A maquina do tempo - pagina 4
Josef lembrou-se das palavras da cigana - "Ela não esta morta, mas dorme em algum canto da casa... Quando acordar beba essa poção que o tornara imortal."
A principio pensou que a cigana o enganara. Mas agora estava reconsiderando. Primeiro faria uma busca na moradia da moça, procurando alguma sala escondida, porão ou sotão.
Dirigiu-se aos aposentos, afastou estantes e armarios. Heis que debaixo da cama
ha uma lajota solta. Puxou-a. A lajota media 1m x 1m, medida suficiente para a passagem de um homem adulto.
Desceu os degraus com uma lanterna na mão. O lugar estava limpo, mas pouco arejada e bastante escuro.
-Quem esta ai. - uma voz feminina se fez ouvir.
- Sou eu, Josef. Respondeu, apressando-se para sair do porão. Guardou a lanterna e arrumou a lajota.
- O que faz aqui. - Perguntou a voz feminina.
- Você ainda não se apresentou.
- Sou Maria. Fui designada para zelar desse patrimônio e promover ações culturais a fim de difundir e resguardar a memoria dos antigos moradores desta casa.
- Você e historiadora. - perguntou o rapaz.
- Sou. respondeu secamente.
Maria e sua colega de faculdade. Ela esta no ultimo ano de Historia e ele no segundo ano de Turismo.
- Eu não sei como dizer, mas... Preciso de sua ajuda.
- Em que posso ajuda-lo.
- Quero saber o nome e um pouco mais sobre aquela dama que esta nesse retrato. Sabe, e um trabalho escolar.
- Pergunte a ela. Respondeu furiosa.