Aposta: Livro 1 Conhecimento. Capitulo 4
Cheguei em casa e larguei minha mochila no sofá, me atirei nas almofadas e quase dormi ali pensando. Em primeiro lugar James nunca é educado com ninguém, a não ser quando era para ficar com alguma garota, mas ele mesmo disse que não gostava dela, com aquele jeito estranho de falar, dizer que ela era magrela... Revirei os olhos indignada. O cara é um babaca ai depois se oferece para me levar para casa. Garoto muito estranho, não posso confia nele.
Pensei em Honi, ele era bonito até, se você ignorasse o jeito de assassino e a cor de pele doentia. Tinha olhos verdes iguais aos de... “uma cobra” lembrei ele falando, me deu um arrepio. Nossa que grupinho estranho eu fui para.
Hector, realmente eu não sabia o que pensa sobre ele, ele era o louco mais sem noção que eu já conhecera, uma hora ele estava brincando e depois estava com a cara amarada e completamente groso, e ainda por cima vai faze eu me levanta as cinco da manha para me arruma e arruma o que levar, não vo toma café para não vomitar, como ele disse, mas ainda assim tomara que ele não faça agente de bobo e deixe-nos até sei la que horas da tarde fazendo esse estranho teste.
- Tamy, vai la no seu vô para entrega essa caixa aqui. – mamãe apareceu com uma caixa de papelão – Anda Tamy, seu a vô esta esperando, sai do sofá garota.
- Mãe, para eu estou saindo esta bem – caramba ninguém me deixa quieta no meu canto.
Quando peguei a caixa da mão dela, era pesada, ela planto um beijo na minha testa, franzi a sobrancelha. Como essa mulher muda!
- Cuidado no caminho. – ela gritou quando eu estava na rua.
Resmunguei e abanei um tchau, isso era constrangedor. Dona Leane, não era fácil. Dei risada. Olhei a rua, os carros passando, pessoas de bicicletas ou motos. Alguns poucos pedestres, ao longe reparei um garoto sentado num banco com um livro na mão. Demorei a reconhecer Hino.
Mesmo com um pouco de medo por estar sozinha com ele fui até lá.
- Oi!
Ele olhou para mim e resmungou, levantei uma sobrancelha interrogativa.
- Esta bem, vou indo. Foi legal conversa com você – eu disse já de costas.
Garoto mal educado, continuei caminhando, vovô morava um pouco longe então levei um bom tempo até chegar na casa dele. Hoje era dia que ele ficava em casa, ele não ia a prefeitura. Só ia em reuniões que ele adiava durante os outros dias, ou aparecia do nada um assunto para resolver. Desde que me conheço por gente ele é prefeito, mesmo ele tendo pouco tempo para mim, eu era a preferida dele. Desde que nasci ele me mima. Ele era bom com todos, por isso mais de 16 anos na prefeitura, fez minha cidade crescer muito, ele tratava o povo como se fossem amigos dele. Era legal fica perto quando ele tinha reunião de estado ou mesmo dentro da cidade. Ele dizia que um dia eu estaria ali comandando. Eu ria igual uma louca, não quero ter uma reponsabilidade tão grande.
Nosso país era diferente de qualquer um. Era o próprio prefeito que escolhia seu sucessor, e ele já escolhera meu tio para tomar a prefeitura, ele já estava velho de mais para continuar no cargo, já estava cansado. Meu tio era igual a ele, então não mudaria nada, seu irmão vivera com ele em todo o tipo de assunto dentro da prefeitura, então já sabia de tudo e não teria problemas em assumir, eu gostava mais ainda do assunto, mas não quando se referia a mim, eu mal sabia cuida dos peixes que vovô me dava, morreram todos já e acho que foram mais de 20.
Vincent era um homem que eu admirava muito, meu vovô. Quando virei a esquina de sua casa, praticamente mansão, era linda a casa. Reparei que todas as janelas estavam fechadas, senti um arrepio aterrorizante. Comecei a correr até a casa quando cheguei lá reparei que o portão não estava trancado, fui até a porta e também ñ estava fechada, nem bati, entrei de vagar e ouvi um barulho de vidro se quebrando no andar de cima, devia estar vindo do escritório dele, com certeza devia ser Juni a empregada, ela quebrava quase tudo que era vidro, tentei acreditar nisso que eu ia repetindo enquanto subia as escadas. Larguei a caixa no fim da escada e continuei pelo corredor, ouvi mais moveis dessa vez se quebrando, comecei a chorar, realmente não era a empregada.
Juntei o resto de coragem e força e abri a porta do escritório, bem de vagar, mas logo me arrependi. Tinha um homem em cima do meu avô e o homem estava batendo nele, vi meu vô olhar para mim assim que o bandido parou de bater nele e olhou para a porta. Olhei em volta a procura de alguma arma, e vi mais sangue vindo de trás da mesa, mas eu sabia que aquele sangue não era do meu vô e sim de alguém, tive certeza que era da minha vó.
Apertei os dentes na língua e senti gosto de sangue, mal pensei a hora que corri até o assassino e me grudei em suas costas já pegando um pote de vidro e fincando na cabeça do homem desconhecido. Meu avô se levanto com dificuldade, assim q tirei o bandido de cima dele, eu tinha força, agora eu tinha que usa lá. Quando o bandido me tirou de cima dele eu parti com socos, quebrei mais moveis, uma cadeira que eu costumava senta quando era criança, vi uma mesinha centro quebrada, devia ser aquilo que ele quebrara antes, vi um espelho quebrado, aquilo me deu uma ideia, os estilhasos de vidro no chão, emourei o cara até la perto e dei um chute com força ele cambaleou e só apoio as mãos no chão, isso não era de grande ajuda, mas serviu para ele dar um grito de dor, ele se destraiu e acertei um chute no rosto dele, meu vô só pedia para eu sair, eu vi que o assassino era bem mais forte que eu, e pelo jeito tinha tido treinos pesados, ele era mais rápido que eu, ele logo se recupero e partiu para cima de mim me acertando um chute nas costelas e um soco na barriga cuspi uma quantidade enorme de sangue, mas não parei de tentar derrubar ele, usei todo o tipo de luta que eu sabia e nada adiantava, eu já estava sangrando toda machucada.
Minha cabeça latejava, mas eu não ia deixar matarem meu avô. Parti de novo para cima do bandido, ele me deu um soco na cara que quase me fez perder a consciência. Meu avô parou na minha frente quando o assassino veio para cima de mim, Vincent era tão bom em luta quanto qualquer professor, então conseguiu acertar alguns socos, mas ele já estava muito velho e além da idade agora ele estava cheio de machucados, estava sangrando por tudo, cuspia sangue e eu olhei ele me defender.
-Tamy, saia daqui e avise que a cidade de Marty está querendo atacar. Saia daqui e avise, eu me viro, sai daqui agora – ele gritou para mim.
Mas eu estava assustada demais, já não aguentava mais o peso de minhas pernas. De repente senti mãos me puxar para o lado de fora do escritório já destruído.
-Garota, você não tem mesmo jeito. Saia daqui e chame a policia eu ajudo seu avô.
Olhei para ele, minha visão estava embasada, mas reconheci Hino. Eu o conhecia, ele era bom em luta, mas ainda perdia para mim.
- Não, você não vai consegui, vai você chamar alguém, por que eu não tenho força para me levantar.
Ele resmungou, mas não foi, foi para dentro do escritório. Eu já estava aos prantos do lado de fora quando chegou meu mestre, eu já não sabia como ele tinha chegado ali e não ia perder tempo perguntando, ele só deu uma olhada em mim e entrou no escritório. Eu não aguentava mais de dor e desmaie ali mesmo.
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espero que estejam gostando, quero comentários viu gente. :) vlw por me acompanharem.
P.S. Sobre cartas de um fantasma: por enquanto vai ter uma pausa, mas logo, logo irei voltar a postar novos caps. mas se eu receber bastante comentarios querendo q eu volte a publicar ainda essa semana, eu irei fazer isso, caso contrario irei demorar um poco. bjss essa história esta em NYAH! FANFICTION LA TEM CAPA E TUDO. BJSS TA NO PRIMEIRO CAP DE FIC O SITE CERTINHO TA :) BJSS