Fez de sua arte uma era

Colorida ou cinzenta

Inebria e sente a primavera

Muito mais ou além de quimera

 

Agora inicia novamente

Com que mistério rimos sempre

Pluma que alivia do pé ao doente

Que do preto fosco se faz magenta

 

É pura genialidade nata

Do infantil ao idoso

Em suas roupas pouco formoso

Brincas ingênuo mesmo sem nada

 

Foi dentro de um barril

Que encantou o Brasil

E fez de nós mais um berço

Oramos cada dia um terço

Que nuncas fique febril

 

Foram tantos personagens

Jamais iremos esquecer

Que mesmo nos tapas e croques

Nas dívidas e maladragens

O puro coração foi renascer

No cortiço e nos bodoques

 

Sim, foi tu Bolaños

Mexicano simpático

E outros.. Teu amigo Valdéz

Que brilha no céu "por años"

Que do gênero dramático

Trouxe alegria e não o revés

 

Sede sempre nossa

Desses fãs enlouquecidos

Que não contavam

Com a astúcia vossa

Somos merecidos

Dos lampejos que brotavam...

***

 

 

Singela homenagem ao eterno e sempre genial 
ROBERTO GOMÉZ BOLAÑOS
Que encanta-nos até hoje. Ao completar este mês 83 anos de idade, junto da esposa Florinda Meza, continua morando na Cidade do México e em Cancún. Ao seu imenso fã clube um grande beijo e que sempre estejas conosco. Sigam-me os bons!