Bad Romance [parte 8]
Normalmente eu espero a história atingir 20 leituras pra postar outra parte, mas decidi adiantar a oito por que estou ansioso para o pedido de namoro que vem aí nos próximos caps.
LEIAM HEIN?
E quem quiser dá uma olhadinha no meu conto "Pônei Maldito" (aquele da tv) vale a pena, ele tá no top 6 dos 100 mais lidos
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No Elevador
Foi um alívio acordar e não ver minha mãe na cozinha, já que eram dez da manhã e ela está trabalhando. Eu me limitei a comer um mamão e copo de suco de laranja. Natural é claro. Eu não tinha fome, mas o motivo de comer pouco era para não fazer muita sujeira.
Deixar a cozinha limpa não foi difícil como pensei, talvez Por que ninguém havia sujado ainda. Passei a vassoura e o espanador em todo lugar ouvindo Yoü & I, eu estou num daqueles dias que você fica pensando: será que aconteceu mesmo? E se foi apenas um sonho?
Peguei o iPhone para checar a hora e vi cinco chamadas não atendidas. Era Zac, abaixei o som e liguei de volta.
ZAC: ATÉ QUE ENFIM.
EU: O SOM ESTAVA LIGADO, DESCULPE.
ZAC: VOCÊ VIRÁ CONOSCO?
EU: AGORA?
ZAC: NÃO. NA HORA DO ALMOÇO, PODE SER?
EU: OK. SÓ ESPERO QUE A SARA ME TRATE MELHOR.
ZAC: ELA É UMA MALA, IGNORE, FOQUE SEUS SENTIDOS APENAS EM MIM.
EU: NÃO VAI SER DIFÍCIL.
ZAC. ATÉ MAIS ENTÃO. (SORRIU)
EU: ATÉ.
Suspirei umas dez vezes antes de continuar a arrumação da casa. Limpei o quarto da mamãe, os banheiros, escada, corredor e a micro-varanda. Lavei as roupas, por fim, e aí corri para meu quarto. Preciso ficar perfeita.
Vestido preto, colete amarelo com branco, salto preto e uma bolsinha. Não posso me esquecer do batom vermelho.
Pronta para o almoço.
Eu morro de curiosidade pra saber de onde vem esse carro maravilhoso. Ele deve ser rico pra ter um desses, mas isso não me importa. É só curiosidade.
E eu é que não vou ser indiscreta de perguntar.
Ele vestia uma camisa de gola, bem charmosa, mas em minha opinião crítica não era adequada para o meio-dia, mas admito que ele estava tão perfeito, que até deixei a moda de lado, afinal ele é só um homem.
— Oi. — cumprimentei.
Ele me deu um beijinho.
— Oi...
Abriu a porta com a mesma fofura de sempre e partimos para o restaurante High like Skye, cujo nome já indica que é alto como o céu. Chegamos logo a Jacksonville e senti um frio na barriga enquanto subíamos no elevador transparente. O restaurante ficava na cobertura de um prédio comercial, era elegante. A quinze vinte andares de altura.
Sara, Tim e Carl esperavam-nos sentados à mesa.
— Olá. — saudei.
— Oi Liza, como vai? — perguntou Tim.
— Bem, obrigada.
— Por que será? — Sara sempre irônica.
Ignorei-a, como Zac me pediu pra fazer.
— É tão belo. — comentei.
Carl falou pela primeira vez.
— Meu restaurante favorito. — ele foi legal, mas Sara deu-lhe um olhar de aviso.
O almoço foi tranqüilo, apesar das piadinhas chatas da Sara, eu ainda vou quebrar um salto Prada na cara dela. Prometo.
O elevador estava quase cheio quando saímos.
— Só cabem três pessoas, vão vocês. — falei.
Carl, Tim e Sara (mal-encarada) entraram e desceram.
Sempre é bom ter um momento a sós, pense rápido, seja como eu.
— Amor, por que a Sara me trata assim? — perguntei enquanto esperávamos o elevador chegar.
— Ela tem uma quedinha por mim, mas eu a vejo como uma irmã. Eu e ela = nada a ver.
Demos uns beijinhos até o elevador voltar vazio e, por sorte, não havia ninguém para descer conosco.
— Enfim sós. — falei.
— Vem cá! — disse ele.
Nos abraçamos enquanto o elevador descia, era estranho estar contra uma parede transparente, mas pelo menos enquanto estávamos no alto, ninguém poderia ver nossa pegação.
Só quando estávamos perto do segundo andar, é que fingimos estar quietos. Encontramos os outros na saída e dessa vez todo mundo entrou no conversível.
— Para onde vamos?
— Shopping!
Sara e eu falamos ao mesmo tempo, nos encaramos, fizemos caretas e desviamos os olhares.
Entrei no banco do lado do motorista, contra vontade de sara e Zac deu a partida.
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Continua...