Minha Jiasmin.

Um dia enquanto voava sobre as rosas do mundo e do amor, errei em achar que voaria por todo o sempre. Caí, quando quis provar ao vento que quem faz o meu destino são minhas asas.

Certo que, durante o rasante que daria, a vista foi esplendida. As rosas esperavam-me de braços abertos. Imploravam que eu as beijassem com fervor! Deixando-me atrair, perdi a noção, voei mais baixo ainda e arranquei uma rosa! A beijava sutilmente, pensando na minha flor, na minha Jiasmin.

Foi quando me surpreendi com um perfume forte, e logo avistei; mas já não era a MINHA Jiasmin. Arrependi-me imediatamente, mas nada pode mudar o que fiz. Num movimento feroz, larguei a rosa e tentei pegar a minha Jiasmin. Foi ai que o vento provou ser mestre. Deslocando sutilmente suas forças me arremessou de asas abertas sobre as flores do amor e da vida.

Logo depois da queda não reparei nada de mais. A adrenalina tomou conta de mim...! Porém alguns minutos depois, notei que as rosas ficaram furiosas comigo. Já não me desejavam como antes. Mostravam como podem ser dolorosas e marcantes!

No momento que dava meu ultimo suspiro, olhei pro’s céus e perguntei a minha Jiasmim: Por que não me queres deixar sentir teu cheiro outra vez?!

Antes de entender a resposta, o talo espinhoso que estava fincado no meu preito fez-me sentir o ultimo batimento de meu triste e confuso coração.

para: Jiasmin.

...do passado:Lukas de A. Oliveira.

lukascastelinho
Enviado por lukascastelinho em 13/12/2006
Reeditado em 14/12/2006
Código do texto: T316885