Aposta: Livro 1 Conhecimento. Capitulo 6

http://fanfiction.com.br/historia/288211/Aposta_Livro_1 estou escrevendo por lá tabém. se quiserem ler a fic escutando música recomendo http://www.youtube.com/watch?v=SFHAoaLaTR4 foo fighters, let it die.

Nossa que tédio isso, e como esse James me irrita. o colar parece queimar em meu peito. e o que tudo significa quando Hector chega.

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Acordei no meio da noite, pensando em tudo o que acontecera no dia anterior, a morte de meu avô, os gritos, ainda não identifico quais eram meus ou das enfermeiras gritando dando ordens ou do meu irmão que estava chegando no quarto e me viu gritar e começou a gritar também, mas eu sabia que havia gritado muito, eu ainda sentia a dor na garganta. Ver aquela lágrima e o sorriso foi à coisa mais marcante, eu repetia aquilo em minha mente e só piorava tudo, pois eu voltava a chorar, agora chorava em silêncio no meu quarto. Saber que só passara algumas horas desde a morte dele. Segurei forte o colar que estava em minha mão desde o dia anterior.

Assim que me colocaram no meu quarto o médico me deu alta, eu não tinha nenhum ferimento grave, já tinham feito os curativos necessários durante minha estada lá. Olhei o relógio e vi que eram quatro da manha, daqui a pouco eu teria que me levantar e pegar as coisas para ir para o teste, muita coisa acontece em um dia, solucei baixinho lembrando a lágrima que escorrera do rosto curtido de rugas. Virei para o lado da janela e fiquei olhando o céu.

Levantei-me e fui me arrumar. Ainda tinha que arrumar o que levar para o almoço, não demoro muito e arrumei meu almoço. Havia colocado uma bermuda de malha, tênis confortável para correr e blusa verde que caia até as cochas com aberturas laterais até a cintura. Amarei o cabelo como sempre em um rabo de cavalo coloquei o colar em volta do pescoço e fui.

Na rua eu via ao longe alguns alunos cumprimentei alguns que passavam por mim e recebi alguns pêsames. Disso não gostei da minha manha. Caminhei de cabeça baixa até o início da trilha, acabei batendo em alguém, levantei a cabeça rápido para xinga, mas ao invés disso chorei. Nem vi quem eu tinha batido. Lembrei-me de ontem e o oração apertou de dor.

– Ei, nem foi tão forte assim! – disse James, reconheci pela voz insuportável.

Engoli as lágrimas, eu não era fraca daquele jeito, como eu pude me derrete assim em algumas horas?

– Não foi nada- resmunguei.

– Eu sei – o modo que ele falou me deu um calafrio sabendo do que ele dizia.

Não sei por que pulei nele e dei um soco na cara dele, parecia inacreditável a fúria que eu sentia dele naquela hora, o tamanho da dor no peito parecia não diminuir, mas eu queria bater nele, aquela cara arrogante e insuportável, sempre tive vontade de bater até perder a conta, mas sempre tinha alguém que aparecia para me interromper, dessa vez não tinha ninguém.

Meus olhos estavam cegos de raiva, desci o cotovelo na barriga dele e quando fui acerta outro, eu não sei como, James me jogo longe com um chute no estomago que me vez botar uma parte do café da manha para fora. Limpei a boca e logo ele veio para cima de mim. Nunca vi James lutar na minha vida como ele tinha ganhado toda aquela força?

– Deu garota! – grito ele já em cima de mim me segurando com tanta força que até me assustei.

Ele continuou a me olhar nos olhos, como seu eu fosse uma retardada. Mordi o lábio inferior e virei à cara deixando escorrer uma lágrima.

– Você esta bem? Eu sei que a pergunta parece estranha numa situação como essa, mas eu queria saber se você esta bem de verdade ou só esta mentindo para todo mundo? – ele disse mais baixo.

– Isso não interessa á você seu idiota! – não ia me entrega de novo, como eu estava sendo burra para briga daquele jeito sem me defender apenas bater, eu nunca fui assim.

Honi apareceu do nada já do nosso lado nos encarou e logo em seguida sentou do nosso lado. Sem dizer uma única palavra e mirou o horizonte como se não estivéssemos ali. James sentou em cima de mim sem se preocupar com o peso e me ignorou. Franzia a testa pra ele e o encarei quase enlouquecida de fúria.

– Some de cima de mim seu idiota!

–Você é uma tabua, não quero senta no chão. – ele disse simplesmente.

Cerrei os punhos, aquele pivete. Mordi a língua com força, senti gosto de sangue, por dentro explodi gritando pra mim mesma que ele ia morre e eu ia rir dele até ficar roxa.

–Sai! – falei tentando conter a raiva por dentro – Agora! – como ele nem se mexeu, não pude aguentar, empurrei ele para o lado, mas ele apoiou a mão no chão e ficou de pé num instante.

Sentei do lado de Honi e ignorei James, não ia mata ele agora, ele era minha equipe, depois eu o matava, depois do teste maluco que aquele mestre de meia tigela tinha em mente. Fechei os olhos e tentei ignorar o fato que meu coração estava em pedaços ainda sentindo falta de meu avô. Mas eu teria que ser uma incrível aluna para sair daquela escola de uma vez, sei muito bem que teria que aguentar aqueles dois por mais sei lá quantos anos, mas desde que eu mate o James eu ia me acostumar com algum outro parceiro que colocassem com nós. E hoje pelo menos durante o teste eu ia esquecer o que aconteceu ontem, todas as lágrimas ficaram no passado agora. Era eu e a brisa leva da manha. Não eram nem sete horas da manha o James começou a bater o pé, ergui uma sobrancelha ainda de olhos fechados, identifiquei na hora as batidas enjoadas de James. Ele devia estar impaciente, e admito que eu também, não era a primeira vez que ele se atrasava agente devia ter percebido que ele ia demorar, e eu estava ficando com fome, não havia comido muito, e vomitei uma parte antes. Agora minha barriga fazia barulho de fome. Fechei a cara e comprimi a barriga.

James bateu o pé mais rápido e eu estava ficando furiosa com aquilo, abri os olhos num supetão e encarei James que me encarava com a cara de maluco de sempre.

– Que foi?

– Quer sair comigo? – perguntou do nada, me assustei.

– Nem em sonhos tarado.

– Despeitada!

Ele disse tão tranquilo aquilo que quase corri para agarrar seu pescoço e atira longe aquela cabeça de vento.

Passou mais um tempo e nada de Hector chegar, olhei para o celular dentro da minha mochila com o almoço, era 7:30. Esfreguei a mão no rosto para tirar o sono que tentava me derrubar ali mesmo. O sol baixo me deixava mais sonolenta, James estava do mesmo jeito e Honi olhava para o nada, mas eu percebi que ele estava entediado do mesmo jeito. Segurei meu cabelo atrás e o enrolei na mão. Fechei os olhos quase dormindo ali sentada, minha bunda estava dolorida de fica tão parada, minha costa estava rangendo a cada pequeno movimento que eu fazia. Minha barriga roncou de novo e ouvi passos ali perto, abri os olhos rapidamente e dei de cara com Hector encarando agente e sorrindo largamente.

– É quase oito da manha por que chamo agente tão cedo aqui? Por que demoro tanto em? – James esbravejo.

Eu não queria admitir, mas gostei de ver que ele deu uma bronca no Hector, mestre que não cumpre com o que diz. Idiota! Isso ai James. Mostrei a língua mentalmente.

– É que uma velha pediu ajuda para levar as compras dela, ai carreguei as compras até a casa... – ele falo simplesmente.

Nós franzimos a testa com tamanha mentira. Aquilo era inacreditável.

– Bem vamos começa que já esta tarde – Hector disse como se nós tivéssemos atrasado a chegar até o ponto marcado.

Ele nos levou pela trilha entre as árvores, até chegar perto de um rio em um lugar plano com grama baixa as montanhas ao longe dava uma vista linda dali de baixo. Olhei ao redor e logo voltei a encarar Hector ele nos olhava atento. Ele retirou do bolso dois sinos.

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(espero que tenham gostado deixem comentários que ai vou postar o próximo cap que já estou terminando de escrever, então se quiserem pra hoje ainda o novo cap, deixem comentários :p )

Próximo cap: o teste finalmente começa, James continua sendo idiota e eu perdendo feio, mas vou manter o foco e ganhar esse sino.

JB Oskain
Enviado por JB Oskain em 07/08/2013
Código do texto: T4423519
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