos amou e que se entregou por nós, e o faz sob os sinais que exprimem e comunicam este amor:
A Igreja e o mundo precisam muito do culto eucarístico. Jesus nos espera neste sacramento do amor. Não regateemos o tempo para ir encontrá-lo na adoração, na contemplação cheia de fé e aberta a reparar as faltas graves e os delitos do mundo. Que a nossa adoração nunca cesse!
§1408 A Celebração Eucarística comporta sempre: a proclamação da Palavra de Deus, a ação de graças a Deus Pai por todos os seus benefícios, sobretudo pelo dom de seu Filho, a consagração do pão e do vinho e a participação no banquete litúrgico pela recepção do Corpo e do Sangue do Senhor. Estes elementos constituem um só e mesmo ato de culto.
§1418 Visto que Cristo mesmo está presente no Sacramento do altar, é preciso honrá-lo com um culto de adoração. "A visita ao Santíssimo Sacramento é uma prova de gratidão, um sinal de amor e um dever de adoração para com Cristo, nosso Senhor.
Cânone 100.3 Culto das imagens sacras
§2131 Foi fundamentando-se no mistério do Verbo encarnado que (sétimo Concílio ecumênico, em Nicéia (em 787), justificou, contra os iconoclastas, o culto dos ícones: os de Cristo, mas também os da Mãe de Deus, dos anjos e de todos os santos. Ao se encarnar, o Filho de Deus inaugurou uma nova "economia" das imagens.
§2132 O culto cristão das imagens não é contrário ao primeiro mandamento, que proíbe os ídolos. De fato, "a hora prestada a uma imagem se dirige ao modelo Original, e "quem venera uma imagem venera a pessoa que nela está pintada. A honra prestada às santas imagens é uma "veneração respeitosa", e não uma adoração, que só compete a Deus:
Oculto da religião não se dirige às imagens em si como realidades, mas as considera em seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem enquanto tal não termina nela, mas tende para a realidade da qual é imagem.
§2141 O culto às imagens sagradas está fundamentado no mistério da encarnação do Verbo de Deus. Não contraria o primeiro mandamento.
Cânone 100.4 Culto de adoração a Deus
§28 Em sua história, e até os dias de hoje, os homens têm expressado de múltiplas maneiras sua busca de Deus por meio de suas crenças e de seus comportamentos religiosos (orações, sacrifícios, cultos, meditações etc.). Apesar das ambigüidades que podem comportar, estas formas de expressão são tão universais que o homem pode ser chamado de um ser religioso:
De um só (homem), Deus fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, fixando os tempos anteriormente determinados e os limites de seu hábitat. Tudo isto para que procurassem a divindade e, mesmo se às apalpadelas, se esforçassem por encontrá-la, embora Ele não esteja longe de cada um de nós. Pois nele vivemos, nos movemos e existimos (At 17,23-28).
§347 A criação está em função do Sábado e portanto do culto e da adoração de Deus. O culto está inscrito na ordem da criação. "Nada se anteponha à obra de Deus", diz a regra de São Bento, indicando assim a ordem correta das preocupações humanas.
§939 Ajudados pelos presbíteros, seus cooperadores, e pelos diáconos, os Bispos têm o oficio de ensinar autenticamente a fé, de celebrar o culto divino, sobretudo a Eucaristia, e de dirigir suas Igrejas como verdadeiros pastores. A seu oficio pertence também a solicitude por todas as Igrejas, com o Papa e sob a direção dele.
§1121 Os sacramentos do Batismo, da Confirmação e da Ordem conferem, além da graça, um caráter sacramental ou "selo" pelo qual o cristão participa do sacerdócio de Cristo e faz parte da Igreja segundo estados e funções diversas. Esta configuração com Cristo e com a Igreja, realizada pelo Espírito, é indelével, permanece para sempre no cristão como disposição positiva para a graça, como promessa e garantia da proteção divina e como vocação ao culto divino e ao serviço da Igreja. Por isso estes sacramentos nunca podem ser reiterados.
§1123 "Os sacramentos destinam-se à santificação dos homens, à edificação do Corpo de Cristo e ainda ao culto a ser prestado a Deus. Sendo sinais, destinam-se também à instrução. Não só supõem a fé, mas por palavras e coisas também a alimentam, a fortalecem e a exprimem. Por esta razão são chamados sacramentos da fé."
§1148 Enquanto criaturas, essas realidades sensíveis podem tornar-se o lugar de expressão da ação de Deus que santifica os homens, e da ação dos homens que prestam seu culto a Deus. Acontece o mesmo com os sinais e os símbolos da vida social dos homens: lavar e ungir, partir o pão e partilhar o cálice podem exprimir a presença santificante de Deus e a gratidão do homem diante de seu criador.
§1180 Quando o exercício da liberdade religiosa não sofre entraves, os cristãos constróem edifícios destinados ao culto divino. Essas igrejas visíveis não são simples lugares de reunião, mas significam e manifestam a Igreja viva neste lugar, morada de Deus com os homens reconciliados e unidos em Cristo.
§1564 "Embora os presbíteros não possuam o ápice do pontificado e no exercício de seu poder dependam dos Bispos, estão contudo com eles unidos na dignidade sacerdotal. Em virtude do sacramento da Ordem, segundo a imagem de Cristo, sumo e eterno sacerdote, eles são consagrados para pregar o Evangelho, apascentar os fiéis e celebrar o culto divino, como verdadeiros sacerdotes do Novo Testamento."
§1596 Os diáconos são ministros ordenados para as tarefas de serviço da Igreja; não recebem o sacerdócio ministerial, mas a ordenação lhes confere junções importantes no ministério da Palavra, do culto divino, do governo pastoral e do serviço da caridade, tarefas que devem cumprir sob a autoridade pastoral de seu Bispo.
§2083 Jesus resumiu os deveres do homem para com Deus com estas palavras: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento" (Mt 22,37); Estas palavras são um eco imediato do apelo solene: "Escuta; Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único" (Dt 6,4-5).
Deus amou primeiro. O amor do Deus único é lembrado na primeira das "dez palavras". Em seguida, os mandamento. explicitam a resposta de amor que o homem é chamado a da a seu Deus.
§2135 "Adorarás o Senhor teu Deus" (Mt 4,]O). Adorar a Deus, orar a Ele, oferecer-lhe o culto que lhe é devido, cumprir as promessas e os votos que foram fritos a Ele são os atos da virtude de religião que nascem da obediência ao primeiro mandamento.
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