Será que é amor?

Será que é amor?

Olá gente me chamo Wanessa. Tenho cabelos castanhos dourados, grandes, lisos, embora ondulados nas extremidades. Meus olhos são azuis e meço 1,60m.

Vocês devem estar se perguntando por que dessa apresentação acima, não é? Portanto vou explicar, ou melhor, contar algumas coisas...

(Dezessete de Setembro de Dois mil e Seis)

Tinha doze anos e ajudava minha tia a organizar a festa que planejamos para minha mãe, antes que ela chegasse do trabalho. Tratei de chamar todos, mas esqueci de chamar meu primo que morava em frente ao meu apartamento. Como fomos criados juntos e tínhamos uma grande intimidade, pois nos tratávamos como irmãos, fui chamá-lo.

Chegando à sua porta, toquei a campainha e ele veio me atender com um livro nas mãos.

- E aí, galega, fazendo o que por aqui? - ele falou me dando um beijo na face.

- Ah, nada não. Eu apenas vim te chamar para o aniversário surpresa da minha mãe. Você vai, não é?

- Vou sim, mas tem um problema!

- Qual? - exclamei com um semblante confuso.

- Bom... É que tem um amigo meu que está aqui em casa estudando comigo e não iria ficar legal deixá-lo aqui sozinho, não é?

Nesse exato momento apareceu na sala um menino de aproximadamente 1,88m de altura, olhos verdes, que se viam a quilômetros, com grandes cabelos pretos lisos, caindo em cima da testa, como uma franja. Parecia-se com minha cor, mas ele chegava a ser mais branco.

Antes que eu pronunciasse alguma palavra, meu primo falou:

- Ei, cara, minha prima tá nos chamando para a comemoração do aniversário da minha tia. Você quer ir?

- Onde é?

- Aqui mesmo na minha casa - falei.

– Ei, a conversa ainda não chegou aí não, ok?

- Ah, deixa, Guilherme. Fica aí com esse teu amiguinho desaforado...

- Eu vou. Posso, Guilherme?

- Pode não, porque quem não quer sua presença sou eu...

–Você se chama Guilherme por acaso?

Eu já estava ficando com os nervos a flor da pele com aquele menino. Ele estava me fazendo ficar com raiva, justo no aniversário da minha mãe!

Dei um sorriso sagaz e me afastei, cada vez mais próxima a porta por onde havia entrado.

- Olha, vocês decidam o que quiserem. Eu não vou ficar aqui não! Tchau Guilherme - falando isso fui andando para a saída.

Logo meu primo falou:

- Eu vou guardar os livros e você, cara, trate de ficar calminho que eu venho já.

Quando ia passando pela porta com passos vagarosos, após ter ouvido o que o Guilherme havia dito, senti uma mão em meus cabelos e eles se revoltando para a frente do meu rosto. Quando me virei...

- Foi você, seu abestalhado!

Ele me abraçou e, me prendendo em seus braços, bruscamente, falou em meu ouvido:

- Me desculpa tá? É que eu estou estressado...

Não vou mentir que aquela voz foi como música para mim... Minhas pernas tremeram, mas eu fiquei estática. Todo o encanto se quebrou quando ele, me soltando do abraço, me jogou na parede... Com um sorriso debochado me olhou e disse

- E aí, mulher aranha!

-Você é um chato mesmo, não é? E agora dá para sair da minha frente ou eu vou ter que desenhar com as minhas unhas?

– Ui, to tremendo de medinho.

Ele me olhou novamente com um sorriso sarcástico nos lábios e se afastou, me dando passagem para que eu chegasse ao meu apartamento.

Minha mãe havia chegado em casa e eu perdi a surpresa. Quando entrei em minha casa corri e dei-lhe um abraço de felicidade e parabéns!

Logo após, os meninos chegaram e foram muito simpáticos com todos ali presentes.

No decorrer da festa, o amigo do meu primo continuou me olhando com aquele olhar provocador e debochado que só ele sabia expressar!

Em certo momento, ele me puxou pelo braço e me levou até o canto da sala e falou:

- Eu quero falar uma coisa contigo!

Com um sorrisinho de canto de boca me mostrou a varanda que, com a saída das pessoas, logo estaria livre. Eu nem sei o porquê, mais assenti com a cabeça, confirmando que depois iria encontrá-lo lá.

Ao término da festinha, ele pegou um brigadeiro que estava em cima da mesa e se dirigiu para a varanda. Logo depois, fui atrás.

- Pronto eu já estou aqui fala logo

Ele me olhava com um olhar debochado e tenso ao mesmo tempo.

– Então... Eu queria te dizer que, apesar de tudo, e da forma como nos conhecemos, eu adorei te irritar!

Nesse momento ele deu uma gargalhada e eu dei um passo para trás. Fiquei séria.

- Eu não deveria te dizer isso, mas você fica bonitinha com raivinha - ele falou se aproximando de mim.

Colocou seu rosto próximo ao meu e dentro de segundos...

(CONTINUA)

Bom espero que gostem, se quiserem comentem. Terei praser em saber suas opiniões... beijos.

E por fim gostaria de agradecer a Pollyana, minha mega amiga, por toda a ajuda, e incentivo.

Wanessa Said
Enviado por Wanessa Said em 12/09/2011
Código do texto: T3214403
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.