Hazards of Love - Cap. 6

(Breno Alencar)

Acordei com meu celular tocando um som que eu devo mudar urgente, a musica é irritante.

Levanto-me tomo um banho, escovo os dentes, me arrumo e saiu de casa. Ligo para a Gabriela.

- Gabi, gostaria de tomar café comigo, mas não tenho muito tempo, preciso entregar minhas fotos.

“claro! Vou me arrumar e te encontro, Onde vai ser?

- No de sempre, estou com saudades de La.

-Ok. Beijos.

Desligo o celular e vou para o Cyber Café, pedi algo para comer, Gabriela chega uns dois minutos depois, ela estava linda, com um vestido vermelho, cabelos soltos e bem arrumada, parecia que iria a uma festa ou em outro lugar importante.

- Nossa! Vai a algum lugar quando for embora?

- Não, por quê?

- Você esta linda.

- Obrigada, você também está mais lindo que antes.

- Impossível. Nós dois rimos.

Ela pede algo para comer e conversamos sobre tudo que havia acontecido na minha ausência.

- Ela casou com aquele Mané?

- Sim. Minha irmã nunca teve Juízo.

- Na verdade nem você.

- Tenho sim. Eu só o perdia quando estava com você.

- Sou má influencia?

- Não! É muita coisa pra mim.

De repente ela chega bem perto de mim e me agarra na frente de todos, começa a me beijar com uma velocidade e bem a vontade ela estava, mordia meus lábios, e eu em nenhum momento hesitei. Eu não sabia dizer não, retribui no mesmo ritmo sem ligar para todos que olhavam.

(Sophia Duarth)

Acordo lentamente, pego meu celular que estava na cabeceira da cama e ligo para minha mãe.

“filha! Eu tinha te falado para ligar assim que chegar”

- Calma mãe, não deu para eu te ligar.

“o que andou fazendo?”

- eu conheci uma pessoa...

“que pessoa? Não esta andando com um estranho né?”

- mãe! Posso falar?

“Ok”

- Eu to ótima, a viajem foi chata mais depois foi bom, hoje eu vou sair pra conhecer a cidade com um amigo, já ia me esquecendo, comprei seu colar.

“aquele que eu sempre quis?”

- Ele mesmo.

“Ai minha filha! Não acredito, quando vai me dar?

- No natal, falta pouco.

“queria que fosse logo para você voltar para casa”

- Não vou voltar agora, mãe.

“como é?”

- Você terá que vir aqui. Rs

“você me paga!”

- mãe? Tumtumtum...

- Caiu.

Tomei um banho, me arrumei, e desci para tomar meu café da manhã.

Abro a porta, vou de encontro ao elevador e me deparo com um homem alto, moreno, forte e com um belo sorriso indo também em direção ao elevador.

Fiquei em estado de êxtase ao ver aquele homem tão lindo.

- Bom dia, desculpe-me a intromissão moça, mas, me chamo Gustavo.

- Bom dia. Fiquei admirando sua beleza.

- Sei que não me conhece, mas somos vizinhos. E então pensei que você quisesse ir tomar café comigo.

- O que?

- Você estava prestando a atenção em nada do que eu te disse né? “como eu pude ser tão idiota”

- Não eu estou prestando atenção sim, é porque de manha fico meio desligada. Rs

- Entendi, mas então você gostaria de tomar café comigo? Assim agente poderia conversar mais. Após o café sairíamos para ver o mar o que você acha?

- Bom o café eu topo, mas o passeio terá que ficar para depois.

- Entendi, estou indo rápido demais?

- Rápido? Não entendi.

- Esquece, é só uma tolice minha.

- É que eu tenho compromisso depois do café.

- A entendi, tem namorado. Achei que não tinha já que chegou à cidade agora e pelo que vejo quase não conhece ninguém.

- Você anda me espionando?

- Não é isso é que as noticias correm e quando aparece alguma mulher aqui “sozinha” as pessoas comentam, sabe?

- Sei, “Esse homem mesmo sendo lindo, esta me dando medo”

Chegamos ao Hall e fomos direto ao restaurante. Nos servimos e fomos em direção a mesa.

- E então me fale de você. Peço desculpas, mas eu não sei seu nome...

- Eu é quem te peço desculpas, pois sei o seu e não falei o meu. Me chamo Sophia.

- Lindo nome.

- E então Sophia o que faz no RJ?

- Bom eu sou de São Paulo, vim pra cá para cursar uma faculdade e ter a minha independência. E você é carioca?

- Não sou de Sampa, mas moro no RJ a 1 e meio.

- Hum, porque se mudou?

- Motivos de sempre, independência, conhecer coisas novas, pessoas novas, construir uma família...

- Achei que eu fosse à única. RS

(Breno Alencar)

Paro de beijá-la e reparo que muitas pessoas comentam, me afasto e pesso a conta.

- Tenho que ir, esta na minha hora.

- Nem vai me dizer se gostou do meu beijo?

- Se eu não gostasse não teria continuado.

- Verdade. Ela acaricia minha orelha e me deu um Celinho, retribuo e vou embora.

Chegando ao trabalho falo com meu chefe e mostro as fotos que havia tirado em São Paulo.

- Nossa Breno, você com certeza é o melhor fotografo que temos.

- Eu estou em aprendizagem ainda.

- Essas estão perfeitas, essa daqui vai para a capa do marketing.

Putz. Ele escolheu logo a foto que estava a Sophia e a mãe dela, essa foto me deu tanta confusão.

- Não sei se essa poderá

- Por que não?

- Eu conheço a menina dessa foto e ela não gostou nada de eu ter tirado essa foto.

- Ela vai me agradecer quando a foto estiver nas bancas.

- Ela não é assim tão fácil de lidar, dei um pequeno sorriso lembrando-se de tudo que passamos.

- Todo mundo tem ambição, ela vai gostar.

- Essa garota é diferente, não vou deixar colocar essa foto.

- Essa foto já é minha!

Droga, se essa foto sair nas bancas a Sophia vai me matar.

Daniel Marcos e Tassiane Barbosa
Enviado por Daniel Marcos em 22/12/2011
Reeditado em 19/05/2012
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