Hazards Of Love - Cap. 12

(Breno Alencar)

Minha assistente estava cada vez melhor nas fotografias, aprendia rápido e estava sendo interessante ficar com ela. Era estranho, pois sempre que eu ficava junto dela, não pensava na Sophia, talvez ela me ajudasse a esquecê-la.

Estávamos na minha sala, no escuro revelando as fotos, e suávamos bastante pelo calor que fazia naquele lugar fechado. Ela por sua vez tirou a blusa e ficou só de sutiã, podia ser impressão minha, mas ela queria me impressionar.

- Nossa, o calor é tanto?

- Sim, eu estou nojenta, “sorrimos”

- É. Eu também.

- Então tira, prometo que não vou imaginar que você quer me tarar.

Então rimos com o que ela disse, em seguida ela me ajudou a tirar minha blusa, passou a mão de leve em meu peito, não pensei duas vezes, a joguei sobre a mesa e comecei a beijá-la.

(Sophia Duarth)

Depois daquela confusão o Felipe estava proibido de entrar no meu apartamento, ou até mesmo chegar perto de mim, mas estávamos trabalhando no mesmo lugar e por essa razão o Gustavo começou a me por contra a parede para que eu parasse de trabalhar La.

Estava sentada na sala sozinha após uma briga com o Gustavo. Ele veio até mim, sentou ao meu lado e me puxou pra ele.

- Amor, é sábado, deveríamos esta aproveitando.

- Então para de me perturbar com essa historia de deixar o trabalho. Eu amo o que faço e ganho muito bem.

- Eu não vou poder ficar te buscando todo dia, eu também trabalho Sophia.

- Esta bem. Sei me cuidar e nem falo mais com o Felipe.

- Isso não vai dar certo.

- Não confia em mim?

- Não confio nele. Somos amigos há anos, não posso brigar feio com ele.

- Agora a culpa é minha se você esta brigando com ele? Poupe-me Gustavo, vai agarrar ele então!

Levanto-me e saiu de porta a fora, estava irritada de mais pra continuar ouvindo besteiras.

- Oi.

Viro-me para olhar.

- O que faz aqui garota? Eu não estou em um bom dia!

- Calma flor. Queria saber se você disse alguma coisa sobre nossa conversa com o Breno.

- Gabriela né? Isso já foi há alguns meses atrás, nunca mais vi o Breno, e nem quero, achei que estivesse com ele, mas se estivesse não estaria aqui me perturbando!

- Sua sorte que estou muito calma.

- Minha sorte? Eu não te bato, pois minha raiva toda não é por sua culpa, você nunca me deixaria irritada. Tenho pena de você.

Virei-me e atravessei a rua. Queria ficar sozinha mais não existe nem um lugar que me ajuda-se. Queria minha amiga agora.

(Breno Alencar)

Ficamos nos beijando há horas, ela realmente tirava meu fôlego. Paramos de nos beijar e nos arrumamos.

- Nossa agora vai atrasar o trabalho...

- Não se preocupa chefinho, fico aqui até todas essas fotos estiverem prontas.

Chefinho? Que sexy. Peguei-a pela cintura, a encostei ela na parede, e nos beijamos mais alguns minutos.

(Sophia Duarth)

Sentei em uma praça que estava vazia, coloquei os cotovelos sobre a perna para poder apoiar a cabeça, tampei o rosto com a mão. Senti alguém sentando ao meu lado mais não me preocupei em olhar quem era. Deixei meus cabelos caírem sobre meus ombros e fiquei pensando em tudo que eu estava passando.

- Sophia, me desculpe pelo que eu fiz aquele dia. “eu reconhecia aquela voz”

Tirei as mãos do meu rosto para poder olhar.

- O que faz aqui Felipe?

- Já disse, quero me desculpar.

- Desculpado!

Levantei-me para ir a outro lugar, mas ele me segurou pelo braço, me puxou e me abraçou, fiquei com a cabeça em seu peito quente, sem reação.

- Sei que você não ama o Gustavo, que sofre por outro cara, mas deixa eu te ajudar. Você é diferente Sophia, não sei explicar o porquê.

Ele me tirou de seu peito, segurou em meu rosto e me deu um longo beijo, retribui com a mesma intensidade.

(Breno Alencar)

Terminamos de revelar as fotos, resolvemos jantar, já que estava bem tarde, depois fomos ao meu apartamento e terminamos a noite com um delicioso sexo.

Eu estava deitado de barriga pra cima e ela com a cabeça em braço, eu acariciava suas costas, parecíamos um velho casal.

- Eu amei Breno. Estou nas nuvens. “Ela me deu um selinho e sorrimos”

- Que bom que gostou, eu também adorei.

Ficamos um acariciando o outro até pegar no sono.

(Sophia Duarth)

Terminei de beijá-lo, não sei o que me deu, mas eu gostei e por essa razão não pude impedir.

- Isso não era pra ter acontecido, não sei o que me deu.

- Ta tudo bem Sophia, você só esta carente, precisando de carinho.

- Não o seu! O Gustavo é seu amigo, e a Anna minha amiga. vai dizer que você nunca percebeu que ela te ama?

-Pode até ser verdade, mas eu gosto de você Sophia, eu me sinto diferente perto de você.

- Tenho que ir embora, me deixa em paz Felipe. O Gustavo não quer brigar com você.

- Nem eu com ele, mas não tenho culpa de amar a mesma pessoa que ele. Eu te amo Sophia.

Ele foi chegando mais perto, me afastei no mesmo movimento que ele.

- Não sei o que dizer Felipe, desculpa.

Sai correndo para casa, quando cheguei o Gustavo já estava dormindo, já era quase na manhã de domingo. Peguei um edredom e fui dormir no sofá.

(Breno Alencar)

Tive um sonho estranho. Sonhei que estava com a Sophia em uma cachoeira e ela chorava muito, me pedindo pra voltar, para perdoá-la. Acordo com a Anna enrolada no edredom, falando no celular.

- Calma amiga. Não vou ficar com raiva de você, alias, já superei essa paixonite por ele, eu estou amando alguém muito mais maduro e experiente. “Ela olhou pra trás e deu um sorriso”

“Ai amiga, preciso tanto de você”

- Só se passaram três dias. Aproveita o domingo e relaxa amiga. Fica longe do Felipe, ele não presta, você sabe disso.

“É eu sei. te amo amiga”

- Também, beijão.

“Beijos”

Esperei ela desligar o celular, a abracei por trás.

- Quem era?

- Uma amiga. Estava com medo de eu ficar com raiva dela, pois ela pegou um garoto que eu amava, e acabou traindo o namorado.

- Nossa, ela é boa. ‘rimos”

- Ela esta passando por uma fase ruim. Não ama o namorado.

- Por que ela não termina?

- Ele a ama, e ela têm pena dele, fora que já estão a quase cinco meses, não da pra dizer “acabou” agora, mas eles estão brigando por causa desse garoto.

- O que ela ama?

- Não. O que eu amava. O idiota que gosta de todas.

- Eu também amo uma garota que ficou no Rio de Janeiro, eu to tentando esquecê-la. “ela se virou para me olhar”

- Por que quer esquecê-la?

- Eu vacilei com ela, ai ela arrumou outro, e... Você quer mesmo falar sobre isso?

- Acho que não.

- Que bom. ‘“rimos”

- Vamos fazer o seguinte, mais uma regra. Você me ajuda a esquecer o cafajeste e em troca, te ajudo a esquecer essa garota, o que acha?

-Perfeito!

A puxei para cima de mim, nos beijamos intensamente, tirei o edredom que estava enrolado em seu corpo e fizemos sexo mais uma vez.

(Sophia Duarth)

Levantei-me cedo já que não conseguia dormir, arrumei meu apartamento,. Quando deu umas 9 horas, resolvi ligar para a Anna.

- Oi amiga, desculpe por ligar agora, eu queria-te dizer que fiquei com o Felipe, não foi minha culpa nem nada, ele me agarrou, mas deixei, sou culpada, me perdoa, mesmo...

“Calma amiga. Não vou ficar com raiva de você, alias, já superei essa paixonite por ele, eu estou amando alguém muito mais maduro e experiente”

- Ai amiga, preciso tanto de você.

“Só se passaram três dias. Aproveita o domingo e relaxa amiga. Fica longe do Felipe, ele não presta, você sabe disso”

- É eu sei. Te amo amiga.

“Também, beijão”

- Beijos.

Desliguei o celular, sentei no sofá e fiquei pensando no que a Anna me dissera.

Ela achou alguém mais maduro que o Felipe. Minha amiga estava amando outro cara, quem seria? Não to com cabeça pra pensar nisso!

Daniel Marcos e Tassiane Barbosa
Enviado por Daniel Marcos em 17/01/2012
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