Hazards of Love - Cap. 5

Breno Alencar.

O clima estava perfeito para que rolasse algo.Eu não estou me reconhecendo, será que estou me apaixonando por ela? Se bem que ela tem todos os atributos para me fazer feliz. Tranqüilizo-me em saber que ela não pode ler pensamentos, não ficaria satisfeita em ler os meus...

Sophia Duarth.

Depois de um agradável jantar e uma boa conversa. Estávamos no carro dele, eu ouvindo um som, e ele atento ao volante. Quase não conversávamos, mas aquele silencio era perfeito para que houvesse algo...

- Sophia esta tudo bem? Não gostou do jantar? - Ele perguntou curioso.

- Estava tudo bem Breno, por que não estaria? - sorri gentilmente.

- Não sei. Você ficou calada de repente. Ele sorriu.

- As vezes fico assim, pensativa. Então o que vai fazer amanha?

- Bom. Eu tenho que rever alguns amigos meus.

- Entendi. Isso não me inclui.

- Poderia incluir. Só que eu pensei que você não gostaria de me ver sempre para não enjoar, entendeu?

- Sei senhor Breno.

- É serio. Não acredito que você já está tão apegada a mim.

- E quem disse que eu estou apegada a você?

- Minha intuição, ou melhor, meu coração.

Breno Alencar.

Acho que está na hora de eu tomar uma atitude. Nada poderia impedir esse momento, a musica era boa, Use somebody Kings Of. Leon no melhor trecho. (You know that I could use somebody you know that I could use somebody someone like you). E então eu parei o carro em frente à lagoa Rodrigo de Freitas.

- Porque você parou aqui. - Ela me encarou.

- Olha Sophia, algumas horas que eu espero para que isso aconteça. Esse tempo em que eu passei com você significou muito pra mim, me fez pensar em como seria a minha vida se eu não conhecesse você. Peço que não fique assustada, mas eu não posso mais controlar essa vontade de te beijar. - Puxo ela para mais perto.

- Breno eu não sei o que dizer. - Ela estava ficando vermelha.

- Não precisa dizer absolutamente nada.

Acariciei seus cabelos fixando nossos olhares, ela se alinhou a mim, toquei de leve seus lábios nos meus, fazendo com que ela participasse do beijo, ela acariciava minha nuca conforme recebia os beijos. Aquilo era o sinal de que ela estava afim tanto quanto eu.

Sophia Duarth.

Eu não estava acreditando, estava rolando. O beijo, aquela musica perfeita, a lagoa, em fim, tudo conspirava ao nosso favor. Ele foi atencioso nos seus beijos que cada vez esquentava mais, eu estava nas nuvens pensando no quanto estava bem por estar ali ao lado dele.

- Porque agora? - Perguntei a ele.

- Não tem um por que. Acho que talvez este fosse o momento, tinha que ser deste jeito.

- Desse jeito agora?

- Sim.

- Mas desse jeito como?

- Você pergunta de mais. - Colocou um dedo em minha boca para me calar.

Puxou-me pela cintura, sentia sua respiração rápida, então me deu um beijo mais urgente, como se ele precisasse muito, retribuí na mesma urgência.

Breno Alencar.

Estávamos nos beijando sem parar, meu celular começa a tocar, Sophia começa a se afasta e ao mesmo tempo eu não deixava.

- Breno atende, pode ser importante. - Disse ela me empurrando.

- Não acho que seja. - tentei continuar.

Então ela consegue se soltar e atendo o celular.

'Alô.

'Oi Breninho. Que bom que está acordado, queria confirmar sua visita amanhã, já disse para minha mãe, ela te espera.

'Pode deixar Gabi, eu irei amanhã sem falta.

'Ok. Descansa amor. Desligo o celular.

- aonde paramos?

- No momento em que você me leva pra casa, e vai ver a Gabi amanhã.

- Ciúmes de novo Sophia?

- Não! - Que mania de achar que tudo é ciúmes!

Ela sai do carro, vou logo em seguida, a chuva começa a ficar forte, depois de alguns minutos estávamos os dois ensopados, e eu correndo atrás dela.

- Sophia para. - Ela para e fica me olhando bravinha.

- Nossa! Você fica sexy molhada. - Ela sorriu.

- idiota! -Rimos.

- Por você. - Revirei os olhos.

Mais uma vez nos agarramos e nos beijamos, a chuva estava cada vez mais forte.

Sophia Duarth.

Estávamos indo para meu apartamento, a recepcionista nos olhava curiosa, me perguntava o que se passava pela sua cabeça.

- Não posso entrar? Disse a ela triste.

- Não mocinho, vá para casa se não vai ficar doente com essas roupas molhadas.

- a culpa é sua. - Fiquei serio.

- Mas não vou cuidar de você.

- Duvido muito.

- convencido! - sorrimos.

Dei um selinho de despedida e entrei. Estava muito feliz.

Fui para o banheiro, tomei um banho bem quente, pensei no meu dia, no jantar, as conversas, no beijo, Troquei de roupa e fui para meu quarto, não demorou até eu pegar no sono.

Daniel Marcos e Tassiane Barbosa
Enviado por Daniel Marcos em 20/12/2011
Reeditado em 22/06/2012
Código do texto: T3398274
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