Bad Romance [Parte 15]
Gentê! Imploro por desculpas, não demorei tanto por querer, andei doentinho, de gripe e do coração então tive que dar um basta por que eu não vou ficar na frente de um pc com os olhos doendo e espirrando a cada 10 segundos né? E essa parte é bem pequena, tô deixando tudo pro final, que por sinal está muito próximo.
Obrigado pela compreensão.
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Proposta
Oito horas da manhã, só eu estou em casa e o telefone toca.
Avá! Não acredito que vou ter que acordar antes da hora pra atender essa porcaria.
— O que é?! — gritei.
Não tem coisa pior do que ser acordada por um barulho irritante depois de uma noite mal dormida.
— Elizabeth Freeman?
— Sim, o que você quer?
— Agendar uma entrevista de emprego com vossa senhoria, está interessada?
— Isso é coisa da minha mãe né? — perguntei.
— Han? Não. Eu sou a diretora chefe da Thierry Mugler, Melissa G.K. e estamos interessados em você.
Mantive a voz calma, mas por dentro eu tava soltando fogos. THIERRY MUGLER? Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!!!
— Quando seria?
— Amanhã às quatorze horas.
— Um minuto, vou ver na minha agenda.
Nem agenda eu tenho, só disse pra fazer um charme a mais.
— Estou livre. Aonde nos encontraremos?
— Em Jacksonville na sede da Runaway, passarei por lá às três horas da tarde para resolver umas coisas da próxima coleção de inverno. Você pode me encontrar lá às quatro horas? — perguntou-me.
— Sem dúvida.
— Então até lá, minha futura subordinada!
Desligou.
Apesar das tristezas do fiasco de ontem à noite, eu deixei que ESTA alegria tomasse conta de mim e liguei o som, comecei a pular em cima da cama cantando Worth iT, uma música maravilhosa de uma cantora brasileira, depois passei pra Sticky Dough, da mesma
cantora.
Eu mereço um pouquinho de FELICIDADE né?
HORAS DEPOIS...
Na sede da Runaway encontrei uma secretária linda, com aspecto de modelo, e ela me direcionou à uma sala particular.
Eu vestia um vestidinho levemente florido da coleção de verão da Mugler, sapatos altos e o cabelo liso num coque.
— Liza Freeman!
— Oi. — falei confiante.
— Sente-se querida.
Depois de muita enrolação fui convidada a fazer um teste amanhã mesmo, pois a Thierry me deseja entre seus modelos. Quase gritei.
Como tudo pode dar tão errado e ao mesmo tempo dar tão certo.
Sorte no trabalho, azar no amor.
— Ok, então amanhã.
— Na praia querida, você na praia será um estouro, vamos ver no que dar. Às três da tarde, ok?
— Claro.
Nos despedimos com beijinhos e ela partiu.
Continua...