Living Up - Cap. 1

Sempre quis escrever de um jeito que não alterasse tanto a realidade, e desta vez parece que descobri uma forma. Por tanto dedico este livro a uma prima Julianna que sempre me apoiou desde quando comecei a escrever, mesmo que às vezes entramos em desentendimentos, mas te amo Prima.

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Capitulo 1

O Presente

Havia em uma loja de bijuteria várias peças que normalmente encontramos lá. A loja estava lotada. Havia também um homem em especial. Seu nome era Gilberto.

Estava de olho em um colar que estava na vitrine. Tentava negociar um preço mais barato.

-Só isto moça! R$ 315,00 ainda é muito caro!

-Senhores só podem dar 10% de desconto.

-Não dá pra dividir, R$ 350,00 é o que tenho para ir visitar minha namorada.

-Senhor, não temos como fazer nem mais barato e nem dividir, é R$ 315,00 ou nada!

O rapaz foi saindo da loja cabisbaixo e triste, sua família não tinha muito dinheiro e R$ 350,00 foi tudo o que ele havia economizado durante meses.

Foi caminhando e deixando aquela loja cor de rosa para traz. Quando estamos cabisbaixos só vemos o chão, então Gilberto viu um colar muito parecido com o que ele queria comprar.

-Que sorte! – Pensou ele.

Ele pegou o colar unissex e colocou no pescoço, por debaixo da camiseta. Seguiu até sua casa. Tinha apenas 19 anos e ia numa viajem não muito longe. Antes de sair escutou os mesmos conselhos de mãe que todos escutam: “Eles vão ta te esperando mesmo filho?”, “Aí meu Deus, e se o ônibus atrasar?” e “e se eles perderem o horário? Aí meu Deus!”

-Mãe, já confirmei vou sair daqui às 7horas da noite, e às 10h00min eles estarão me esperando na rodoviária.

Depois de conselhos sobre o que era certo e errado, ele pegou as bolsas para sair.

-Quer uma carona filho?

-Quero sim, seria bem cansativo ir levando estas malas até lá.

Chegaram à rodoviária 6h50min, pois tinham medo de chegarem atrasados e o ônibus já ter saído. O tal chegou 7h30min e saiu de lá às 8h00min.

A viagem foi tranquila, o pneu furou na metade da estrada, por sorte havia uma borracharia a uns 500 metros Dalí. Demorou mais ou menos 1 hora para concertá-lo. Numa das paradas o motorista demorou um tempão dentro do banheiro. Uma vez o passageiro faltou, já tinham saído do posto e tiveram que voltar. Por fim, chegaram à rodoviária por volta de meia-noite.

Desceu do ônibus e não viu ninguém conhecido por ali. Desesperou, nunca tinha ido naquela cidade antes. Ligou para Marine (sua namorada), ela disse que seu pai ainda estava lá.

Ele seguiu com a bolsa para dentro do banheiro, quando entrou pela porta viu o pai da menina lavando o rosto.

-Ufa! Pensei que o senhor tinha me deixado aqui sozinho! – Disse Gilberto

-Como vai pra você também! – Disse o pai dela

-Me desculpe como vai?

Eles seguiram para o carro, pelo estilo, não era parecido com um carro normal, pois parecia não usar nenhum combustível.

-Por fim chegamos! – Falou Gilberto

-O seu quarto já está pronto! – Falou o pai de Marine.

Subiram uma escada, para chegar à casa que era um sobrado, com um ponto comercial em baixo e a casa em cima. Gilberto não conseguiu ver a cor da casa, porque sua visão estava meio opaca.

Quando chegaram ao topo da escada, ele encontrou algo que recompensou a subida, Marine estava á porta esperando, ela correu e lhe deu um abraço, ele soltou a mala que estava em sua mão, quando ele retribuiu o abraço ela lhe deu um selinho.

Ele pegou em sua bolsa o colar que achara (ninguém poderia saber isto) e colocou em seu pescoço.

-Que lindo amor? Quanto foi?

-Presente não se diz preço! – Falou tocando em seu nariz.

-Já está na hora de dormir! – Interrompeu a mãe – Seu quarto é por aqui, siga-me!

Gilberto a seguiu e o quarto era literalmente o quarto dos fundos, mas era confortável para quem ia passar uma semana lá. Tinha um ar-condicionado dos antigos (um ventilador que fazia muito barulho) e uma cama de solteiro.

A noite passou em um segundo, dormiu e já acordou, de tão cansado que ele estava.

Acordou por volta das 8h30min, o banheiro ficava ao lado de seu quarto. Quando voltou havia um belo café da manhã à sua espera.

Após o café foram para praça que tinha ao final da rua. Conseguiu notar que a casa era verde limão e as bordas eram brancas.

Ela tinha apenas 18 anos, Deitou-se sobre o colo de Gilberto que ficou passando a mão em seus lindos cabelos castanha escuros. Deixando a vista a linda pedra azul do colar que Gilberto lhe dera.

Após um tempo, na mesma posição, estavam com os olhos fechados se beijando, quando foram surpreendidos por uma voz grossa:

-Parados, mãos para cima e boca fechada, se falarem estarão ligeiramente encrencados.

As armas estavam apontadas para eles, dava para se contar cinco delas.

O pai de marine vendo da varanda o que estava acontecendo, foi conversar com os policiais. Enquanto eles ficavam no quarto ouviram um sussurro bem assim.

-Eles estão com a pedra azul...

Só isto bastou... Nas terras de Gorion pós-civilização era necessário saber a história sobre Quatro crianças reis que tiveram o poder de Gorion algum tempo atrás: Cammyle, July, Leonardo e Jakello. E Aprenderam também sobre a pedra azul, que quem possuí-la dominaria Gorion. Aprenderam por exemplo como fazer uma tesoura sumir (só na teoria e não na prática) que era: “Escrevo, escreve, escreví faça a tesoura sumir!”.

Mas Marine, como era apaixonada por lendas, fez um curso sobre elas e sabiam mais frases que qualquer um da sua classe. Então falou uma frase que assombrou a Gilberto e a ela também.

A frase que ela falou, funcionou de verdade, estava com duvida, mas funcionou, ela havia dito:

-Se alguém vem atormentar escreve, escrevo, escrevá pro universo branco vou me mudar!

Continua...

Espero comentários...

PM Silva
Enviado por PM Silva em 22/01/2012
Reeditado em 02/02/2012
Código do texto: T3455332
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