RONDA NOTURNA

Noite escura, cerrada,

Lá fora o frio congelante

A cidade dorme tranquila

E aquele homem cruza a praça.

De calçada em calçada

Cruzando a rua aqui e ali,

Ageita o paletó e sunga a calça,

Na mão um pequeno rádio.

Mas, de súbito, um susto!

Passa um gato a sua frente.

Para um supersticioso

Isto seria sinônimo de azar.

Segura forte o apito,

Fica alerta no seu ofício,

Pois o povo daquela cidade

Confia neste vigia corajoso.

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Painho
Enviado por Painho em 16/12/2006
Código do texto: T319663
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