Hazards Of Love - Cap. 27

Breno.

Terminamos de arrumar as coisas da festa, alguns preparativos surpresas e etc.

Todo mundo me ajudou o Maximo que pode, só tive um problema com a Anna, que pelo visto não consegue ficar perto de mim sem lembrar tudo que aconteceu.

Fechei o salão e fui para o meu apartamento fazer as malas, não vejo a hora de ver a Sophia.

Sophia.

Eu estava adorando matar a saudade da minha cidade, minha mãe, e alguns familiares que também moram na cidade.

Minha mãe resolveu dar um passeio pela milésima vez pela cidade. Já andamos de um lado pro outro, fizemos compras, fomos ao cinema e etc.

Fomos andar no parque Ibirapuera admirando a beleza daquele divino lugar, pois antes de conhecer a Lagoa Rodrigo de Freitas, esse lugar era o meu lugar favorito.

- Ta gostando de voltar aqui filha?

- Tem como não gostar? Esse lugar é incrível.

- Mas o beijo do seu amado foi em outro lugar não é? Lembro que você sempre falava “ vou dar o meu primeiro beijo aqui”

- Cruzes mãe! Eu era criança. RS

- Você ainda é meu bebê.

Abraçamos-nos ainda caminhando, paramos em uma carrocinha de cachorro quente, pedimos para ambas e sentamos em um banco do parque.

Anna.

Fiquei ajudando na festa da Sophia de segunda a sábado. Seria até domingo, mas não aquentei olhar pra cara do Breno, pois mesmo que eu tente dizer a mim mesma que não irei ter mais raiva, é impossível pro meu coração.

O Gustavo me acompanhou a semana toda, voltamos a ser o que éramos antes de conhecer a Sophia, ou até mais com essa aproximação repentina.

Fui convidada por ele para irmos à praia do Arpoador e ficaremos até a manhã de segunda-feira para observarmos o pôr-do-sol, ele disse que me faria bem.

- Só você mesmo pra me fazer usar biquíni em um domingo e vir à praia.

- Tem muito tempo que eu não venho, então achei que seria uma boa idéia, e você ta precisando se divertir.

Estáva sentada em tangas que forramos na areia, fiquei observando o mar, dando umas olhadas rápidas para o Gustavo que estava deitado em uma das tangas, com uma sunga azul apertada. Seu corpo era bem interessante, chamaria a atenção de qualquer mulher.

- Eu vi errado ou você ta olhando pra mim toda hora? – ele usou uma de suas mãos para tampar o sol que batia em seus olhos e assim me olhar.

- Claro que não! Estou observando esse mar, pois eu nunca tinha vindo aqui. – senti meu rosto corando, mexi em meus cabelos para disfarçar.

- Então esta bem. Eu só vi errado.

- Você chama isso de se divertir? Ficar deitado ai pegando sol, só pra ficar mais moreno do que já é?

Peguei um pouco de areia e joguei em sua barriga, vi sua cara de bravo. Ele terminou de se limpar, corri pro mar, pois do jeito que eu o conheço ele vai se vingar. Olhei para trás e vi-o me alcançando, tropecei após metade da minha perna estar debaixo d’água, fui segurada por ele antes que caísse de barriga.

- Ia doer muito se você caísse. – ele ficou rindo, provavelmente imaginando.

- Não acho nem uma graça nisso. – me soltei de seus braços e o empurrei na água.

- Esta maluca? – rir da cara dele.

- Isso sim é muito engraçado.

- Então você vai ver.

Ele se levantou com rapidez, me pegou no colo e jogou-me na água, não consegui me levantar pela forma que caí, senti alguém me puxando, sorri quando olhei meio tonta, a preocupação estampada no rosto dele.

- Exagerei né? – ele colocou-me de pé ainda me segurando.

- Pois é. – pisei em falso na areia fofa e me segurei em seu ombro,fazendo com que ele me puxe para perto de si, nos encaramos sem saber o que dizer, ou pelo menos o que estava acontecendo ali.

- Você precisa prestar mais atenção. – Disse sem parar de me olhar.

- Pois é. – concordei.

Senti-o apertar suas mãos em minha cintura, tirei minhas mãos se seu ombro fazendo com que elas se entrelaçassem em seu pescoço, ele me puxou e me beijou delicadamente. Não conseguia ouvir mais nada, além do barulho das águas com o movimento de nossos corpos.

Daniel Marcos
Enviado por Daniel Marcos em 18/05/2012
Reeditado em 25/05/2012
Código do texto: T3674524
Classificação de conteúdo: seguro