CAMPEONATO NA ESCOLA.

Jogar futebol, jogar voleibol ou mesmo assistir qualquer partida sempre foi algo que sempre gostei. Na verdade, sempre gostei mais de participar. Nunca fui alguém que assistisse algo pacatamente.

Infelizmente as limitações humanas já fazem seu trabalho.

Vêm os anos e outras coisas desenvolvemos, afinal o corpo já não responde aos movimentos da cabeça.

“Toca a bola”, diziam o Tiago, o Gledson e o Willian. Mal sabiam que até gostaria, mas, como disse, os movimentos do corpo já não acompanham aos comandos do cérebro. Como o esperado, pelos alunos que ganharam o campeonato, perdemos. Mas, não sem lutar, dos cinco minutos que joguei fiz muita diferença. Perdíamos de quatro a um.

Pior, minha esposa ainda assistia ao jogo. Prometi fazer um coração para comemoração no momento que fizesse um gol. Algo que vai esperar para o próximo ano, neste, não deu.

Discretamente o pessoal da arquibancada torcia para nós.

Para cairmos, tomarmos um olé, um chapeuzinho ou uma caneta. Não aconteceu. Ensaiei até um chapéu no adversário. Foi bom, daí fiz minha boa ação, o rapaz agora tem onde esconder-se do sol. Brincadeira à parte.

Os caras acreditam que só porque somos tiozinhos somos bobos no jogo. O nosso tempo já passou é um fato. O corpo não responde é outro. Mas, ainda penso e tenho minhas lembranças da época que jogava de maneira competitiva. Isso ninguém me tira.

Lembranças que também foram construídas na escola. Como aconteceu durante esta semana. A garotada desfilando de skate, vi muitos das oitavas séries. O pessoal jogando vôlei, muito legal. Inclusive joguei também e dei um peixinho, quase quebrei o tórax, mas salvei a bola. Os caras do ensino médio grafitando à parede, muito bacana. O pessoal que comandava o som, Ricardão! O Marquinhos acompanhando tudo e tomando suas conclusões.

Em resumo, são coisas que marcam a vida. Que bom que tem campeonato!