Mudando a letra da vida - Capitulo 10

Caio Davis

Tive um dia ruim, estava sendo um idiota, pois ao invés de me aproximar mais da Alice eu a estava afastando. Na verdade estou começando a achar que é melhor o Guilherme ficar com ela. Eu pensei em usar uma garota que gosta de mim para chamar a atenção de outra, e agora mal sei como vou desmarcar com a Carol.

Meu pai esta em casa hoje e parece que resolveu trabalhar aqui mesmo. Ele me viu chateado, mas como sempre demonstra não se importar. Ouvi ele falando ao telefone hoje e sorria várias vezes e eu estranhei muito, pois meu pai não sorri desde que minha mãe faleceu.

Depois de muito pensar, resolvi não cancelar o convite com a Carol, decidi pensar que antes de qualquer coisa somos amigos, então não vai haver mais nada, eu acho.

- Oi Carol! – Disse após ela atender o celular. – Já estou arrumado e estou indo te buscar.

- Tudo bem! – Sua empolgação era visível.

Desliguei o celular, peguei a chave, carteira, coloquei tudo no bolso da calça e sai de casa.

***

Resolvemos dar uma volta no calçadão de Copacabana. Comprei duas águas de coco e observávamos o mar, os banhistas, esportistas, ciclistas e sentimos a brisa refrescante que o vento nos trazia.

- Apesar de que esta acabando à tarde, esse lugar está ótimo, não acha? – Ela segurava seus cabelos que o vento bagunçava.

Caminhei pensativo olhando para mar, mas minha mente estava longe dali, estava em uma garota no qual estou com muito medo de perder. Despertei de supetão graças a um empurrão de Carol.

- Resolveu dormir? – Ela estava séria. – Se não estiver se divertindo, podemos ir para casa.

- Não é nada disso – Apressei-me. – É que eu estou com umas coisas na cabeça.

Paramos em um quiosque para terminar de beber a água de coco, ela me encarava como se esperasse algo de mim.

- O que? – Perguntei confuso.

- Não vai me dizer o que se passa na sua cabeça? – Fez biquinho.

- Não quero estragar nosso dia.

Carol segurou minha mão livre e apertou fazendo com que eu olhasse para ela.

- Eu gosto muito de você, tanto que eu me preocupo. Então você pode me contar o que quiser, pois eu sempre estarei disposta a ouvi-lo.

Sorri com seu gesto de carinho nos se colocamos de pé para continuar caminhando.

***

Levei ela para casa, pois já estava ficando tarde e teríamos que acordar cedo para a escola amanhã. Deixei-a no portão de sua casa, mas antes que eu me retirasse, ela agarrou minha camisa pela cintura e me puxou para cima de si, fazendo com que nossos corpos se choquem contra o portão.

- O que esta fazendo. – Perguntei rindo e confuso.

- Não posso deixar você ir embora antes de eu agradecer pelo passeio.

- Não precisa disso.

Assim que terminei a frase, sua língua já estava dentro da minha boca, suas mão alisavam minhas costas por baixo da camisa e nossos corpos se roçavam um no outro. Demorei um pouco para ver o que estava acontecendo, mas como já era tarde de mais para negar, resolvi participar daquele momento e ficamos ali se beijando até que o fôlego acabasse.

***

Acordei com o maldito despertador tocando pela manhã, arrumei a cama do meu quarto, tomei banho, coloquei o uniforme e desci para o café da manhã.

- Bom dia Maria. – Beijei seu rosto antes de sentar na cadeira.

A Maria esta com agente desde que me entendo por gente. Ela convive e trabalha em minha casa, independente do lugar, ou país em que moramos.

- Trarei seu café, filho.

Como de costume, ela me trouxe um banquete e me forçou a comer pelo menos um pedaço de cada coisa. Bolos, tortas, pães, frutas. Faziam parte do meu café da manhã.

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Gostaria de agradecer aos leitores por estarem acompanhando e gostaria de avisar que os próximos capítulos podem demorar um pouco, pois esta acontecendo muita coisa na minha vida e esta faltando tempo para a historia, mas eu não vou abandona-la e desejo muito terminar. Beijos e abraços e mais uma vez obrigado por tudo!!

Daniel Marcos
Enviado por Daniel Marcos em 07/02/2013
Reeditado em 28/04/2013
Código do texto: T4127925
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