teenage dream, capítulo 11

“Eu descobri que é pouco o que eu sei”

É eu sei que eu sou besta o suficiente pra imaginar que vai ser como nos filmes que ele iria largar aquela garota e correria até mim, seguraria meu braço e diria que não ia me deixar ir sozinha. Mas também to amadurecendo o suficiente pra cair na real logo.

Eu preciso achar esse apartamento logo, mas tá difícil entender esse mapa todinho em uma língua que eu sempre ignorei na escola, bem que o Gustavo podia pelo menos ter me deixado no apartamento, depois ele voltava pra aquela garota, tão simples, droga, trombei em alguém.

- Sorry (desculpa). – que garoto lindo, deve ser típico daqui, ao menos me desculpa sei falar em inglês u.u –

John – Não precisa falar em inglês não minha linda, prazer meu nome é John (:

- Ah, o prazer é todo meu, me chamo Kate, desculpa pelo tombo, mas é que estou meio confusa pra achar o apartamento que eu vou ficar por aqui.

John – Ah, eu acho que eu posso te ajudar, moro aqui há 5 anos já, apesar de ter nascido no Brasil, aceita a minha ajuda?

- Claro que sim, mais um pouquinho e eu trombaria em um americano e não saberia traduzir o que ele iria falar.

John – Você é engraçada, vem, me dá esse mapa pra mim saber onde você vai ficar. É um pouquinho longe daqui, a gente vai ter um bom tempo pra conversar até lá – ele deu um sorriso lindo – Posso começar a tirar minhas dúvidas?

- sorri em troca – Claro que pode.

John – Quem foi o louco (a) que te largou num lugar que você não conhece? – ele deu uma risada –

- Ih John, é uma longa história, e você é um estranho não sei se posso contar.

John – Ah, deixa de coisa, temos tempo.

Não sei como, porque, me senti tão a vontade com alguém que eu conheci há alguns minutos atrás, mas senti que poderia confiar e desabafei tudo, mas sabe tudo? Acho que até o que eu não te contei diário.

John – Eu to sem palavras Kate, que menino mais imbecil esse

Gustavo -.- Sua mãe, não te ligou ainda?

- Concordo plenamente, deve ter umas mil chamadas dela já, mas meu celular descarregou já tem um tempo.

John – Hum, a gente já tá chegando, você já pode ligar pra ela, será que depois que você se instalar gostaria de sair comigo mais tarde ou tá muito cansada e prefere descansar?

Parece mentira que um menino como esse tá me fazendo esse pedido.

- Vai saber quando eu vou escutar um pedido desses novamente, aceito sim – sorri – Afinal de contas é capaz de mais tarde o Gustavo chegar com a namorada dele e nem to a fim de segurar vela.

John – ele deu um sorriso meio torto – Tá bom então, esteja pronta às 20 00, eu passo aqui, não sou nem louco de pedir pra você ir me encontrar em algum lugar daqui, pelo menos agora.

Eu ri, e ele me deu o telefone dele, e se foi, eu vou entrar, desfazer minhas malas, me arrumar, tem tempo pra tudo isso, ainda é 16 00.

Parece coisa de louco sair assim com uma pessoa que eu conheci há menos de 1 hr, mas, pior foi ter me apaixonado pelo Gustavo e já ter se acostumado com a ideia de que ele não é apaixonado por mim.