COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR – síntese em grupo

CURSO DE GESTÃO ESCOLAR - 03/03/2013

1) José João Bosco Pereira

2) Priscila M. T. M. R. Leocadio

3) Reginaldo Delício

4) Tatiana Galante

5) Angela

1) Diante de uma situação de conflito, de que lado deve se colocar o coordenador pedagógico: dos professores ou da direção? Dê exemplo.

O exemplo citado a seguir foi fato verídico. A questão era como incluir um aluno com deficiência em Língua Portuguesa com uma metodologia adequada?

Solução: Contratação de um especialista e fazer a dosagem da metodologia diante os conteúdos de língua portuguesa.

A professora da unidade levou o caso ao coordenador, o coordenador levou o caso a direção onde este providenciou o especialista.

Conclusão:

O coordenador deve investigar os fatos, a causa. Ouvir ambos os lados. Conversar com o professor e com o diretor para que ambos envolvam-se na problemática e tomem a decisão mais cabível para o caso, buscando sempre o melhor caminho para alcançar a aprendizagem.

Em questões burocráticas, ser especifico. Cada caso é um caso.

Tendo em vista as funções e incumbências do gestor e coordenador; a coordenação ao contrário da direção é uma função, ou seja, não é um cargo provido através de concursos, na maioria das vezes ocorre por processo seletivo considerando a experiência pedagógica do docente. Devemos deixar claro que a direção é o cargo máximo na instituição escolar, portanto é fundamental o entrosamento entre eles. É função do coordenador: auxiliar a direção nas tomadas de decisões pedagógicas e não administrativas, ou seja, o coordenador deve se ater às questões de sala de aula que envolvam professores, alunos e pais desde que estas interfiram diretamente no processo de ensino e a de aprendizagem e que se tornem empecilhos na execução do Projeto Político-Pedagógico.

2) Atribuições de um coordenador:

• Coordenar, juntamente com a direção, a elaboração e responsabilizar-se pela divulgação e execução da Proposta Pedagógica da escola, articulando essa elaboração de forma participativa e cooperativa;

• Garantir espaço e tempo físico - (HTPCs), para que todos possam compartilhar experiências, refletir, planejar e realizar atividades com seus alunos;

• Coordenar e acompanhar os Horários de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPCs), promovendo oportunidades de discussão e proposição de inovações pedagógicas, assim como a produção de materiais didático-pedagógicos na escola, na perspectiva de uma efetiva formação continuada;

• Promover a formação continuada em serviço (HTPCs), planejar e avaliar;

• Organizar pautas de reuniões com tema a ser discutidas, tarefas a serem desenvolvidas, textos pertinentes ao assunto e à reflexão de todo o grupo e a avaliação dos trabalhos;

• Lidar com as diferenças, pautadas com o respeito ao outro, enfrentar os desafios e buscar caminhos para superá-los;

• Liderar o grupo baseado em um profissionalismo interativo, democrático, reflexivo, com uma visão da formação como processo contínuo, ao longo de toda a carreira;

• Valorizar o trabalho coletivo, oferecendo ajuda nas dificuldades;

• Orientar para que sejam criados vínculos sólidos entre professores e alunos, visando à construção de um ambiente pedagogicamente rico, proveitoso e gratificante para todos;

• Identificar formas de organizar o trabalho pedagógico em sala de aula, de modo a atender às necessidades dos alunos;

• Intervir, sempre que necessário e redirecionar a prática pedagógica, de modo que seus efeitos se traduzam na melhoria da qualidade de ensino;

• Fortalecer o grupo, buscando e compartilhando alternativas pedagógicas para a superação das dificuldades de aprendizagem;

• Acompanhar as aulas nas classes para ter condições de orientar o trabalho docente e propor alternativas mais assertivas;

• Assessorar o planejamento didático-pedagógico do professor, propondo ações voltadas para o incentivo à leitura, com o objetivo de fortalecer o processo de ensino e aprendizagem, bem como na correta escrituração do planejamento nos diários de classe;

• Propor práticas que sejam transformadoras e respondam aos anseios do professor;

• Ampliar as perspectivas de atuação em sala (trabalho diversificado), aprendendo junto ao docente e propiciando situações desafiadoras;

• Privilegiar a reflexão crítica e consciente da prática pedagógica, movimentando o grupo para a mudança, a partir de situações concretas, imprimindo, assim, direção à sua ação;

• Garantir que a avaliação perca o caráter classificatório e seja um instrumento educativo, para que o professor tenha um diagnóstico de aprendizagem, e que o processo de recuperação ocorra de maneira contínua, dentro do próprio contexto da aula ao longo do ano;

• Garantir e acompanhar de perto a Recuperação Paralela aos alunos com baixo rendimento escolar;

• Priorizar a interdisciplinaridade de todos os componentes curriculares, aprofundando conteúdos que enriqueçam a aprendizagem em todas as áreas;

• Estabelecer um canal aberto entre as instâncias discente, docente e administrativa, a fim de garantir o desenvolvimento de uma proposta educacional integrada;

• Promover periodicamente reuniões com pais e mestres, para que haja diálogo e interação entre eles;

• Priorizar o acompanhamento de todo o processo de ensino-aprendizagem, avaliando sempre;

• Estabelecer uma parceria com a direção da escola, que favoreça a criação de vínculos de respeito e de trocas no trabalho educativo.

3) Organização curricular:

Conforme a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), é necessário articular pedagogicamente os conteúdos do currículo obrigatório e valorizar os temas transversais de acordo com a realidade social do aluno e de sua comunidade.

As metodologias de ensino devem buscar um caminho prático e proveitoso afim de conseguir do aluno uma adesão afetiva da aprendizagem (intelectual), pois vivemos em um mundo globalizado e marcado por tecnologias.

Isso se chama: ficar de olho nas questões macroestruturais de uma sociedade em transformação em que o encontro entre professor e aluno é mediado pela realidade (arte, esporte, ciência, entre outros saberes).

O desafio é conhecer o mundo do aluno para poder conectar a pedagogia e os conteúdos, buscar a transdisciplinaridade.

J B Pereira, José João Bosco Pereira, Priscila M. T. M. R. Leocadio, Reginaldo Delício e Tatiana Galante e Angela
Enviado por J B Pereira em 03/03/2013
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