será que é amor? segundo cap reeditado.

Será que é amor? (parte II)

Juntou seus lábios a minha bochecha e envolveu as mãos em minha cintura. Eu permaneci parada e minhas pernas tremiam. Até que uma voz chamou meu nome e eu, quase por impulso, o empurrei para a parte lateral da varanda e saí andando desconfiada, fazendo uma cara de resmungo.

Após ter chegado na cozinha vi que minha mãe organizava as coisas junto com minha tia.

- Oi, vocês me chamaram? - perguntei me sentando na cadeira em frente à mesa.

- Sim, sim - falou pausadamente minha tia que arrumava os longos cabelos pretos e lisos.

– E no que eu posso ajudá-las, então?

No momento em que falei isso me lembrei do amigo do meu primo, que eu ainda nem sabia o nome, que se encontrava na varanda. Mas porque estava me lembrando dele se ele era um debochado, chato, irritante, lindo?!

– Eu estou ficando doida - falei baixinho.

- Ah, Wanessa, eu quero que você guarde isso aqui! - exclamou minha tia, me entregando umas bandejas.

– Certo.

Dirigi-me, rapidamente, para o armário da cozinha e fiz o que me foi pedido.

Depois, fui para a sala, encontrando o garoto na varanda. Cheguei bem suavemente atrás dele e percebi que ele olhava o céu fascinado.

- Por que você age assim? - pensei alto.

Ele se virou bruscamente e me empurrou para trás

- Ah, você quer saber o que mesmo?

- Há, seu ignorante!

-Eu acho melhor ir embora.

- Não, agora você vai ficar e me dizer!

- Dizer o que?

Ele falou se aproximando de mim novamente, com um semblante confuso.

- Primeiramente, porque você age assim comigo?

Passaram-se cerca de 30 segundos para que ele respondesse:

– Ah, eu ajo normal...

Ele se afastou, cruzou os braços e, retirando o pequeno sorriso que havia em seu rosto.

E eu continuei:

- E, agora, qual é o seu nome?

Neste momento ele gargalhou

- Isso é um tribunal! Eu vou ser julgado por quê?

- Deixa de ser assim, menino. Eu estou apenas tentando ser cordial com você, mas estou vendo que é impossível! Seu jeito irritante, debochado, chato...

- Que você adora – completou com um sorrisinho de convencimento.

- Ah, jura! - exclamei já bastante irritada com a situação.

Ele novamente me pegou pela cintura e me juntou ao seu corpo e disse:

- Tem coisas que a gente não explica nem diz. Entendeu, pirralha?

Eu me desvencilhei dos braços dele, atravessei a sala e abri a porta.

- Agora vai, esgotou minha paciência!

- Olha que bonitinho: ela abriu a porta para mim. Isto é sinal de educação e quer que eu volte. Sinto por te decepcionar, mas não será por sua causa. Tchau!

Deu-me um beijo na face.

- Cuidado para não se apaixonar que eu não gosto de berçário não!

Neste momento me perguntei como podia achar um menino deste legal ou até bonito. Resmunguei enquanto olhava ele pegar o elevador.

Depois de alguns segundos encostada na porta, ainda aberta, senti a presença de alguém. Quando me virei...

- Guilherme! - falei muito feliz.

Corri e o abracei.

- Olha, priminha linda, desculpa o Fernando. Ele é esquisitinho assim mesmo.

Rimos juntos.

- Fernando, quem é Fernando? - falei aparentando interesse.

- É o garoto que tava aqui estudando comigo.

- Ah, então o nome dele é este!

- Mas que interesse todo é esse? Eu não quero isso não! - exclamou meu primo sorrindo.

Logo depois, me levantou do chão e me empurrou para dentro...

(Continua)

Bom Esse capítulo foi reeditado e, gostaria de dedicalo a Gaby, e Lívia. E gostaria de agradecer as duas por terem me ajudado em reparar meus erros... Obrigadão! Beijão para todos e logo logo posto o terceiro! Só não postei ainda, porque estou em cemana de provas e cimulados aí ta difício conciliar. Por mais, aquele beijão!

Wanessa Said
Enviado por Wanessa Said em 29/09/2011
Código do texto: T3248088
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