Bad Romance [Parte 24] - O MEU NATAL!

GENTE AQUI ESTÁ O ESPECIAL NATALINO, mas antes gostaria de falar pra vocês as mesmas baboseiras que todos dizem: Feliz natal e blábláblá.

Queria também agradecer a todos que seguiram a mim e a meu trabalho neste ano tão promissor. Convido vocês a me prestigiar no lançamento do meu novo livro - em E-book é claro, pela editora Bookess que acontecerá no dia do meu aniversário - 29/01/2012

Não posso dar maiores detalhes agora, mas acompanhem o portal www.odigno.blogspot.com (pode jogar no google já que não dá pra copiar e colar)

Eu recebi um presente de natal maravilhoso, o meu sobrinho, que nasceu há dois meses e pouco já está em casa, depois de uma longa espera na incubadora. E ele é lindo S2.

Beijos à todos e Boas Festas!

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Capítulo 24

É incrível como um celular sempre toca na hora erra, mais precisamente quando tento dormir até tarde.

— Quem é? — não conhecia o número.

— Sua tratante, eu cheguei em JVB hoje e quando chego em casa, a

mamãe me conta que você está em LA! — disse ele.

— Jason!!! Faz tanto tempo que você não me liga! — respondi.

— Sua voz está horrível, não acredito que ainda esteja dormindo!

— Imbecil, agora to acordada graças a sua ligação, mas que bom que

ligou. Bem que você podia vir me ver, quando você volta para NY?

— Provavelmente no dia 27.

— Eu queria te ver, mas tinha esses compromissos aqui e toda a mídia em cima, é meio chato. — menti.

— Você não está de férias? Supermodelo.

— Sim, ontem fui a uma festa incrível no Staples Center, vi Angelina Jolie e seu marido, quase me borrei. — gargalhei.

Ele gargalhou também.

— Estou pensando em passar por NY no ano novo, bem que você podia me apresentar a cidade. Eu queria ver a bola descer na Times

Square. — falei.

— Vamos combinar. Agora tenho que ir, o peru está sendo amaciado, o papai chega daqui a pouco. Tchau irmãzinha! — disse-me.

Bem, eu tinha um sábado inteiro pela frente, depois de uma sexta-feira divertida, então vesti uma meia-calça cor da pele, um short curto por cima e um casaco preto perolado de quatro botões. Botas cano-baixo, pretas, uma pulseira de ouro e o cabelo na tendência Loiro-Curto.

Peguei “meu” Porsche no estacionamento e parti para as ruas de LA.

É Dia 24 do 12 de 2010, véspera de natal e eu aqui chupando o dedo no meio de Hollywood. Talvez eu devesse voltar para casa e participar da ceia da família, mas seria hipócrita da minha parte, me meter no meio deles com crenças imbecis que acabam assim que o ano vai embora, daí passam anos sem se ver e sem se falar, para no outro natal voltar e fazer uma nova ceia.

Eu não vou voltar pra casa!

Estacionei no restaurante Dammage, percebi alguns flashes, mas ignorei-os. Deixa os coitadinhos ganharem dinheiro às minhas custas não é?

A maître me colocou na melhor mesa e me trouxe o cardápio.

Olhei ao redor, eu estava num lugar maravilhoso, não era tão frio e as celebridades estavam em toda parte, mas eu senti um vazio imenso.

Aqui, apenas Tony era meu amigo, em JVB eu tinha um pai, uma mãe e um irmão. E por mais que eu odiasse, lá eu tinha Zac.

E meu coração batia menos a cada dia por estar longe dele. Como eu posso ser tão burra?

Uma hora depois eu já tinha pagado a conta do hotel e devolvido o Porsche à companhia do aeroporto, onde peguei o primeiro vôo para Jacksonville e de lá, me sentindo bem melhor parti para casa.

...

Tudo estava diferente. A cidade estava iluminada pelas luzes natalinas e com toda a decoração.

Eu devo ser hipócrita também, ou talvez eu seja apenas uma garota normal com sentimentos natalinos.

Já devia ser mais de oito horas da noite do dia 24/12 quando cheguei em casa, silenciosamente e abri a porta.

Dando de cara com o olhar preocupado da mamãe, um sorriso do papai, que não estava vestido de terno (isso é praticamente impossível de acontecer) e meu irmão, com seu lindo rostinho de saudade.

— Elizabeth!

Soltei minhas malas no chão e corri para abraçar minha família unida, mesmo estando unida só no natal, pelo menos eu tinha todos os três comigo.

Nem precisa perguntar, é claro que eu comecei a chorar e meu irmão mais velho e sensível chorou comigo enquanto nossos pais nos envolviam em um abraço de conforto.

— Eu amo vocês. Sempre.

Murmurei.

Assim foi o meu natal.

E N Andrade
Enviado por E N Andrade em 23/12/2011
Código do texto: T3403437
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