Bad Romance [Parte 25] Me entreguei, me arrependi.

Esse capítulo é bem pequeno, mas vou logo avisando que o final se aproxima.

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#25 - Me entreguei e me arrependi.

Depois do momento comoção, saí para tomar um ar, Jason me chamou para ver o mar de cima do píer.

— É tão lindo. — comentou.

— Eu também achava.

— Não acha mais? — perguntou.

— Não. Lembranças ruins. — expliquei.

— Quem foi o cara?

— Um idiota. — sussurrei.

— Você ainda gosta dele?

— E você está perguntando de mais.

Jason me mostrou a língua, como se ainda fosse uma criança.

Deu-me um último abraço e saiu. Uma de suas proezas era sentir quando uma pessoa precisa de um momento sozinha.

Tirei os sapatos, sentei à beira do píer, molhando os pés na água morna do mar, desejei que o monstro do lago Ness me puxasse para as profundezas do oceano para eu não sentir saudade daquele traste.

Ouvi um barulho ao meu lado e quando olhei era o próprio, Zac sentou-se do meu lado com uma expressão de arrependimento, aparentemente.

— Feliz natal. — disse.

— Pra você e Sara também. — provoquei.

— Sara não tem nada a ver aqui. Só importa eu e você. — murmurou.

Eu fiz a minha cara de matadora.

— É você que eu amo.

— Mas é com ela que você fica.

— Mas é com você que eu quero ficar.

— Não fala nada. Se você continuar falando, eu vou cair de novo nesse teu papo, e se isso acontecer eu vou acabar na cama com você, e depois passarei dias pensando nisso e isso vai prejudicar minha beleza, e depois eu vou chorar mais, pois estarei arrependida.

— Eu te amo Liza Freeman, supermodelo.

— Eu te odeio Zac, Judas.

— Você me odeia por que gosta de mim.

Dei-lhe uma tapa que estalou, empurrei-o para o mar e depois me joguei atrás dele.

Emergimos e nos aproximamos.

— Eu não resisto a nós dois. — confessei.

Não tinha como resistir, ele possuía o mesmo cheiro de antes, seu corpo era tão quente quanto antes e seu abraço era tão excitante quanto antes.

O puxei para mim e beijei como se não houvesse amanhã.

E o resto eu deixei acontecer, na areia da praia, debaixo do píer. Sem sirene de polícia e sem observadores.

Quando acordei estava sozinha e o que eu temia já estava acontecendo.

Eu tinha deixado ele me ter, da mesma forma que Sara deixou e o pior: no mesmo lugar.

E acima de tudo, acordei sozinha na areia, deitada sobre minhas roupas.

Vesti tudo rapidamente e voltei para casa, parecendo uma mendiga.

E N Andrade
Enviado por E N Andrade em 02/01/2012
Código do texto: T3419241
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