O Jornal Mundo Jovem, REVISTA ATUALIZADA E DE VISÃO CRISTÃ DA REALIDADE PARA EDUCADORES E PAIS em http://www.mundojovem.com.br/

Este ano 2013 é sobre a Juventude e há o encontro

http://coroinhascst.com.br/arquivos_29.html

____

Confirmada data da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013

Da Redação, com Site oficial da JMJ 2013

A data da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013 foi confirmada, na manhã desta terça-feira, 13, pelo Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), em Roma. O evento irá manter a data prevista, e acontecerá entre os dias 23 e 28 de julho de 2013. O Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, divulgou a novidade por meio de seu twitter nesta manhã.

Em entrevista exclusiva à nossa correspondente em Roma, Danusa Rego, nesta terça-feira, Dom Orani e o bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto Dias, dão mais detalhes sobre as decisões tomadas na reunião com o Pontifício Conselho e explicam que a JMJ traz muitas contribuições para o país que acolhe este grande evento jovem.

FONTE: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=284583

_____________

O Jornal Mundo Jovem é distribuído em todo o Brasil - utilizado como subsídio por professores, educadores, paróquias, grupo de jovens e grêmios estudantis EM http://www.mundojovem.com.br/

FONE: 0800.515200 (51) 3320.3599

Fax (51) 3320.3889 ou 3320.3902

mundojovem@pucrs.br

Jornal Mundo Jovem

Av. Ipiranga, 6681 - Prédio 33 - Caixa Postal 1429 - CEP 90.001-970

Porto Alegre / RS - Brasil

CNPJ: 88.630.413/0002-81

Atendimento: Segundas a sextas, das 8h às 18h

__________________

Fevereiro de 2013 - Edição nº 433 - Juventudes: ideias e ações para transformar o mundo - Jornal Mundo Jovem

Matéria principal de fevereiro de 2013:

Juventudes: ideias e ações para transformar o mundo:

A boa convivência renova o ambiente escolar

A diferença entre as pessoas se identifica com a desigualdade

Por uma cultura brasileira, popular e autêntica

Os impérios massacram povos em nome da superioridade

__________

Matérias e conteúdo

Educação

Aprendendo a ser e a conviver

p. 2

Ser professor nos tempos atuais envolve coragem e amor. Coragem porque os tempos são difíceis; amor, porque só com amor se consegue acolher os seres inacabados, porque ensinar, conforme Paulo Freire, "exige querer bem aos educandos". Hoje, o desafio primeiro é saber quem é este ser que estamos recebendo. Quais são suas condições emocionais, além das cognitivas. Quais são suas construções relacionais, como se vê, como vê o outro, como o acolhe ou o rejeita.

Geni Maria Onzi Isoppo

pedagoga com especialização em Metodologia para o Ensino Religioso, Caxias do Sul, RS.

geniisop@terra.com.br

Sugestão de Vídeo

Os quatro pilares: aprender a conviver. A partir dos quatro pilares da educação indicados por Jaques Delors, Rubem Alves discute profundamente o papel da escola e a impossibilidade de analisá-la à parte do mundo e da sociedade. Duração: 30 minutos. Editora Paulus.

Realidade Brasileira

A favor da diferença, contra toda desigualdade

p. 5

A maioria das pessoas acredita que está isenta de preconceitos. No entanto até sua linguagem contradiz esta crença. De modo especial, o corpo, que deveria ser um elemento de agregação e de comunicação, se torna elemento de discriminação.

Marcos Sandrini

padre salesiano e diretor das Faculdades Dom Bosco, em Porto Alegre.

sandrini@dombosco.net

Educação Ambiental

Ensinando a preservar na sala de aula

p. 6

Para uma educação ambiental bem estruturada e eficaz, é imprescindível caminhar lado a lado com os alunos no processo de ensino e aprendizagem. É o caminho para reforçar o importante valor que temos para o meio ambiente. Nós somos essenciais para que a crise ambiental, de que tanto ouvimos falar, não se torne uma culpa, mas, sim, uma busca por mudanças de posturas.

Elaine Cunha Morais do Rego

bióloga, especialista em Gestão Ambiental, docente em Ensino Médio e Superior, Barreiras, BA.

http://blogmilitantesdomeioambiente.blogspot.com elainecmorais@yahoo.com.br

Sugestão de Filme

O dia depois de amanhã (2004). O filme retrata um tempo de drásticas alterações climáticas, em que o norte do mundo está extremamente resfriado e a população migra para o sul. O filme é mediado pelo drama de um paleoclimatologista que enfrenta todas as adversidades para salvar seu filho preso no norte. Direção de Roland Emmerich. Duração: 123 minutos

Língua e Literatura

O estudante precisa pensar mais e decorar menos

p. 7

Com base em 40 anos de experiência como professor de Língua Portuguesa, fiz uma reflexão sobre as causas de os alunos se apresentarem com tanta dificuldade em questões básicas da minha disciplina. Acredito ter chegado a uma das razões, talvez a mais importante delas: esses alunos sempre foram levados a decorar tudo, a memorizar, sem praticamente usar a inteligência, o raciocínio lógico-dedutivo, a observação atenta.

Paulo Flávio Ledur

mestre em Linguística Aplicada, ministra aulas de Língua Portuguesa e Redação Oficial e desenvolve cursos de atualização de professores de Língua Portuguesa. Porto Alegre, RS.

edur@editoraage.com.br

Sugestões de Leitura

Em complemento ao tema deste artigo, é interessante conferir alguns livros de Paulo Ledur, publicados pela Editora AGE: Português Prático, Análise Sintática Aplicada (em coautoria com Luiz Agostinho Cadore) e Guia Prático da Nova Ortografia.

Ensino Religioso

O Ensino Religioso e a razão de ser

p. 8

É claro que o objetivo central da disciplina é o acesso ao conhecimento religioso, mas existe uma ação mediadora entre esse conhecimento religioso e o conhecimento científico. E é o Ensino Religioso (ER) que pode realizar isso, apaziguando os conflitos internos, tão comuns da adolescência. Essa mediação não é fácil e exige do professor conhecimento, capacidade de argumentação e postura ética.

Pedro Luís Garcez

graduado em Ciências da Religião e professor da rede pública municipal e estadual em Chapecó, SC.

garcezsalvo@hotmail.com

Sugestão de Site

Associação Inter-Religiosa de Educação, organização social do Paraná que colabora com secretarias de educação subsidiando o debate inter-religioso. Acesse: www.assintec.org.br

Filosofia

Aulas de Filosofia para aprender a pensar

p. 9

A prática docente de Filosofia no Ensino Médio, desde a promulgação da Lei 11.684/08, ganhou novos ares, contemplando outras perspectivas. E essas discussões estão apenas começando. A partir dessa deliberação política e jurídica, a Filosofia consolidou-se como disciplina obrigatória em todas as séries do Ensino Médio. Contudo são muitas as dificuldades encontradas para que de fato essa lei seja implantada adequadamente.

Thiago Augusto Passos Bezerra

graduando em Filosofia na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Manaus, AM.

thiago.bezerra195@gmail.com

Arte na Escola

Precisamos descobrir o valor da arte

p. 10

O processo de produção da arte envolve algumas questões que estão diretamente ligadas à criatividade. Quando o aluno descobre a sua potência criadora, ele faz a associação com outras áreas. O grande desafio é reconquistarmos um espaço de discussão do entendimento do papel da arte na vida da sociedade e na vida do indivíduo.

Ivan Webber dos Santos

professor na Faculdade de Educação da PUCRS e na rede municipal de Porto Alegre, RS.

ivan.webber@pucrs.br

Sugestões de Leitura

As cem linguagens da criança, de Carolyn Edwards, Lella Gandini e George Forman. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho, de Fernando Hernandez. Porto Alegre: Artmed, 2000.

A educação do olhar no ensino das artes, de Ana Alice Dutra Pillar. Porto Alegre: Mediação, 1999.

Diversidade Cultural

Quem faz a cultura do Brasil?

p. 11

Escrever sobre este assunto não é tarefa fácil, pois a pergunta abrange vários aspectos da sociedade. Em se tratando de um país de dimensões continentais como o Brasil, a resposta poderia render um livro.

Kadna Pinheiro Cordeiro

flautista e mestre em educação musical pela Middlesex University, Londres. Autora do livro Hullabaloo fazendo Música na Sala de Aula e do método de educação musical Hullabaloo. Olinda, PE

kadnacordeiro@gmail.com

Sugestão de Leitura

Aprender Antropologia, de François Laplantine, Editora Brasiliense, 1996.

Atividade

De olho no Brasil

Objetivo: conhecer as diversas manifestações culturais do país.

Desenvolvimento: Divida os jovens em cinco grupos que representem as regiões do Brasil (norte, sul, nordeste, centro-oeste e sudeste). Eles serão desafiados a pesquisar aspectos culturais de cada região. Pode-se conhecer a culinária, as danças, as festas populares, as manifestações religiosas etc. Ao final, em uma grande festa cultural, cada grupo apresentará a sua pesquisa, mostrando efetivamente a cara do Brasil.

Juventudes

A ousadia dos jovens para construir o novo

p. 12 e 13

Mais uma vez a juventude é destacada como tema da Campanha da Fraternidade, como já havia sido em 1992. Desde aquela Campanha, talvez o que mais chame a atenção é a diversidade de jovens ou dos diferentes modos de ser jovem na contemporaneidade. Mas, se no início dos anos 1990, os "caras pintadas" saíam às ruas para se manifestar por ética e justiça na política, hoje a compreensão da juventude como sujeito de direitos é uma realidade que se afirma. É o que se conclui após a realização da 2ª Conferência Nacional de Juventude, conforme relata Priscila Casale, da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES), São Paulo.

Leia mais >

Priscila Casale

da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES), São Paulo.

priscilacasale@gmail.com

Sociologia

O Brasil vive uma onda jovem

p. 14

A onda jovem nos coloca uma série de questões para refletirmos e por isso a intervenção nos rumos do Estado é algo fundamental. Porque tanto ele pode contribuir para o extermínio da juventude como pode fazer com que de fato a juventude tenha direitos e consiga canalizar bem todo esse potencial produtivo, criativo, que é próprio do jovem.

Renato Souza de Almeida

mestre em Ciências Sociais e coordenador do Instituto Paulista de Juventude (IPJ), São Paulo, SP.

viramundo@ig.com.br

Política e Cidadania

O altermundialismo e suas possibilidades

p. 15

O Fórum Social Mundial (FSM) tem base num movimento chamado altermundialismo, expressão que se traduz no lema "Um outro mundo é possível". Segundo o sociólogo francês Michael Lowy, este é um "movimento mundial contra a globalização capitalista".

Rui Antônio de Souza

teólogo, mestre em Comunicação Social, da equipe do jornal Mundo Jovem, Porto Alegre, RS.

ruisouza@mundojovem.pucrs.br

Geografia

Caminhos novos para Nuestra América

p. 16

"É na América Latina que está acontecendo a emergência de um novo socialismo para o século 21". Esta afirmação de Boaventura de Sousa Santos, cientista político de Portugal, pode ser confirmada quando olhamos o processo social e político positivo que está acontecendo na Bolívia, no Equador e na Venezuela e contagiando outras partes do continente.

Marcelo Barros

monge beneditino e escritor, Recife, PE.

irmarcelobarros@uol.com.br

História

O imperialismo atravessa a história

p. 17

Desde os tempos mais antigos, a humanidade vive experiências de dominação. Embora haja fatores específicos em cada império, alguns elementos parecem comuns. Entre eles, o incontido desejo humano de superioridade e a busca deliberada de subjugação social, cultural e econômica.

Dirceu Benincá

Professor nas Faculdades Federais da Fronteira Sul, Erechim, RS

dirceuben@gmail.com

Sugestão de Filme

O mestre das armas (2006). Retrata a invasão cultural da China. O líder, surpreendendo a todos, propõe a forma de superação dos conflitos através da paz. Classificação 14 anos. Direção de Ronny Yu. Duração: 103 minutos.

Psicopedagogia

Inclusão ou exclusão? Sobre o que estamos falando?

p. 18

A escola, depois da família, é o espaço primeiro e fundamental para o processo de inclusão da criança que apresenta Necessidades Educacionais Especiais (NEE). Mas, de fato, podemos dizer que estamos dispostos à verdadeira inclusão?

Marilene da Silva Cardoso

psicopedagoga, mestre e doutora em Educação, pesquisadora na área de Educação Especial e professora universitária, Porto Alegre, RS.

cardosomarilene@yahoo.com.br

Sugestões de Leitura

O contexto da Educação Especial no Brasil e em outros países, de Claudio Roberto Baptista. Porto Alegre: Editora Mediação, 2010. Educação inclusiva e diversidade: uma práxis educativa junto aos alunos com NEE, de Marilene Cardoso. Porto Alegre: Redes Editora, 2009.

Ciências Naturais

Interdisciplinaridade: para romper com um velho paradigma

p. 19

Há algum tempo ficou evidente nas escolas a importância da abordagem interdisciplinar no ensino de ciências. Seja na formação de professores, nos materiais didáticos e na própria estruturação dos currículos, a interlocução e a inter-relação entre os diferentes campos de saber se tornou mais do que necessária.

Juliana Pereira Neves

mestre em Educação para a Ciência, UNESP, Bauru, SP.

jupneves@yahoo.com.br

Marina Battistetti Festozo

mestre em Educação para a Ciência, UNESP, Bauru, SP.

mbfestozo@hotmail.com

Um debate na reunião de professores

Nesse ano o Mundo Jovem publicará uma série de matérias integrando, de forma interdisciplinar, temáticas das Ciências Naturais.

Que tal aproveitar o encontro mensal de professores e debater sobre interdisciplinaridade? Possibilite que os professores de Ciências, Física, Química, Matemática e Biologia debatam como tem sido a sua prática. Há momentos em que as aulas são planejadas para serem complementares e integradas? Quais dificuldades encontramos para integrarmos mais as disciplinas? Que temas possibilitariam uma experiência interdisciplinar? E quais seriam os benefícios para a nossa escola?

Pais e Filhos

A família contemporânea e os valores

p. 20

A família do novo milênio pode ser afirmada como meio de concretização do afeto. Ela é reconhecida como centro natural e basilar da sociedade. A questão dos valores deve ser discutida por todos os membros da família, através do diálogo, encontrando assim um ponto de equilíbrio, para atenuar o conflito de gerações.

Pedro Arruda Junior

professor do Bacharelado em Direito do Centro de Estudos Superiores Aprendiz (CESA), Barbacena, MG.

Sirlene Cristina Aliane

professora do Bacharelado em Direito do Centro de Estudos Superiores Aprendiz (CESA), Barbacena, MG.

sirlenealiane@yahoo.com.br

Dinâmica: Aprender sobre a vida no contexto familiar

Essa dinâmica aborda o tema identidade e valores, a partir da história familiar de cada um, fazendo com que os participantes reflitam sobre a própria existência.

Acesse: http://www.mundojovem.com.br/dinamicas/aprender-sobre-a-vida-no-contexto-familiar

Sexualidade

Existência, sexualidade e liberdade

p. 21

Como a existência é indeterminada, a sexualidade e a liberdade de ser também o são. A sexualidade está presente como uma espécie de atmosfera. Se o ser humano é definido pela sua experiência social, não possuir mãos ou sistema sexual é tão inconcebível quanto não ter pensamentos. Da mesma forma como se discute a sexualidade humana, discute-se também a liberdade enquanto uma condição de ser.

Francisco Arseli Kern

coordenador de graduação da Faculdade de Serviço Social da PUCRS, Porto Alegre, RS.

francisco.kern@pucrs.br

Andre Luiz da Silva

médico de família e comunidade, analista de saúde da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Porto Alegre, RS.

barmitzvar@yahoo.com.br

Sugestões de Leitura

Sexualidade na escola: alternativas teóricas e práticas, organizado por Julio Groppa Aquino. São Paulo: Summus Editorial, 1997. O livro aborda diferentes aspectos da sexualidade escolar como as contribuições da psicanálise; orientação sexual; sexualidade, cultura e natureza; sexualidade, família e escola, entre outros temas.

Saúde e Bem-Viver

O bom humor e o lazer interferem na saúde

p. 22

Uma nova forma de conceber saúde trouxe consigo a percepção de que, mais do que fatores materiais e células sadias, necessitamos alimentar nossa vida com momentos felizes. Momentos regados de bom humor, encontros e relações com pessoas de pensamento e atitudes propositivas, passeios, festas. Dessa forma estaremos desenvolvendo mais capacidade de viver, e viver bem.

Jane Maria Reos Wolff

médica, atuante na defesa da saúde pública e comunitária em Porto Alegre, RS.

jmrwolff@gmail.com

Ronald Selle Wolff

médico, atuante na saúde pública de Porto Alegre, RS.

ronaldswolff@gmail.com

Arquivos e links relacionados

Cartilha Alimentação Saudável >

Curtas e Dicas

Depoimento de quem ajudou a escrever esta história

p. 23

"No início, nós éramos decididos. O medo não passava por nós. O desafio era o seguinte: como nós iríamos distribuir o jornal? Afinal, havíamos investido tanto para imprimir o jornal, fizemos dívidas com a gráfica. Era necessário um retorno para pagar as despesas. A gente se arriscava, porque nós não tínhamos capital inicial. E nós trocamos o nome do jornal S.O.S. Vocações para Lançai as Redes porque a gente achou que o nome era meio trágico, meio com gosto de apocalipse. Então a gente mudou para uma coisa mais positiva."

Ari Martendal

um dos fundadores do Mundo Jovem, que no início se chamava S.O.S. Vocações

Depoimento de quem ajudou a escrever esta história

p. 23

"Eu conheci o Mundo Jovem na década de 1970. Eu vim da roça, do município de Orós, no Sertão do Ceará, para a cidade de Iguatu. Me estabeleci na casa do Dom Mauro, que era muito atualizado com revistas da Igreja Católica. E fui percebendo que era um veículo simpático, alegre, com linguagem jovem e que tinha boas fotos. Logo descobri que a gente poderia usar isso no nosso trabalho com os grupos de jovens. Então eu me tornei leitor, divulgador, depois militante. Penso que o Mundo Jovem tem duas características que se mantêm fiéis: trazer temas da realidade para que o jovem entre numa dimensão de cidadania, que ligam várias pontes dos valores, e a proposta educativa interativa, dialógica."

Zé Vicente

poeta, lavrador, cantor. Tem diversos CDs gravados e um livro de poemas publicado pelas Paulinas, Fortaleza, CE.

zvi@uol.com.br

Depoimento de quem ajudou a escrever esta história

p. 23

"O jornal Mundo Jovem tem uma influência na minha formação. Quando tive contato com o jornal, fiquei impressionada de modo especial com os artigos que se referiam à América Latina. Eu me encantava com aquelas referências, a luta da Nicarágua, enfim, a toda uma luta que nos deu essa concepção da grande pátria, da pátria mãe, que é a América Latina. Eu sou muito grata ao jornal Mundo Jovem porque contribuiu com essa minha visão de mundo. E hoje me sinto cada vez mais comprometida não só com o meu país, mas com meus irmãos latino-americanos."

Joana Darc

educadora, Goiás.

Depoimento de quem ajudou a escrever esta história

p. 23

"Chegar aos 50 anos de uma revista é uma conquista muito grande, porque é fácil começar, mas é difícil dar continuidade. E creio que esse é um grande mérito do Mundo Jovem: saber se inovar a cada época, em cada tempo. O Mundo Jovem tem esse aspecto exatamente inovador, essa capacidade e essa criatividade, e assim sempre interessar ao público e a quem se destina. De minha parte, espero que ele tenha muito tempo pela frente e que complete mais 50 anos, sempre orientando a juventude, porque a juventude se renova e ela precisa de novos modelos de identidade, novos estímulos para poder encontrar o sentido e a razão de viver."

Ir. Inácio Etges

provincial dos Irmãos Maristas no RS.

Pelo prazer de ler

p. 23

A janela de esquina do meu primo, de E.T.A. Hoffmann. Trad. Maria Aparecida Barbosa. Ilustrações de Daniel Bueno. São Paulo, Cosac Naify, 2010. 80p.

Celso Sisto

escritor, especialista em Literatura Infantil e Juvenil e doutor em Teoria da Literatura.

celsosisto@yahoo.com.br

Aprendendo a olhar

A história deste livro é basicamente um diálogo entre um escritor e seu primo. O escritor está doente, preso à imobilidade, mas tem como consolo a janela do edifício onde mora. Situado na esquina da praça do mercado, na região central de Berlim, o primo escritor se propõe a ensinar ao outro, as primícias da arte de enxergar. Com uma luneta, os dois acompanham os personagens que transitam pela feira, criam suposições e histórias a respeito dos sujeitos isolados pela lente. Desfilam diante de “nossos” olhos os tipos mais interessantes: a bailarina com seu traje de cena; o rapaz galanteador; a vendedora de flores que é leitora; o homem alto do tabuleiro quadrado; o cego que é criado da mulher que apregoa legumes etc.

Destaca-se no livro o exercício da criação de histórias e a necessidade de se ver as coisas também com o olho interior e íntimo. E com isso o ofício do escritor ganha uma dimensão fantástica, embora a base da criação seja propiciada pela visão concreta. É o realismo driblando o romantismo!

Ah, mas preste atenção também no humor do escritor e nas possíveis histórias que ele levanta para o sujeito exótico; no enredo que ele cria para os carvoeiros e na ironia com que ele pune a falsa caridade.

É muito bom perceber que a crítica à metrópole e à burguesia que se consolidam, levam o autor a “pintar” um contundente retrato social.

A obra de Ernst Theodor Amadeus Hoffmann merece mais do que uma olhada rápida. Afinal, ele era admirado por grandes escritores, como Balzac, Dickens e Dostoiévski!

Encarte: Filosofia

A crise da ética: origem e desafios

A ética é o estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, suscetível de qualificação do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto. Nesse sentido, a ética é a base de toda a sociedade. Tendo a ética como base, eis o princípio para explicar a crise que estamos passando em nossa sociedade moderna, pois se a ética está em crise, toda a sociedade encontra-se em uma profunda crise de seus valores.

Arlei Ottoboni Fante

professor especialista em Filosofia, da Escola Estadual 14 de Fevereiro, Pontes e Lacerda, MT.

arleiof@bol.com.br

Dilemas morais e agir ético

"Certamente todos pronunciam a palavra ?bem?, mas não percebem o que ela pode ser. Eis porque não percebem também o que é Deus, mas, por ignorância, chamam bons os deuses e certos homens, ainda que não o possam ser e nem se tornar: pois o bem é o que menos se pode tirar de Deus, é inseparável de Deus, porque é o próprio Deus." (Hermes, sábio do antigo Egito)

Nei Alberto Pies

Professor e ativista de direitos humanos, Passo Fundo, RS.

pies.neialberto@gmail.com

Sugestão de música

Umbigo

Lenine

Umbigo meu nome é umbigo

Gosto muito de conversar comigo

Umbigo meu nome é espelho

Não dou ouvidos nem peço conselhos

Umbigo meu nome é certeza

Só é real o que convém à realeza

Umbigo meu nome é verdade

Sou o dono do mundo e o rei da cidade

Umbigo meu nome é umbigo...

Umbigo meu nome é umbigo...

Eu sou mais eu! dê cá um close no narciso

Umbigo meu nome é umbigo

Me peça tudo, só não peça para ter juízo

Umbigo meu nome é umbigo

Não sei de nada além de mim: o amor é cego

Umbigo meu nome é umbigo

Vivo na sombra e água fresca do meu ego

Eu vou andando, e quem quiser que acerte o passo

Faça o que eu digo, e eu me concentro no que faço

Se um dia o mundo pegar fogo eu salto antes

E dou adeus a seis bilhões de figurantes

Umbigo meu nome é umbigo

Quem está contra mim também está comigo

Umbigo meu nome é guru

Eu caí do céu foi pra mandar em tu

Umbigo meu nome é umbigo

O mundo perde o freio, e eu nem ligo

Comigo só não vai quem já morreu

Umbigo meu nome sou eu

Assista ao vídeo

Lenine - Umbigo (Ao vivo no Bem Brasil 18.08.2002)

Sugestão de atividade

O valor dos outros

Que tal realizar um debate com os jovens buscando saber quais são os momentos em que “perdemos o freio” e esquecemos da importância da alteridade, da valorização dos outros? Pode-se dar oportunidade para que todos expressem sua opinião. Ao final, proponha a encenação das histórias contadas com finais diferentes, em que se demonstre uma ação mais solidária e ética.

Encarte: Formação de Professores

Professor que aprende a estudar ensina a estudar!

O professor que está em constante atualização costuma entrar em sala de aula mais motivado, pois possui expectativas em relação à repercussão das inovações didáticopedagógicas que implanta no ambiente escolar.

Patrícia Kebach

doutora em Educação, pesquisadora da área de Educação Musical, professora na FACCAT, Taquara, RS.

patriciakebach@yahoo.com.br

Oportunidades a explorar

A formação continuada precisa se tornar uma atividade permanente para possibilitar práticas reflexivas e críticas. Mais do que um modismo, a atualização permanente do educador precisaria superar o exercício de modernização conteudista e agregar conhecimentos didáticos novos, incentivando a pesquisa e as indagações, fortalecendo a consciência da sua importância sobre as ações docentes.

Patrícia Kebach

doutora em Educação, pesquisadora da área de Educação Musical, professora na FACCAT, Taquara, RS.

patriciakebach@yahoo.com.br

Na reunião de professores

Que tal aproveitar a reunião de professores para debater a importância da formação continuada?

Pode-se começar compartilhando os momentos que foram significativos nos últimos meses. Seminários, congressos, leituras, filmes que marcaram cada um.

A seguir, pode-se falar das principais aprendizagens adquiridas e das contribuições para a prática docente.

Ao final, buscar identificar com o grupo quais os temas que podem ser tratados ao longo do ano nas formações da escola.

FONTE: http://www.mundojovem.com.br/edicoes/433-fevereiro-2013-juventudes-ideias-e-acoes-para-transformar-o-mundo

Compartilhe: Enviar para um amigoShare on google_plusoneImprimir

http://www.mundojovem.com.br/
Enviado por J B Pereira em 30/12/2012
Reeditado em 16/01/2013
Código do texto: T4059896
Classificação de conteúdo: seguro