Bad Romance [Parte 27] PENÚLTIMO.
27 - Surpresinha Macabra
Só Sara seria capaz de me fazer dizer um palavrão de baixo nível, como o que eu disse, mas não importa.
Como diabos ela conseguiu meu número?
Meu iPhone deu um bip, chequei a mensagem dela, como eu sou burra, ainda olho!
Era ela e Zac na cama, ele estava nu, mas de costas e dormia agarrado a ela, como se ela fosse tudo de mais sagrado para ele.
Com quem eu fui me meter!
Meu ataque de ira começou, então peguei a primeira coisa que encontrei e joguei no chão, de repente eu tinha revirado o quarto. É claro que terei de pagar por isso, mas não importa quando se é rica.
No dia seguinte, após uma seção de fotos, havia correspondência para mim, o que era incrível, pois não contei a ninguém onde eu estava.
Era coisa da peste branca.
“Zacharias Mason e Sara S. tem o prazer de convidar a senhora Elizabeth Freeman para o seu casamento no dia 15 de janeiro na mansão Mason em Jacksonville Beach.”
Rasguei o convite no meio e coloquei fogo com um isqueiro que
havia na prateleira como decoração.
Depois o taquei na janela que por pouco não se quebrou.
Eu fui judiada da pior forma, mas eu não vou deixar barato. Fugir fisicamente de um problema não adianta nada, quando este mesmo problema continua a atormentar sua mente.
Comecei a fazer minhas malas, disposta a armar a pior de todas as vinganças.
— Branka, eu já estou sendo capa da vogue de janeiro, então eu queria saber se você pode me liberar da Vintage por uns dias, é que preciso resolver um problema em JVB, antes de voltar à Rússia. — pedi a minha diretora artística.
— Não sei... Você tem dois desfiles e uma entrevista marcada, acho que não deveria ir agora.
— Eu vou de qualquer jeito, mas acho que adiar esses compromissos é melhor que a quebra de um contrato recém assinado. — ameacei gentilmente, se é que isso existe.
É claro que fui liberada. Basta fazer uma pressãozinha básica.
Vesti minha melhor roupa, calcei meu melhor sapato, usei meu melhor penteado e coloquei meu melhor perfume, assim como minha melhor expressão.
Então saí do hotel rumo ao aeroporto, fui assediada lá, mas nada que os seguranças não resolvam.
Cheguei em JVB com o plano todo arquitetado na minha cabeça.
Peguei um táxi e fui diretamente para a linda e imensa casa de Zac. Disposta a estragar o seu romance com Sara, o filho deles não significa nada para mim. É só um girino na barriga de uma cobra.
O fuso horário me confundiu, mas logo retomei o senso e tomei coca cola para não sentir sono.
No campo leste, havia dezenas de homens trabalhando arduamente para construir sei lá o quê.
Um mordomo abriu a porta.
— Pois não? Oh meu Deus! Você é Liza Freeman.
— Sim, o Zac está? — perguntei ao novo contratado dos Mason.
— Lamento, ele e toda a família foram à prova das roupas.
— O quê? — não entendi bem, o que a prova das roupas significavam.
— É a prova das roupas do casamento. Hoje é quinta-feira, vai acontecer neste domingo, ali no campo leste. — explicou.
Congelei.
— Rápido assim? — indaguei.
— Estou surpreso que a senhora os conheça. Não quer entrar e esperar por eles? — ofereceu gentilmente, é claro que só ofereceu por eu ser famosa.
— Não obrigada. E por favor, não comente com ninguém que estive aqui a procura de Zac.
— Mas a senhora é tão famosa, eles adorariam saber que a lindíssima Liza...
— Quero fazer uma surpresa no dia do casamento e se você fizer o que estou pedindo, trago-lhe um presentinho.
Ele ficou incrédulo.
— Temos um trato? — perguntei.
— Sim senhora, eu não vi ninguém aqui hoje. Absolutamente. — confirmou.
Sorri agradecida.
— Então até domingo, eu estarei linda. Preciso arrumar umas coisas. Beijo.
Beijei seu rosto, tentando não parecer interesseira ou falsa. Dei-lhe as costas, entrei o táxi e fui embora.
O fato de não ter ninguém em casa foi muito melhor, pois agora que estou a par das coisas, posso preparar a minha surpresinha macabra.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!
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