Hazards Of Love - Cap. 11
(Sophia Duarth)
Hoje faz um ano que estou no Rio, passei o final de ano com a minha mãe na minha antiga cidade, foi um sacrifício sair de la outra vez,pois ela não queria que eu voltasse, mas correu tudo bem, entreguei o presente dela, que só me fez pensar no Breno toda vez que olhava o colar. Faz muito tempo que eu não o vejo. A ultima vez que ouvi sobre ele, fiquei sabendo que viajou a trabalho, tenteinão pensar sobre isso nesses últimos meses. Estou com o Gustavo há alguns meses e esta sendo bom pra mim, o chato é que o chamei de Breno umas dez vezes, mas já estou esquecendo o Breno, eu acho. Será que não vai passar nunca, esse amor que sinto por ele? Eu quis me afastar, deveria esta feliz, mas não estou...
Fiquei muito próxima da Anna ( amiga do Gustavo) nesses últimos meses também, era bom ter uma amiga, converso com ela nos finais de semana, estou trabalhando bastante e chego muito tarde, mal consigo ficar com alguém direito.
- Esta na hora de acorda Gu. “beijei seu pescoço lentamente, acariciando suas costas”
- Bom dia amor, você dormiu feito um anjo.
- Já disse para você não me olhar dormindo...
- Eu amo fazer isso.
- Eu vou preparar o café da manhã, quero que você compre pão, tenho que correr. Esta quase na hora do meu trabalho.
- Não vejo a hora de chegar sábado, você nem fica comigo direito, queria ir ao cinema, namorar no park, encontro de casais.
- que fofo amor, podemos fazer isso sim, mais vai ter que ter paciência, hoje ainda é quinta e não posso ficar fazendo passeios de casal, infelizmente.
Fui até a cozinha, preparei o nosso café da manhã, arrumei a mesa, enquanto esperava pelo Gustavo com o pão, meu telefone toca.
- Alô
“sou eu Sooh”
- Anna. Pulou da cama em, são 6 horas da manhã.
“Pois é, estou nervosa com a viagem ”
- Desculpa, esqueci que você tinha ganhado uma viagem pra Nova York com curso de fotografia.
“Você é uma amiga e tanto, isso que da trabalhar de mais, vou sentir saudades, mesmo que você não mereça”
- Sabe que te amo minha branquinha.
“bom trabalho”
- Obrigada. Boa viagem pra você também, se cuida.
“pode deixa. beijos.
(Breno Alencar)
Depois do dia em que vi a Sophia beijando aquele cara, nunca mais a procurei, uns meses depois, ganhei uma nova oportunidade de fotografar, viajei para Nova York, estou focando somente no trabalho, minhas fotos de São Paulo foi um sucesso, principalmente a que a Sophia estava, fiquei curioso pra saber o que ela tinha achado, mas nunca mais soube dela. Dei um fim no meu “casinho” com a Gabi, ela é e sempre será uma amiga, ou melhor, irmã, mesmo que ela não aceite.
Acordei com meu celular tocando, me levantei correndo e senti um frio imenso. Isso que da dormir sem roupa. Atendi o celular.
“Oi senhor Breno, é da agencia, gostaria de dizer que amanhã já deve esta chegando a sua assistente, ela ficará trabalhando com o senhor por uma semana”
- Por mim tudo bem, quando ela chegar, pede para que me procure.
Desliguei o celular e voltei pra cama, não ia levantar tão cedo, para tirar uma boa foto, preciso está ótimo, e de bom humor.
(Sophia Duarth)
Gustavo chegou com o pão, tomamos café juntos, terminei de me arrumar e sai, encontro o Felipe de carro na saída do prédio.
- Fala gatinha, bom dia!
- Nossa, que animação logo cedo Felipe. O Gustavo voltou a dormir.
- Não vim atrás dele. Quer uma carona? Vou aonde você trabalha.
- Pra que?!
- Entrevista...
- Desde quando você gosta de trabalhar? E o que você sabe fazer além de festinhas e pegar mulheres fáceis?
- Não precisa me humilhar. Ta de mau humor?
- Não, só que você só mostra essas qualidades. Preguiçoso e sem responsabilidade.
- Pode ser... mas quero mudar, já até fui chamado. Vai querer a carona ou não?
- Só porque se eu for até o ponto de ônibus me atraso de mais.
Ele abriu a porta para eu entrar, entrei, fechei a porta e partimos. Conversamos sobre tudo no caminho e ele como sempre com suas cantadas ridículas.
Cheguei à empresa, desejei boa sorte a ele e fui para meu local de serviço.
(Breno Alencar)
Acordei, tomei banho, escovei meus dentes e sai para tomar café. Cheguei ao restaurante, tomei café e fui a agencia.
- Bom dia a todos.
“bom dia, Sr. Alencar. Sua ajudante deve estar chegando daqui a pouco”
- Eu espero, estarei na minha sala.
Fui para minha sala, encostei-me à minha cadeira super confortável, peguei minha câmera e olhei a foto que eu olhava todos os dias, Sophia e sua mãe. Eu estava morrendo de saudades dela que até estava sonhando acordado, até alguém bater na porta.
- Desculpe, a porta estava aberta e eu entrei, mas acho que o Sr não me viu entrar.
- Pode me chamar de Breno, você é?
- Anna Peres, a sua ajudante. Disseram que você estava aqui ai entrei.
- Tudo bem, Anna. Já tenho um trabalho pra daqui a pouco, te dou meia hora pra você se instalar e me procurar.
- Tudo bem, Obrigada.
Desliguei a câmera, guardei e arrumei o material para a fotografia.
(Sophia Duarth)
Sai do trabalho super cansada. Na saída me deparo com o Felipe encostado no seu carro vermelho olhando para a entrada.
- Esperando alguém?
- Sim. Esse alguém já chegou.
- Por que me esperou?
- Quer ir de ônibus?
- Nunca morri por isso...
- Pois é. Levo você e não se fala mais nisso, tenho que conversar com o Gustavo.
- Por que você acha que ele sempre esta no meu apartamento?
- Ele não desgruda mais de você.
Ele abriu a porta para eu entrar, entrei e fomos embora, rimos das coisas idiotas que ele falava no caminho, dei os parabéns por ele ter passado na entrevista e disso que era um momento histórico, o primeiro emprego que ele consegue.
Chegamos ao meu apartamento, ele entrou, encontrei um bilhete do Gustavo dizendo que chegaria tarde, pois tinha que resolver um problema.
- Ele vai demorar, Felipe.
- Eu espero, estou sem pressa.
- Os vizinhos vão falar besteira se me vir sozinha com você aqui.
Ele se aproximou de mim no sofá que estávamos sentados e sussurrou em meu ouvido.
- E você esta com medo disso?
- Não! Só não gosto que falem de mim.
No momento em que terminei de falar, ele me roubou um selinho, levante do sofá e fui para o quarto ver roupa para tomar meu banho. Ele veio atrás de mim.
Estava de costas para ele quando ele veio por trás de mim e beijou minha nuca, me virei para encará-lo.
-Para Felipe! Isso é uma falta de respeito comigo e com seu amigo, se continuar...
Estávamos a milímetros de distancia, ele não me deixou terminar e me deu um beijo à força. tentei me soltar, ouvi a porta batendo e o Gustavo aparecendo na porta do quarto, vendo aquela cena (eu encostada no guarda roupas e o Felipe me cercando com seus dois braços, de frente pra mim)
- Posso saber o que esta acontecendo aqui.
- Diz pra ele o que esta acontecendo Felipe.
O empurrei, peguei um vestido casual e fui para perto do Gustavo.
- Não houve nada, mano.
- Então por que estava prendendo ela?
- Eu não estava...
- COMO NÃO ESTAVA! VOCÊ ME ROUBOU UM BEIJO, SEU IDIOTA!
Comecei a chorar e fui para o banheiro, me tranquei e tomei um banho demorado, não conseguia ouvir o que eles conversavam La fora, mas o Felipe inventaria alguma desculpa.
(Breno Alencar)
No horário combinado, ela estava de volta e pronta para irmos.
- Você é pontual.
- Estou tentando dar meu melhor, Sr Breno.
- Me chama de Breno, não tenho idade para ser seu pai, e muito menos seu avô.
- Desculpe, estou tentando ser educada.
- A ultima coisa que você vai consegui é parecer educada me chamando de Sr. “sorrimos”
- Desculpa...
- Olha não me chama de senhor... E não fica me pedindo desculpas toda hora, farei o mesmo com você, ok?
- Pode deixar. Rs
Entreguei uma câmera a ela, saímos para fotografar e conversamos o tempo todo, fomos nos conhecendo e ela era bem simpática.
- Não fotografa a torre desse jeito! Vai sair torta e fora de foco.
Cheguei por trás, segurei sua câmera por cima de sua mão e posicionei sua câmera para o ângulo exato.
- Você esta bem? “perguntei a ela, pois ela não tirava os olhos de mim”
- E... Esta sim... É que você chegou perto de mim e...
- desculpa, não fiz por ma...
Quando eu ia terminar a frase ela colocou um dedo sobre meus lábios.
- Esqueceu sobre não pedir desculpas? Suas próprias regras...
- É verdade. “rimos e continuamos a fotografar”