Hazards Of Love - Cap. 25

Sophia.

Estou triste pela minha situação com a Anna, mas eu estava muito feliz por esta bem com o cara que eu amo, e parece que ta dando muito certo.

Estava distraída, olhando para a tela do meu computador, quando reparei que havia alguém parada em minha frente, olhei lentamente do pé a cabeça, reconhecendo a pessoa de imediato.

- Anna? O que você faz aqui?

- Você disse que queria conversar, estou disposta agora. Se você não puder agora, eu posso vir outra hora.

- Não! Você pode desistir. RS

Dei um sorriso com a minha brincadeira, mas ela se quer sorriu. Ela estava seria e seu olhar vazio perante a mim.

- Vou falar com o meu chefe para que ele me libere.

- Tudo bem.

Breno.

Estava me dando muito bem com a Sophia, e isso é muito bom. Já esta tudo planejado para seu aniversário, só falta colocar-lo em ação.

- Então é isso que eu quero Gustavo.

- Você não acha estranho, nós dois organizando a festa da Sophia? Sendo que, você é o atual namorado dela e eu o ex?

- Não, pois vocês sempre foram amigos e eu estou precisando de ajuda.

- Você não tem amigos mesmo, não é almofadinha?

- Só quando eles precisam...

- Então vamos arrumar logo isso que eu quero sair de perto de você o mais rápido.

- Digo o mesmo.

Sophia.

Fomos para um restaurante que eu costumo almoçar com a Vanessa.

- Aquela garota é chata. Não parava de insistir. (fez uma cara de reprovação)

- É a Vanessa. É que ela só almoça comigo, então ela queria vir.

- Você nunca me falou dela.

- Não tem o que falar.

- Já não somos as mesmas amigas há muito tempo, não acha?

- Claro que não acho! Eu sempre te considerei uma irmã. Foi muito ruim tudo que aconteceu.

- Tipo o Breno entrar na minha vida após sair da sua?

- É. Eu sei que eu errei muito Anna. Eu deveria ter te contado na hora que eu conhecia o Breno, e que eu o achava um cafajeste, um babaca que me fez sofrer muito. Isso tudo seria mentira, pois o Breno nunca foi isso, fomos vitimas de uma farsa, algo arranjado pela Gabriela. E eu já falei dela pra você.

- Você deveria ter me contado, eu deveria ter encaixado os fatos, deveríamos ser mais unidas como verdadeiras irmãs, deveríamos ter confiado mais uma na outra.

- Sim.

Meus olhos já estavam cheio de água, estava com muita vontade de chorar, e estava cada vez mais arrependida do que eu fizera depois de tudo que ela falava

.

- Sophia. Eu sei que não seremos as mesmas. Nada entre nós vai ser como antes, mas eu to disposta a perdoar você, pois esquecer será impossível. Eu te conheço muito bem, sei que você não fez por mal. Peço-te desculpa pelas coisas que te acusei, estava de cabeça quente. Nós duas nos magoamos muito.

- Eu também te peço desculpas. Fico feliz te você me perdoar.

- Não chora Sophia. Temos que seguir em frente.

- Temos que ficar juntas de novo, como melhores amigas, como irmãs.

- Acha que é possível?! Posso passar por cima do meu orgulho, mas eu não sou idiota Sophia.

Ela me olhou com raiva igual a quando chegou. Levantou-se e falou sem sequer me olhar.

- Acho melhor deixarmos como esta. Já foi difícil de esta conversa acontecer, então deixa quieto.

Após ter terminado de falar, pegou sua bolsa que estava pendurada nas costas da cadeira e foi embora, coloquei a cabeça sobre os braços que estavam cruzados e permaneci quieta.

Breno.

Olhamos tudo que eu queria que tivesse na festa da Sophia, andamos praticamente a tarde toda, agora só falta a mãe dela conseguir levá-la para casa e compraremos tudo.

Cheguei em casa super cansado, peguei meu celular e liguei para a Sophia.

“Oi meu amor. Aonde você esta?

“Já estou indo pra casa. Quando eu chegar nos falamos.

“Ta bom, mas eu vou pra lá. Espero-te na portaria.

Desliguei o celular, tomei um banho rápido, cheguei no prédio aonde fica seu apartamento, e fiquei encostado no portão.

- Oi...

- Oi amor, toquei o interfone, mas você não respondeu, achei que você tivesse ido a outro lugar e não me disse.

- Não. Eu estava longe e vim andando.

- Que cara é essa?

Aproximei-me e lê dei um selinho.

- A Anna me procurou e a conversa não foi muito boa.

- Ela te ofendeu de novo?

- Não, mas eu via em seus olhos que ela não me perdoou, e nunca vai perdoar.

- Ai meu amor, da um tempo para que ela pense bem, pelo menos ela quis conversar. Vem, vamos entrar.

- Não posso, tenho que voltar pro trabalho.

- Já é cinco horas meu amor...

- Nossa, eu devo ter perdido a hora.

A levei para o seu apartamento, sentei no sofá e a coloquei deitada com a cabeça em meu colo.

Sophia.

Eu estou aliviada de pelo menos olhar na cara da Anna, mas não ser como antes? Ela é a única amiga que tenho. O que eu tiver que fazer para voltar a ser como antes, farei. Vou dar um tempo a ela por enquanto, talvez seja bom mesmo.

Estava deitada com a cabeça no colo do Breno e totalmente em silencio.

- Breno?

- Oi amor.

- Eu vou pra casa da minha mãe amanhã. Falei com o meu chefe e ele deixou, eu só não disse o dia, mas vou ligar para ele amanhã.

- Se for bom pra você meu amor.

- Você pode vir junto comigo, já que não esta fotografando por enquanto.

- Nem te falei né? Tive uma proposta, não vou poder, mas eu te ligo todos os dias.

- Que chato! Mas tudo bem. Eu volto antes do meu aniversário.

- Ta perto do seu aniversário?

- Ta de brincadeira! Você não se lembrava?

Levantei-me rapidamente do sofá, olhei para ele com raiva.

- Desculpa meu amor.

- Não to acreditando! Eu tenho que fazer as malas, Breno.

- Vai ficar com raiva de mim?

- Não! Você precisa ir!

- Por que ta gritando então?

Peguei-o pelo braço, ele se levantou e empurrei-o até a porta.

- Nem um beijinho?

Dei um selinho sem graça em seus lábios e fechei a porta na sua cara, ouvi sua risada que me deixou com mais raiva.

- Não tem graça, Breno Alencar!

Daniel Marcos e Tassiane Barbosa
Enviado por Daniel Marcos em 04/05/2012
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