ARMADURA ESPIRITUAL PARA FAMILIA, de Dom Cipriano Chagas, OSB (3a. edição, 2002)

Esta obra de reflexões sobre a espiritualidade de família segundo o pensamento da Igreja Católica está em http://www.estantevirtual.com.br/seboreleituras/Dom-Cipriano-Chagas-Armadura-Espiritual-para-a-Familia-O-74273330

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TESTEMUNHO de José João Bosco Pereira

Peço orações e preces a favor das famílias em crise, abandonadas, divididas, esquecidas, ricas ou pobres sem afeto, sem perdão, dominadas pelo poder, sexo, dinheiro, hipocrisia, maldades de todo tipo, enganos e apegos materiais, violência, sem esperança...

Ao ler o livro, admirei as citações e reflexões sobre o lugar do pai na família, a autoridade de cada membro, do valor da mulher como esposa, mãe, filha, ajudante, avó, irmã religiosa, estudante, todas e todos os homens como imagem do Altissimo e irmãos de Cristo, nosso Redentor.

O patriarcado e outros modelos culturais de subalternismos negam a igualdade e respeito mútuo que Deus quer como condição de salvação para os esposos e seus lares. Mesmo os processos de modernização e projeção feminista ou da mulher ou de gêneros podem obscurecer o sentido teológico e bíblico que pode assumir a família no projeto de Deus para a salvação do homem e da mulher, dos filhos e das filhas do povo de Deus.

As orações e orientações vindas do livro visam a unidade da família, que não é de hoje que vem passando por caricaturas do sistema e ironia nas mídias.

O sumário é constituído por 11 partes como: a autoridade, o plano de Deus, leis espirituais, o chefe da família junto com a esposa, competência da esposa e da mãe, competência do casal, a criança em gestação no sentido da participação da paternidade divina e proteção da família, proteção do lar como lugar da ação de Deus e projeto em Cristo, os sacramentais (e sua diferença em relação aos sacramentos da Igreja Católica), intercessores poderosos (Diante do mundo que perdeu o sentido do pecado por achar tudo normal, Deus escolheu os pais para dar exemplos de santidade e cidadania cristã aos filhos, protegendo-os do Maligno e do pecado, todos buscando a santificação do lar, a obediência à Palavra de Deus, a intercessão de Maria, o exemplo bonito e bíblico de São José, a força transformadora da graça no Espírito Santo..., para assumir filhos abençoados e fieis ao Plano de Deus...: Eu sou de Jesus e Jesus é Meu Senhor, salvador e Irmão mais velho e sempre novo...), a Trindade Santa e a família humana.

Leia a música como canal da graça. Cuidado com músicas que nos desviam de Deus... (p. 76-77)

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oração de casais: http://enssagradafamilia.blogspot.com.br/2012/06/oracao-dos-casais.html

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Armadura Espiritual para a Familia - Orientações Praticas

2ª Edição Dom Cipriano Chagas R$ 7,00 + R$ 4,26 frete*

editora: Edições Louva a Deus

ano: 2001

estante: Religião

peso: 250 g

idioma: português

cadastrado em: 30 de outubro de 2012

descrição: Cod. 149316 / Religião / Brochura / L. Am . bom estado de conservação, livre de rabiscos, rasgos, furos Contem grifos em algumas folhas . dim 15 x 22 cm. gh

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"Conheça a autoridade dos pais sobre sua família e seu lar e aprenda a usá-la e obter resultados incrívelmente positivos e imediatos sobre o mal.

Páginas: 103" http://shopping.tray.com.br/oferta/armadura-espiritual-para-a-familia-dom-cipriano-chagas-osb/id:51759

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TESTEMUNHO de Normando Rosas Junior, às 19:45, em 10 DE JUNHO DE 2007, no site: http://somosservos.blogspot.com.br/2007/06/armadura-espiritual-para-famlia.html

Armadura Espiritual para família - "Aquele que quiser tornar-se grande entre vós seja aquele que serve" (Mateus 20,26).

"Quero hoje, falar da família, dom de Deus, instrumento de salvação. Nada mais urgente do que falar da família, protegê-la contra as armadilhas do mundo pós-moderno. A família é a imagem da Santíssima Trindade, local de excelência onde o poder criador e gerador de Deus se apresentam. Vou usar como base um livro escrito por Dom Cipriano Chagas, OSB – fundador da Comunidade Emanuel.

Lembro-me como hoje do curso de noivo que Eu e Fabiana participamos antes do nosso casamento, nos foi mostrado uma vídeo aonde um casal ia vivenciando pequenos problemas tipo, tampa do vaso sanitário aberta, toalha molhada na cama, cremes de mais antes de dormir, no vídeo cada vez que o casal descobria essas coisinhas era como se construíssem um muro no meio da casa dividindo o casal, até o ponto de deixarem de se falar e de pensar que tinham tomado a decisão errada.

Uma boa família não é aquela que não tem problemas, mas aquela que enfrenta os problemas. Precisamos de uma armadura, ou seja, de algo que envolva a família e a proteja, lembre-se do que é uma armadura, aquelas roupas de ferro ou couro bem duro para que os guerreiros medievais pudessem lutar, um capacete, um escudo e também uma arma forte, pois, “a nossa luta, de fato, não é contra homens de carne e osso, mas contra os principados e as autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra os espíritos do mal, que habitam as regiões celestes.” (Efe. 6,12)

Primeira peça da nossa armadura: “Desejar e criar um lar de amor, a família deve encontrar em Deus a sua segurança e confiar que Ele vela sobre cada família com grande e terno interesse, e dá seu próprio amor de Pai a todo pai e mãe que deseje ser ministro de seu santo propósito.”

Segunda peça da nossa armadura: O Perdão. É obvio os efeitos do perdão sobre a saúde mental, espiritual e física das pessoas. “Assim, na família, o perdão deve ser constante entre marido e mulher, entre pais e filhos. Todas as noites deve haver um sincero: “Perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos aqueles que nos têm ofendido.” O perdão destrói os muros construídos entre os casais.

Terceira peça da nossa armadura: uma Intercessão poderosa. Todo pai e toda mãe é sabedor da importância de vigiar os filhos, vigiar no sentido de se por em atenção, fazendo a prevenção ante um eminente perigo. Quantos perigos no mundo de hoje, por isso os pais não podem deixar de suplicar a Deus pelos seus filhos, pois possuem o poder para isso, não só suplicar proteção mais consagrar os filhos no sangue de Jesus. O mundo precisa de pais que estejam diante do Cordeiro pedindo pelos seus filhos.

Quero lançar um desafio, aqui na minha casa estamos rezando a novena de são José todo os sábados, venha participar conosco, ou melhor crie a sua novena em prol das famílias, se o seu marido não reza, reze só, se seus pais não rezam, reze você por eles, vamos cada um de nós fazer a nossa parte."

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ENTREVISTA COM O AUTOR DO LIVRO ACIMA - Dom Cipriano: http://www.cancaonova.com/portal/canais/entrevista/entrevistas.php?id=123

Dom Cipriano

Seja fiel ao seu chamado: os pais, na sua paternidade humana e o sacerdote na sua autoridade divina

Dom Cipriano Chagas, OSB nasceu em Passos, Minas Gerais, em 13 de fevereiro de 1923, filho de Antônio Rodrigues Chagas e Luíza de Souza Cintra. Fez o Ginásio do Estado em Ribeirão Preto-SP, e formou-se em Contabilidade e Economia na Escola de Comércio "Álvares Penteado", em São Paulo. Foi locutor na BBC, em Londres. Foi também espírita em sua juventude.

Casou-se em 1954 com Raquel, que o levou à conversão ao catolicismo e lhe deu um filho, Eduardo. Com o falecimento de ambos, tornou-se monge beneditino. Fez mestrado em Psicologia Pastoral na PUC do Rio de Janeiro e extensão no Instituto Católico de Paris. Fundador de Comunidades de Cursilhos de Cristandade e um dos pioneiros da Renovação Carismática Católica no Brasil.

O senhor é um dos poucos padres que, assumiram o chamado ao sacerdócio, após ficarem viúvos. Como despertou sua vocação?

Na realidade, o que despertou minha vocação foi um livro de Thomas Merton chamado: "A montanha dos sete patamares". Naquele livro, ele fala sobre Eucaristia e sobre o poder de Deus na Eucaristia; foi isso que despertou em mim, não curiosidade, mas o desejo de realizar aquela coisa maravilhosa. E isso foi pouco antes de minha mulher morrer. Ela morreu de repente e depois disso é que me veio essa certeza de que deveria prosseguir neste caminho: celebrar a Eucaristia. Isso me levou, então, ao mosteiro de São Bento e ao sacerdócio.

Pode-se dizer que a vocação sacerdotal sempre esteve presente em sua vida?

cujos os filhos estão vivos. Como ser um pai e padre ao mesmo tempo?

Não. Sempre houve um impulso de curar, de trazer a cura para os outros; isso sim, sempre houve, ter essa compaixão pelos que sofrem tudo isso. Pode ser que isso esteja incluído naquele chamado, mas não é especificamente a vocação ao sacerdócio, porém há uma parte do sacerdócio sim, essa parte de compaixão sempre esteve presente.

Essa questão de homens que ficaram viúvos e se tornaram padres, tem acontecido freqüentemente na Igreja?

Eu não tenho dados para melhor complementar, mas eu conheço dois ou três casos assim, de padres que depois que ficaram viúvos entraram, em outros países e aqui no Brasil também. Não creio que seja freqüente, mas também não é infreqüente.

Outros homens podem sentir esse chamado, qual o procedimento da Igreja diante dessas vocações?

A pessoa deve se encaminhar para um formador - uma pessoa que cuide dessas vocações - e, uma vez confirmada essa vocação por um exame do padre responsável pelo acolhimento dos novatos, aí então, entram os outros procedimentos para o Seminário ou para uma Ordem Religiosa. De qualquer maneira faz-se primeiro esse exame, depois, para o sacerdócio, faz-se o Seminário, formando intelectualmente e depois, a vivência prática.

Há sacerdotes, cujos filhos estão vivos. Como ser um pai e padre ao mesmo tempo?

Eu acho que ser padre e um pai vão na mesma linha. Há uma intensificação da paternidade no sacerdócio, de forma que abre outros horizontes, onde tem outras implicações, outros poderes espirituais, outra autoridade espiritual que o sacerdote confere a paternidade humana. Move-se de um nível simplesmente humano a um nível sobrenatural, sobre-humano. É uma sublimação, digamos assim, mas não é bem este o termo, é uma elevação da simples paternidade humana ao sacerdócio. O sacerdote, que ao mesmo tempo é pai, participa da paternidade humana, mas está mais elevada ao nível de sacerdote.

Há como comparar a realização da vida matrimonial com a vida sacerdotal?

Pode-se comparar, mas é uma comparação meio 'manca', porque as coisas são semelhantes. Por exemplo, o homem que vai se casar, se depara com "bilhões" de mulheres, mas escolhe apenas uma e se dedica a essa, se unindo com ela. O homem que entra para o sacerdócio também faz uma escolha. Na Escritura diz que Jesus é nosso noivo, o noivo de toda a Igreja. A Igreja se prepara para a união com o Senhor e, essa união se faz na Jerusalém Celeste. O Apocalipse pinta muito bonito isso e o Cântico dos Cânticos também, de forma que há uma implicação do matrimônio no sacerdócio. Aliás, a Carta aos Efésios diz isso muito bem, que os maridos devem ser para suas esposas o que Cristo é para a Sua Igreja, de forma que a graça do matrimônio é uma participação desta graça maior da união de Cristo, de Jesus com Sua Igreja. E o Sacerdócio passa a nível maior de graça de união com o Cristo Jesus. No matrimonio, essa união se faz um com o outro e, no Sacerdócio através da Igreja. São graças, Sacramento que o Senhor dá para missões específicas, lugares específicos, na Igreja, no Seu corpo em cada um, seus órgãos e funções. O Sacramento do Matrimônio tem o seu lugar, assim como o Sacramento da Ordem também tem o seu lugar. Não se opõe e nem se comparam totalmente conforme a Escritura mostra.

Deixe sua mensagem para todos os pais e padres, para que possam viver bem a sua vocação.

A mensagem que eu deixo para os pais e padres é justamente essa: Cada um, chamado a uma missão específica no corpo de Cristo, deve cumprir essa função. E isso é possível por causa do Espírito Santo de Deus que é dado, tanto a um quanto ao outro. O Espírito Santo nos é dado para ensinar todas as coisas, então, é Ele quem vai ensinar ao sacerdote todas as coisas do sacerdócio e, ao pai, todas as coisas da sua paternidade - que não é uma coisa separada de Deus. Toda paternidade é uma participação da paternidade de Deus. O pai também vai sendo elevado acima de si mesmo, para ter uma autoridade da parte de Deus, uma autoridade espiritual que é respeitada pelo mundo espiritual. E o sacerdote tem também a sua autoridade diferente da do pai, que também é respeitada no mundo espiritual. Mas os dois participam dessa autoridade de Deus. Portanto, é preciso ser fiel, na Escritura diz: "Deus procura um administrador que seja fiel", então, cada um na sua área é um administrador de Deus. Seja fiel ao seu chamado: os pais, na sua paternidade humana e o sacerdote na sua autoridade divina.

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04/08/2004