Será que é amor? (sexto )capítulo.
Será que é amor? (Sexto Capítulo)
Ele olhou bem dentro dos meus olhos e disse:
- Vou te fazer uma pergunta e quero uma resposta para ela, certo?
O olhei confusa e falei:
- Tudo bem.
Ele desviou o olhar e continuou:
- Se bem que, pensando melhor...
- Você vai me dizer, não é? - perguntei intrigada - Porquê...
Fui interrompida por lábios singelamente encostando-se nos meus, tornando um ósculo cheio de carinho, nervosismo de ambas as partes, sonhos e expectativas... Depois de ter terminado o beijo, ele olhou nos meus olhos profundamente novamente, e perguntou:
- Você sente o mesmo que eu?
-Não sei, acho que sim. - falei sorrindo.
Ele me acompanhou no sorriso... e disse:
- Você é a primeira menina que faço isso, mas como para tudo na vida tem uma primeira vez e eu acho que é o momento certo, com a pessoa certa.
- Como assim? - indaguei.
Ele me deu um leve beijo na ponta dos lábios, sorriu e disse:
- Você quer namorar comigo?
Sorri envergonhada, sem saber o que fazer.
-Se quero? Bom...
Na hora me deu uma súbita vontade de dizer que aceitava e escorregou pela a minha garganta:
- Sim!
Ele sorriu, lindamente, e me beijou novamente com ainda mais intensidade...
- Sabe, Wanessa, eu não sei como nem o porquê, mas desde o primeiro momento em que te vi naquele colégio, gostei de ti.
- É, eu também! – exclamei - Não conseguia tirar você da cabeça.
- Ah, é? - falou sorrindo brincalhão e me fazendo cócegas... - Agora você vai sofrer o que eu sofro com Lêlê!
Rolamos pela a grama e, não percebendo o avançar das horas, quando notamos já eram...
- 18 horas! Eu tenho que ir! Já tinha que estar em casa há uma hora.. minha mãe!
- Vai não! Fica só mais um pouquinho... - falou passando a mão no meu rosto.
- Não posso, meu pai vai chegar e querer saber onde estou. E ele não pode nem sonhar que eu estou aqui e com você, fazendo o que estamos fazendo! - falei preocupada.
- Calma, Calma! Onde você mora?
Expliquei-o todo o meu endereço e ele chamou um táxi. Quando o táxi chegou, ele disse que ia comigo, pois ele era praticamente meu vizinho! Fiquei estarrecida durante aquele período que estive com ele. Além de ter sido maravilhoso foi confuso. As coisas passavam como um filme na minha cabeça.
Chegando em frente ao meu prédio, olhei para ele e sorri. Já ia saindo quando fui surpreendida por:
- Ei, não ta esquecendo de nada não?
Virei e respondi
- Não estou. - falei inocente.
- Sim, sim... está!
- É? O quê, então?
- Isso...
Ele abraçou minha cintura e me deu um beijo doce e rápido...
- Tchau, tenho que ir!
Saí do carro e, quando entrei no prédio, vi Guilherme e Fernando, conversando..
- Onde você estava? - perguntou meu primo com ar de preocupado, enquanto me aproximava deles.
- Ah, estava no parque
- E para vir do parque precisa vir de táxi? E com a roupa amassada?
Olhei para Fernando e ele estava sério e pensativo.
- Guilherme, eu estava lá sim. O Fernando até que me levou! - disse.
- Sei, sei... - falou analisando a situação e me olhando dos pés a cabeça - Sorte a sua que teu pai ainda não chegou.
- Ah, então vou subindo para organizar as coisas.
Eles me olharam quase que simultaneamente e eu segui em direção do elevador...
(Continua)
Não sei porque, mas acho que devo dedicar esse capítulo a uma pessoa muito especial em minha vida. Polly minha flor, eu te amo muito amiguxa! e, gostaria de saber suas´sugestões, opniões, etc. e muito obrigada pela as leituras!