Aposta: Livro 1 Conhecimento. Capitulo 3

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----------------------------------------------------------------Depois do almoço voltamos para a sala. Eu e o Hino não progredimos em amizade, mas quem liga para aquele louco com cara de assassino? Entrei na sala logo depois de Hino. Sentei-me do lado dele e James também sentou ao meu lado, ele me deu uma olhada dos pés à cabeça e pisco para mim.

“Ai caramba, por que eu tive que fica no grupo do tarado?” pensei desesperada, já me afundando na cadeira.

De repente entro oito mestres e começaram a pegar seus grupos, e nada do nosso. Ficamos esperando lá dentro por um bom tempo, vendo cada grupo sair com seus mestres, Hino abaixo a cabeça e continuava em silêncio, mas pela posição dava para saber que ele estava impaciente, assim como eu e James. James não escondia que estava ficando louco de tão impaciente que estava ele caminhava de um lado a outro e cada vez que um mestre chegava ele pegava seu grupo ele dava um gritinho, que quase me fez cai de tanto da risada.

Já era passado de três da tarde quando Hector chega, olhamos para ele com caras bravas, ele sorriu e passou a mão pela nuca.

- Desculpe a demora, eu estava em uma reunião com seu avô. – ele olhou para mim.

Encolhi meus ombros, era meio constrangedor aquilo. Com certeza o vovô queria ameaça ele sobre como me tratar aqui. Levei um baita susto quando o mestre continuou a falar.

- Seu avô disse para mim pega pesado com você, por que é uma garota forte. – levantei uma sobrancelha sem intender.

“Eu forte, desde quando?”

- Então vamos lá para fora, por que quero fora, quero fazer um teste com vocês pirralhos.

Olhei para James e Hino. A procura de respostas, mas eles também estavam como eu, sem intender. Aquele mestre devia estar ficando louco era nossa primeira aula do ensino médio e ele queria da um teste.

- não é um teste comum e além do mais vai ser amanha de manha. Só falei para ver a cara de vocês – ele gargalhou.

- O que vamos fazer hoje? – James perguntou quicando no lugar.

- Ansiedade mata sabia – falei sem interesse.

James olhou para mim estreitou os olhos e disse:

- Vareta sem peito. – e voltou a olhar o mestre.

- O que você disse seu pirralho?

Levantei do lugar e fui até ele, o peguei pela camiseta o encarando.

- Foi o que você ouviu despeitada magrela.

Minha reação não foi das melhores dei um soco na cara dele e ele fico estirado ali no chão. Bem não, não so machona, mas no ensino fundamental nós tínhamos todo tipo de lutas, então eu era boa e tinha uma força maior que a de qualquer um, sempre fui a primeira da classe quando se tratava em luta.

Parti para cima dele e o mestre me pego pelo braço me levantando e me jogando para um lado. Fiquei sentada em cima de uma classe olhando ele levanta aquele tarado do chão, o nariz dele estava sangrando, dei um sorriso.

- Seu idiota, qualquer hora te arrebento. – com essa sai da mesa e fiquei de pé ali perto de Honi.

Honi deu risada, foi a primeira vez que eu o vi rir, parecia meio macabra a risada mas ainda sim ele riu olhando James com a boca lavada de sangue. Dei risada também.

James pegou a blusa e passou pela boca, limpando o sangue. O mestre pegou um lencinho no bolso e pegou o nariz dele entre os dedos botando no lugar. James nem gritou apenas me encarava

Depois do incidente na sala fomos para uma lanchonete ali perto da escola. Sentamos em uma mesa e pedimos sucos. O mestre olhou para nós atentamente.

- Como não conheço direito vocês, quero que me digam um pouco, se vocês têm animal de estimação, o que gosta e o que não gosta, idade. – Hector começou. – Você primeiro. – ele apontou para Honi.

- Fala você primeiro. – ele disse ao mestre.

- Pois bem, como eu disse antes sou Hector Tormitt, gosto de muitas coisas... e não gosto de....um monte de coisa. – ele acaba não dizendo nada percebemos. – Agora vai.

- Sou Honi Minato, tenho 16 anos, tenho uma cobra de estimação, gosto de pouca coisa e odeio... Muita coisa.

O mestre ficou atento aquilo, não intendi o olhar dele para cima de Hino, o garoto não falo muita coisa, na verdade não disse nada de mais, aquilo era estranho, o motivo de tanto segredo. Ela era muito estranho, fiquei encarando ele até o mestre chamar minha atenção.

- Está bem, agora você garota.

- Sou Tamyna Ozaki, tenho 16 anos, tenho lesmas brancas de estimação, elas são raras, gosto de medicina natural, venenos e luta... Odeio- olhei para o James e nem pensei – o James. – virei a cara.

Hector fez sinal com a cabeça para James falar.

- Sou James Walter, tenho 17 anos, eu tenho um sapo de estimação, gosto de mulheres – ele nem pensou, revirei os olhos – e de escrever... Odeio... Não odeio muita coisa.

- É isso então – ele anuncia de repente – agente se vê amanha de manha as seis, no inicio da trilha da floresta, tragam almoço e se não quiserem vomitar, não tomem café da manha. Tchau para vocês pivetes.

Hector sumiu da lanchonete e nós ficamos lá sem intender nada. Rosnei quando James olhou para mim, aquele tarado abre a boca para falar alguma besteira eu juro que afogo ele.

- E então... – ele falo comigo – você quer que eu te leve até em casa?

Levantei uma sobrancelha sem entender aquilo, ele estava sendo gentil comigo... Ai devia ter alguma coisa. Olhei bem na cara dele.

- Honi você quer ir junto? – perguntei.

Assim nós saímos dali, James de um lado e Honi do outro. Eu me sentindo estranha entre os dois.

- E ai, o que acham que vai ser esse teste que ele vai da? Ainda por cima numa floresta? – puxei assunto.

- Não sei, mas essa eu quero ver – disse Honi.

- Eu também, não vejo a hora de chegar amanha e poder saber o que é. – disse James.

JB Oskain
Enviado por JB Oskain em 05/11/2012
Reeditado em 06/11/2012
Código do texto: T3970498
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