O Film noir - romance de suspense da Grande Depressão em 1922 EM Fox.http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=1MmqL-SS5Bw&NR=1

Film noir

Phantom Lady - Filme completo 1944 –

Phantom Lady, no Brasil, recebeu o título "A Dama Fantasma". Clássico do gênero noir, que mesmo apresentando alguns furos, é gostoso de se assistir. Filme de Robert Siodmak pela Universal Pitures. Estrelando Franchot Tone, Ella Raines e Alan Curtis.

Com Elisha Cook Jr e Aurora Miranda, irmã da famosa Carmen Miranda, à época contratada pela concorrente 20th Century Fox.http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=1MmqL-SS5Bw&NR=1

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Barbara Stanwyck em Double Indemnity de 1944, a "loira fatal" de um dos primeiros e mais famosos filmes noir

Film noir (pronuncia-se no-ar) é um estilo de filme primariamente associado a filmes policiais, que retrata seus personagens principais num mundo cínico e antipático. O Film noir é derivado dos romances de suspense da época da Grande Depressão (muitos filmes noir foram adaptados de romances policiais do período), e do estilo visual dos filmes de terror da década de 1930. Os primeiros Films noirs apareceram no começo da década de 1940. Os "Noirs" foram historicamente filmados em preto-e-branco e eram caracterizados pelo alto contraste, com raízes na cinematografia característica do expressionismo alemão.

O termo film noir (do francês, filme preto) foi atribuído pela primeira vez a um filme pelo crítico francês Nino Frank em 1946. O termo era desconhecido dos diretores e atores enquanto eles criavam os films noirs clássicos. A expressão foi definida posteriormente por historiadores do cinema e críticos. Muitos dos criadores de film noir revelaram mais tarde que não sabiam, naquela época, que haviam criado um tipo distinto de filme.

Índice

[esconder]

• 1 Precursores

• 2 O período clássico

o 2.1 Exemplos de film noir do período clássico

• 3 Neo-noir e a influência do film noir

• 4 Características

o 4.1 Estilo visual

o 4.2 Situação geral

o 4.3 Moralidade

o 4.4 Elementos do film noir

 4.4.1 Personagens

 4.4.2 Ambientes

 4.4.3 Elementos cinematográficos

 4.4.4 Elementos temáticos

 4.4.5 Elementos de roteiro

• 5 Ver também

• 6 Ligações externas

[editar]Precursores

O Film noir é resultado de uma combinação de estilos e gêneros, com origem na pintura, assim como no cinema. De acordo com James Monaco em American Film Now, film noir não é um gênero em si, mas um estilo visual. Outros críticos tratam o film noir como um "modo" ou "ciclo".

A estética do film noir é fortemente influenciada pelo Expressionismo alemão Sob o jugo do Nazismo, muitos diretores importantes foram forçados a emigrar (incluindo Fritz Lang, Billy Wilder eRobert Siodmak). Eles levaram em sua bagagem técnicas que desenvolveram (principalmente a iluminação datição e o ponto-de-vista subjetivo e psicológico) e fizeram alguns dos mais famosos films noirs nos Estados Unidos.

Outras influências importantes vieram do realismo poético francês, com seus temas de fatalismo, injustiça e heróis arruinados, e do neo-realismo italiano, com ênfase na autenticidade. Muitos "films noirs" posteriores, como Night and the City (1950) e Panic in the Streets (1950), adotaram uma abordagem neo-realista, utilizando fotografia in loco e extras não-profissionais. Além disso, alguns films noirs se esforçaram em retratar pessoas comuns e oprimidas com vidas ordinárias de uma maneira similar aos filmes neo-realistas, como The Lost Weekend e In a Lonely Place.

Nos Estados Unidos, a principal influência literária do film noir veio da escola de ficção policial e de detetives, que abrange escritores como Dashiell Hammett, Raymond Chandler e James M. Cain, popularizado em revistas baratas como Black Mask. Apesar de não ser considerado um "film noir", Cidadão Kane (1941) de Orson Welles teve uma forte influência no desenvolvimento do estilo deste gênero, particularmente por seus visuais barrocos e a complexa estrutura narrativa conduzida por sobreposição narrativa.

[editar]O período clássico

Joan Bennett em The Woman in the Window de 1944, deFritz Lang

As décadas de 1940 e 1950 foram o "período clássico" do film noir. Alguns historiadores do cinema consideram Stranger on the Third Floor (1940) como o primeiro film noir genuíno. Touch of Evil (1958), de Orson Welles é comumente citado como o último filme do período clássico.

Alguns acadêmicos acreditam que o film noir nunca acabou realmente, mas apenas declinou em popularidade para, mais tarde, ser revivido de uma maneira um pouco diferente. Outros críticos - talvez a maioria - não consideram autênticos os filmes feitos fora do período clássico. Estes críticos consideram o genuíno film noir como pertencente a um ciclo ou período, e crêem que os filmes subsequentes que tentaram reviver os filmes clássicos são diferentes, pois os criadores são conscientes do estilo "noir", de maneira que os diretores dos film noirs originais talvez não fossem.

Muitos dos filmes deste gênero eram produções de baixo orçamento, sem atores de grande porte e alguns diretores e roteiristas perseguidos pelas políticas dos tempos da guerra fria que se acharam, de certa maneira, livres das regras das grandes produções. Muitos dos mais populares exemplos de film noir giram em torno de uma mulher de virtudes questionáveis, e eram também conhecidos por bad girl movies. Os filmes dos grandes estúdios demandavam mensagens mais positivas. Personagens fracos e moralmente ambíguos foram interpretados por astros do cinema, enquanto os personagens secundários raramente possuíam alguma profundidade ou autonomia. Era regra nos filmes "A" o uso de iluminação sofisticada, interiores luxuosos e sets de filmagens externas ricamente elaborados. O film noir ficou conhecido por estas características, criando dramas inteligentes e austeros permeados por niilismo, desconfiança, paranóia e cinismo, em ambientes realistas urbanos e utilizando-se de técnicas como narração confessional ou movimentos de câmera com o ponto-de-vista do herói. O estilo noir gradativamente influenciou o senso-comum - mesmo fora de Hollywood.

[editar]Exemplos de film noir do período clássico

Gene Tierney como Laura

Humphrey Bogart em The Big Sleep

Rita Hayworth como Gilda

• Stranger on the Third Floor (1940)

• The Maltese Falcon (1941)

• This Gun for Hire (1942)

• Shadow of a Doubt (1943)

• Murder, My Sweet (1944)

• Laura (1944)

• Double Indemnity (1944)

• The Woman in the Window (1944)

• Detour (1945)

• Mildred Pierce (1945)

• The Big Sleep (1946)

• Gilda (1946)

• The Killers (1946)

• The Lady from Shanghai (1947)

• Kiss of Death (1947)

• Out of the Past (1947)

• Force of Evil (1948)

• Key Largo (1948)

• Criss Cross (1949)

• The Third Man (1949)

• White Heat (1949)

• The Asphalt Jungle (1950)

• Night and the City (1950)

• Sunset Boulevard (1950)

• The Enforcer (1951)

• Strangers on a Train (1951)

• On Dangerous Ground (1952)

• Clash by Night (1952)

• Pickup on South Street (1953)

• The Big Heat (1953)

• Kiss Me Deadly (1955)

• The Night of the Hunter (1955)

• The Killing (1956)

• Sweet Smell of Success (1957)

• Touch of Evil (1958)

Alguns diretores associados ao período clássico do film noir: Edgar G. Ulmer, Jules Dassin, Edward Dmytryk, John Farrow, Samuel Fuller, Henry Hathaway, Alfred Hitchcock, John Huston, Phil Karlson, Fritz Lang, Joseph H. Lewis, Anthony Mann, Otto Preminger, Nicholas Ray, Robert Siodmak, Orson Welles, Billy Wilder e Robert Wise.

[editar]Neo-noir e a influência do film noir

Na década de 1960, cinegrafistas como Peckinpah, Arthur Penn, Robert Altman criaram filmes inspirados nos films noirs originais. Em The Long Goodbye, o detetive criado por Altman é apresentado como um idiota azarado que não consegue evitar sua derrota numa batalha moral. Talvez o mais bem sucedido filme neo-noir tenha sido Chinatown (Filme) (1974), de Roman Polanski.

Muitos dos filmes de Joel e Ethan Coen são exemplos de filmes influenciados pelo gênero noir, especialmente O homem que não estava lá e Gosto de Sangue, além da comédia O grande Lebowski. O homem que não estava lá apresenta uma cena que parece ter sido filmada de maneira similar a uma cena de Out of the past. Os irmãos Cohen também acrescentaram diversos elementos de film noir tanto na filmagem quanto no roteiro de Fargo. Alguns críticos consideram-no um clássico moderno do gênero. O aclamado Los Angeles: Cidade Proibida, de Curtis Hanson (adaptado do romance de James Ellroy) pode ser o filme que mais se aproxima do film noir moderno, com suas histórias de policiais corruptos e femmes fatales que parecem ressurgidos dos anos 50.

O ponto-de-vista cínico e pessimista do film noir influenciou fortemente os criadores do gênero cyberpunk de ficção científica no início dos anos 1980, sendo Blade Runner e o japonês Akira os mais conhecidos filmes deste gênero. Uma mistura de film noir e cyberpunk também é chamada de tech-noir. Os personagens destes filmes são geralmente derivados de filmes de gangstersdos anos 30 e de revistas em quadrinhos. Outros exemplos de ficção científica noir são Gattaca, The Thirteenth Floor, Ghost in the Shell, Dark City, e Minority Report.

Alguns consideram que os filmes de David Lynch têm forte influência noir, principalmente Blue Velvet, Lost Highway e Mulholland Drive.

Alguns trabalhos recentes com uma veia noir incluem filmes como Cães de aluguel (1992), Chicago (2002), Fargo (1996), Kiss Kiss, Bang Bang (2005), e A Simple Plan (1998); a série de video game Max Payne, , o remake de "Insônia", de Christopher Nolan e o suspense Dália Negra, de Brian De Palma. Também de Christopher Nolan, Amnésia e Batman Begins são considerados exemplos de neo-noir, assim como o filme Sin City, filmado em preto-e-branco, com alguns elementos em cores.

Com a estréia do seriado de TV Veronica Mars (2003), e do filme Brick (2006), o noir ganha uma nova vertente, batizada (e aplaudida) por críticos como teen-noir, uma reinvenção do gênero como expressão das angústias do universo adolescente.

[editar]Características

[editar]Estilo visual

Os film noirs tendem a utilizar sombras dramáticas, alto contraste, iluminação low key (que tenta cirar cenas em chiaroscuro) e película em preto-e-branco, resultando numa razão de 10:1 do escuro para o claro, ao contrário da razão de 3:1, dos filmes tradicionais. Muitos films noirs foram filmados em locações reais, durante a noite. Sombras de venezianas sobre o rosto de um ator enquanto ele olha através da janela são um ícone visual no film noir, já tendo se tornado um cliché.

O film noir também é conhecido pelo uso de ângulos de câmera não-convencionais e lentes grande-angulares. Outros dispositivos de desorientação utilizados nos film noirs incluem pessoas filmadas em espelhos, ou contra múltiplos espelhos, filmagens através de vidros, e múltiplas exposições.

[editar]Situação geral

O film noir apresenta personagens desesperados num universo desapiedado. Crime, geralmente assassinato, é um elemento que permeia a maioria dos films noirs, geralmente carregados de ciúmes, corrupção e fraqueza moral. A maioria dos films noirs contém certos personagens arquétipos (femme-fatales, policiais corruptos, maridos ciumentos, corretores de seguros e bodes expiatórios), locações famosas (Los Angeles, New York e San Francisco), e temática recorrente nos roteiros (tramas de assaltos, histórias de detetives, filmes de gangsters e de julgamentos).

[editar]Moralidade

A moral no film noir tende a ser ambígua e relativa. Os personagens podem aderir a determinado objetivo moral, mas sempre apresentam um comportamento do tipo "o fim justifica os meios". Por exemplo, no filme The Stranger, o detetive está tão obcecado em investigar um criminoso nazista que coloca a vida de outras pessoas em risco para alcançar seu objetivo.

[editar]Elementos do film noir

O film noir é mais difícil de definir especificamente que determinados gêneros como o Western ou o musical, principalmente pelo fato de que os criadores responsáveis por estes filmes não tinham a consciência de que faziam parte de determinada tendência estilística. Alguns filmes, portanto, são considerados noir por alguns e não o são por outros. Por exemplo, Leave Her to Heaven (1945), Niagara (1953), Vertigo (1958) foram filmados em cores, mas são freqüentemente considerados noir. Os filmes considerados noir geralmente contêm alguns, se não todos os seguintes elementos:

[editar]Personagens

• Femme fatale

• Protagonistas moralmente ambíguos

• Protagonistas alienados

• Bode expiatório

• Personagens violentos ou corruptos

[editar]Ambientes

• Ambiente urbano

• Ambiente contemporâneo

• Locações exóticas ou remotas

• Casas noturnas e/ou clubes de jogos/apostas

[editar]Elementos cinematográficos

• Fotografia em preto-e-branco, ou em cores lavadas (não-saturadas)

• Ângulos baixos de filmagens, ângulos incomuns e técnicas expressionistas de fotografia

• Seqüências e efeitos visuais incomuns

• Cenários noturnos e interiores sombrios

• Uso de narração

[editar]Elementos temáticos

• Senso de fatalismo

• Obsessão sexual/romântica

• Corrupção social ou humanitária inerente

• Emboscadas

• Niilismo

[editar]Elementos de roteiro

• Roteiro intrincado

• Uso de flashbacks

• Sobreposições narrativas

• Presença do protagonista em praticamente todas as cenas

• História contada sob perspectiva criminal

• Assassinato ou roubo como centro da história

• Falsas acusações

• Traição

• Inevitabilidade do fracasso do protagonista

• Final em aberto ou ambíguo

[editar]Ver também

• Filme policial

• Blade Runner

• Max Payne

• L.A. Noire

• Sin City

____________________

Cine negro em http://es.wikipedia.org/wiki/Cine_negro

Para la película de animación de 2007, véase Film noir (2007).

Dos siluetas en la oscuridad, parte de un fotograma de la película Agente especial (The Big Combo) (1955). El director de fotografía era John Alton, el creador de muchas de las imágenes más representativas del cine negro.

El cine negro o film noir es un género cinematográfico que se desarrolló en Estados Unidos durante la década de 1940 y 1950. Se suele considerar como la primera película de este tipo a El halcón maltés, de John Huston, con Humphrey Bogart y Mary Astor, estrenada en 1941.

La expresión «cine negro», del francés «film noir», fue acuñada por primera vez por el crítico Nino Frank, italiano de padres suizos que realizó su carrera profesional en Francia.1 Es usada por la crítica cinematográfica para describir un género de definición bastante imprecisa, cuya diferenciación de otros géneros como el cine de gángsters o el cine social es sólo parcial. Habitualmente, las películas caracterizadas como de cine negro giran en torno a hechos delictivos y criminales con un fuerte contenido expresivo y una característica estilización visual. Su construcción formal está cerca del expresionismo. Se emplea un lenguaje elíptico y metafórico donde se describe la escena caracterizado por una iluminación tenebrosa en claroscuro, escenas nocturnas con humedad en el ambiente, se juega con el uso de sombras para exaltar la psicología de los personajes. Algunos de estos efectos eran especialmente impactantes en blanco y negro. Al mismo tiempo, la personalidad de los personajes y sus motivaciones son difíciles de establecer (caso paradigmático son los detectives privados, frecuentes protagonistas del género, tales como Sam Spade o Philip Marlowe). Las fronteras entre buenos y malos se difuminaban y el héroe acostumbra a ser un antihéroe atenazado por un pasado oscuro.

El cine negro presenta una sociedad violenta, cínica y corrupta que amenaza no sólo al héroe/protagonista de las películas sino también a otros personajes, dentro de un ambiente de pesimismo fatalista. Los finales suelen ser agridulces cuando no presentan directamente el fracaso del protagonista. Otro punto característico del cine negro es la presencia de la femme fatale, la mujer fatal que, aparentemente inofensiva, puede conducir a sus víctimas al peligro o a la muerte. Las novelas de Dashiell Hammett y Raymond Chandler, con sus detectives Spade y Marlowe son frecuentes fuentes de los guiones del género.

Índice

[ocultar]

• 1 Orígenes

o 1.1 La influencia europea

o 1.2 La ficción literaria

• 2 El periodo clásico

• 3 Lista de películas

• 4 Véase también

• 5 Referencias

• 6 Lecturas recomendadas

• 7 Enlaces externos

[editar]Orígenes

La primera persona que empleó el término Film Noir (como se conoce el cine negro en los países anglosajones) fue el crítico de cine Nino Frank, el cual comenzó a utilizarlo en sus artículos sobre películas del Hollywood de los años 40. Estas películas estaban marcadas por la prohibición, la gran depresión y la Guerra mundial, y solo entraron al mercado europeo después de que ésta terminara.

[editar]La influencia europea

Los orígenes del cine negro no se encuentran tan solo en el cine, sino que pueden trazarse hasta otros medios artísticos; la iluminación característica de este género, por ejemplo, está fuertemente relacionada con la tradición técnica del claroscuro y el tenebrismo, y su estética, por otro lado, está claramente vinculada al expresionismo alemán de principios del siglo XX que comprendía desde el cine, el teatro, la fotografía y la pintura hasta la escultura y la arquitectura.

La industria de Hollywood estaba floreciendo, y con la emergencia del régimen nazi muchos directores alemanes y europeos que formaban parte del movimiento expresionista, se exiliaron a Estados Unidos, como Fritz Lang, Robert Siodmak o Michael Curtiz. Estos directores llevaron a Hollywood las nuevas técnicas de iluminación que pretendían ilustrar un estado psicológico y un nuevo modo de acercamiento a la puesta en escena, realizando algunos de los primeros clásicos del cine negro. Así, por ejemplo, la obra maestra de Lang M, el vampiro de Düsseldorf (1931), es una de las primeras películas de la era del sonido en adoptar la estética y los argumentos característicos del cine negro, como la presentación de un protagonista con rasgos criminales.

Hacia 1931, el prolífico Michael Curtiz llevaba ya en Hollywood cinco años, habiendo llegado a rodar hasta seis películas por año. Algunas de ellas, como 20,000 años en Sing Sing (1932) oPrivate Detective 62 (1933), podrían también clasificarse como noir. Los directores relacionados con el movimiento expresionista que trabajaron para la Universal Studios tuvieron gran libertad a la hora de realizar películas de terror como Drácula (1931), La momia (1932) (ambas películas cuentan con la colaboración de Karl Freund, la primera como director de fotografía y la segunda como director) y también The black cat (Satanás en España, El gato negro en América latina, 1934), dirigida por el austriaco Edgar G. Ulmer. Sin embargo, la película de terror de Universal que más se adecúa al cine negro, tanto por el argumento como por el tono es El hombre invisible (1933), dirigida por James Whale y filmada por Carl Laemmle Jr.

También el austríaco Josef von Sternberg estaba trabajando en Hollywood en aquella época, dirigiendo películas como El expreso de Shangai (1932) o El diablo es una mujer (1935). Estas películas, con su erotismo y su estilo visual barroco anticipan algunos de los elementos centrales del cine negro. También el éxito de La ley del hampa (Underworld 1927), de este director, fue responsable del auge de las películas de gangsters en Hollywood, y películas como Hampa dorada (Little Caesar, 1931), El enemigo público (1931) y Scarface (1932) demostraron que el público buscaba argumentos criminales y protagonistas de moralidad ambigua.

Otras posibles influencias cinematográficas del cine negro son el realismo poético francés de los años 30, con su actitud romántica y fatalista y sus héroes condenados, y también elneorrealismo italiano de los años 40 (por ejemplo, la obra de la Warner Bros Soy un fugitivo – I Am a Fugitive from a Chain Gang, 1932 – combina aspectos de ambas corrientes). Jules Dassin, director de La ciudad desnuda (The Naked City, 1948) señaló a los neorrealistas como su fuente de inspiración en emplear una fotografía in-situ y en el uso de extras no profesionales. Tres años antes, The House on 92nd Street dirigida por Henry Hathaway, demostró la influencia paralela del noticiero cinematográfico y algunas de las películas que hoy consideramos cine negro nos muestran en realidad a protagonistas ordinarios con vidas ordinarias con ciertos tintes neorrealistas, como es el caso de Días sin huella The Lost Weekend (1945), de Billy Wilder. Entre estas películas que no pueden considerarse como cine negro propiamente dicho, quizá la más influyente en el desarrollo del género es Ciudadano Kane (1941), de Orson Welles. La complejidad visual, evocativa de Sternberg, y lo complicado de la estructura narrativa, con su empleo de la voz en off se repite en muchos de los clásicos posteriores del cine negro.

[editar]La ficción literaria

La fuente primaria para los argumentos de los clásicos del cine negro fueron los thrillers americanos de detectives y crímenes, que se popularizaron en revistas como Black Mask y que se vio liderada por escritores como Dashiell Hammett y James M. Cain. Muchos de los clásicos del cine negro, como El halcón maltés y La llave de cristal (1942) estaban basados en novelas de Hammett, y las obras de Cain sirvieron a su vez como base para Perdición (Double Indemnity, 1944), Alma en suplicio (Mildred Pierce, 1945), El cartero siempre llama dos veces (1946), yLigeramente escarlata (Slightly Scarlet, 1956; adaptada de la novela Love's Lovely Counterfeit). También una década antes de comenzar la época clásica del cine negro, una de las historias de Hammett vio la luz en el melodrama Las calles de la ciudad (City Streets, 1931), dirigido por Rouben Mamoulian.

El escritor Raymond Chandler, que debutó como novelista con El sueño eterno en 1939, rápidamente se convirtió en el autor más popular de novela negra, y muchas de sus obras fueron llevadas a la pantalla, como Historia de un detective (Murder, My Sweet, 1944; adaptada de la novela Farewell, My Lovely), El sueño eterno (1946), y La dama del lago (1947). Chandler fue también uno de los más importantes guionistas del género, trabajando en los guiones de películas como Perdición, La dalia azul (1946), y Pacto siniestro (Extraños en un tren) (1951).

Otro importante autor de novela negra que sirvió como fuente para muchas películas del género negro fue W. R. Burnett, cuya primera novela Little Caesar, fue llevada al cine convirtiéndose en un éxito por la Warner Bros. en 1931. Al año siguiente, Burnett fue contratado para escribir el guion de Scarface, mientras una de sus historias servía como base para El monstruo de la ciudad(Beast of the City, 1933). Ya durante la época dorada del cine negro, siete de sus novelas fueron llevadas al cine, entre ellas las más conocidas son El último refugio (High Sierra, 1941), This Gun for Hire (1942), y La jungla de asfalto (1950).

[editar]El periodo clásico

El periodo clásico del cine negro en Estados Unidos abarca los años 40 y 50. Se suele citar El desconocido del tercer piso (1940) como el primer verdadero film noir, puesto que no existe consenso entre los críticos sobre si Las calles de la ciudad y otros melodramas previos a la segunda guerra mundial, como Furia (1936) y Sólo se vive una vez (1937) (dirigidas ambas por Fritz Lang) pueden clasificarse también como cine negro o más bien como "proto-noir".2

Sed de mal (1958), de Orson Welles suele, por su parte, citarse como la última de las películas del periodo clásico. Sin embargo, existe discrepancia en este aspecto, pues mientras que algunos críticos sostienen que el cine negro es una corriente anclada en un momento y un lugar determinado de la historia y de la producción cinematográfica (el Hollywood de los años 40-50), otros creen que el cine negro no ha cesado, sino que ha ido adaptando su estilo visual y narrativo para confluir con los nuevos tiempos y las nuevas técnicas cinematográficas. La mayoría de los críticos, sin embargo, sostienen que las películas realizadas fuera de los límites temporales del cine negro clásico no pueden clasificarse genuinamente como noir sino como claras alusiones a este género.

[editar]Lista de películas

A continuación una lista de las películas que suelen considerarse dentro del cine negro en su época clásica

Año Película Director

1941 El halcón maltés (The maltese falcon)

John Huston

La carta (The Letter)

William Wyler

1942 Un alma torturada (Méx.) / Contratado para matar (This gun for hire) Frank Tuttle

El hombre que supo perder (Méx.) / La llave de cristal (The glass key)

Stuart Heisler

1944 Pacto de sangre (Méx.) / Perdición (Double Indeminity)

Billy Wilder

Laura (Laura)

Otto Preminger

La mujer del cuadro (The woman in the window)

Fritz Lang

Historia de un detective (Murder, my sweet)

Edward Dmytryk

1945 Perversidad / Mala mujer (Méx.) (Scarlet Street)

Fritz Lang

El suplicio de una madre (Méx.) / Alma en suplicio (Mildred Pierce)

Michael Curtiz

Detour (Detour)

Edgar G. Ulmer

Que el cielo la juzgue (Leave her to heaven)

John M. Stahl

1946 Al borde del abismo (Méx.) / El sueño eterno (The big sleep)

Howard Hawks

El cartero siempre llama dos veces (The postman always rings twice)

Tay Garnett

Gilda (Gilda)

Charles Vidor

La dalia azul ('The blue Dahlia)

George Marshall

Los asesinos (Méx.) / Forajidos (The Killers)

Robert Siodmak

Envuelto en la noche (Méx.) / Envuelto en la sombra (The dark corner) Henry Hathaway

Corrientes ocultas (Méx.) / Trágico secreto (Undercurrent) Vincente Minnelli

1947 La dama del lago (Lady in the lake)

Robert Montgomery

El beso de la muerte (Kiss of death)

Henry Hathaway

Traidora y mortal (Méx.) / Retorno al pasado (Out of the past)

Jacques Tourneur

La senda tenebrosa (Dark passage)

Delmer Daves

Callejón de las almas perdidas (Nightmare alley) Edmund Goulding

1948 Huracán de pasiones (Méx.) / Cayo Largo (Key Largo)

John Huston

La fuerza del mal (Méx.) / La fuerza del destino (Force of evil)

Abraham Polonsky

La dama de Shanghai (The lady from Shanghai)

Orson Welles

1949 Sin ley y sin alma (Méx.) / El abrazo de la muerte (Criss Cross)

Robert Siodmak

Alma negra (Méx.) / Al rojo vivo (White heat)

Raoul Walsh

Viven de noche (Méx.) / Los amantes de la noche (They live by night)

Nicholas Ray

Soborno (The bribe) Robert Z. Leonard

El tercer hombre (The third man)

Carol Reed

1950 El ocaso de una vida (Méx.) / El crepúsculo de los dioses (Sunset Boulevard)

Billy Wilder

Mientras la ciudad (Méx.) / La jungla de asfalto (The asphalt jungle)

John Huston

Aguas que regresan (Méx.) House by the river Fritz Lang

Siniestra obsesión (Méx.) / Noche en la ciudad (Night and the city)

Jules Dassin

Cuando termina el camino (Méx.) / Al borde del peligro / Donde termina el camino (Where the sidewalk ends) Otto Preminger

1951 Extraños en un tren / Pacto siniestro (Méx.) (Strangers on a train)

Alfred Hitchcock

1953 El rata (Méx.) Manos peligrosas (Pickup on South Street)

Samuel Fuller

Torrente pasional (Méx.) / Niágara (Niagara)

Henry Hathaway

Cara de inocencia (Méx.) / Cara de ángel (Angel face)

Otto Preminger

Los sobornados (Méx.) / The big heat

Fritz Lang

1954 La casa No. 322 (Méx.) Pushover Richard Quine

1955 Genio del crimen (Méx.) / Agente especial (The big combo)

Joseph H. Lewis

El beso mortal (Kiss me deadly)

Robert Aldrich

La noche del cazador (Méx.) The night of the hunter

Charles Laughton

Piedra de escándalo (Méx.) / Ligeramente escarlata (Slightly Scarlett)

Allan Dwan

Casta de malditos (Méx.) / Atraco perfecto (The killing)

Stanley Kubrick

1958 Sombras del mal (Méx.) / Sed de mal (Touch of evil)

Orson Welles

De entre los muertos (Méx.) / Vértigo (Vertigo)

Alfred Hitchcock

La rosa del hampa (Méx.) Party Girl Nicholas Ray

[editar]Véase también

• Neo-noir

[editar]Referencias

1. ↑ Ver, e.g., Biesen (2005), p. 1; Hirsch (2001), p. 9; Lyons (2001), p. 2; Silver y Ward (1992), p. 1; Schatz (1981), p. 112.

2. ↑ Silver y Ward (1992), p. 333, así como las entradas para las películas individuales, pp. 59–60, 109–10, 320–21. Para la descripción de City Streets como "proto-noir", ver Turan (2008). Para la descripción de Fury como "proto-noir", ver Machura, Stefan y Peter Robson, Law and Film (2001), p. 13. Para la descripción de You Only Live Once como "pre-noir", ver Ballinger y Graydon (2007), p. 9.

[editar]Lecturas recomendadas

• Chopra-Gant, Mike (2005). Hollywood Genres and Postwar America: Masculinity, Family and Nation in Popular Movies and Film Noir. London: IB Tauris. ISBN 1-85043-838-2

• Cochran, David (2000). America Noir: Underground Writers and Filmmakers of the Postwar Era. Washington, D.C.: Smithsonian Institution Press. ISBN 1-56098-813-4

• Dickos, Andrew (2002). Street with No Name: A History of the Classic American Film Noir. Lexington: University Press of Kentucky. ISBN 0-8131-2243-0

• Dimendberg, Edward (2004). Film Noir and the Spaces of Modernity. Cambridge, Mass., and London: Harvard University Press. ISBN 0-674-01314-X

• Dixon, Wheeler W. (2009). Film Noir and the Cinema of Paranoia. New Brunswick, N.J.: Rutgers University Press. ISBN 0-8135-4521-8

• Grossman, Julie (2009). Rethinking the Femme Fatale in Film Noir: Ready for Her Close-Up. Basingstoke, UK: Palgrave Macmillan. ISBN 0-230-23328-7

• Hannsberry, Karen Burroughs (1998). Femme Noir: Bad Girls of Film. Jefferson, N.C.: McFarland. ISBN 0-7864-0429-9

• Hannsberry, Karen Burroughs (2003). Bad Boys: The Actors of Film Noir. Jefferson, N.C.: McFarland. ISBN 0-7864-1484-7

• Hare, William (2003). Early Film Noir: Greed, Lust, and Murder Hollywood Style. Jefferson, N.C.: McFarland. ISBN 0-7864-1629-7

• Kaplan, E. Ann, ed. (1998). Women in Film Noir, new ed. London: British Film Institute. ISBN 0-85170-666-5

• Keaney, Michael F. (2003). Film Noir Guide: 745 Films of the Classic Era, 1940–1959. Jefferson, N.C.: McFarland. ISBN 0-7864-1547-9

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[editar]Enlaces externos

• La estética del cine negro

• Wikimedia Commons alberga contenido multimedia sobre Cine negro.

Fox.http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=1MmqL-SS5Bw&NR=1
Enviado por J B Pereira em 13/02/2013
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