O amor é nojento Cap.5

(Juliana)

Como ele poderia saber o que eu queria...

_Que foi ? - ele perguntou meio confuso -_Algum problema.

_An...nenhum,mas,como... digo por que você anda com alcool em gel ?- ele coçou a cabeça,como se aquela pergunta não fizesse sentido-

_Ah...sei lá.Na verdade... - ele abaixou o tom de voz,para que só eu ouvisse -_É preocaução;

_Preocaução ?!

_Sim,claro.Você sabe quantos milhões de germes existem por aí.

_Oh nem me fala.Somos dois então.

_Fico feliz,por termos algo em comum... - ele disse passando um pouco de alcool em gel nas minhas mãos -

Eu não iria imaginar nunca que Alexandre,era assim,talvez possamos ser amigos;Afinal ele tem a mesma preocupação que eu,mesmo minha mãe dizendo que é TOC...ava.

***

Os dias se passaram e eu e Alexandre,conversávamos bastante no intervalo,mas nunca quando a aula terminava,porque eu ficava esperando o Enzo e não queria confusão.

_E o trabalho de sociologia ? -Alexandre quando me dirigia ao portão-

_Hum...o que tem ele ? - ele coçou a cabeça,bagunçando os cabelos,como ele sempre fazia para responder perguntas,que ele parecia não saber por onde começar,é eu reparei-

_Sabe...eu queria saber...se você não quer fazer comigo ?

_Mas...Alexandre teremos que escolher 1 tipo de sociedade para pesquisar,conviver com ele e depois mostrar nosso relatório e o trabalho. - fiz cara de desgosto -

_E...o que que tem ?...É facil...eu acho,que é.

_Tudo bem... - falei baixo -

_O que ?,eu não ouvi. - ele disse sorrindo -

_Eu disse que tudo bem. - falei mais alto e sorrindo também -

_Obrigado Juliana... - ele me abraçou e eu congelei -_Ah desculpa...isso não vai se repitir.

_Hum...tá...tá bem é que você me pegou desprevinida.

_Então...posso ti dar um abraço ? - gelei por dentro -_Posso ?

_Pode.

Meu inconciente sabia que n'aquele simples "pode",eu estava dando liberdade pro Alexandre...eu estava deixando os meus receios de lado.

Ele me abraçou cautelosamente e pudi sentir o perfume dele,o cheiro do creme de cabelo dele e até mesmo o hálito refrescante,instataneamente meu coração acelerou.

_Obrigado... - ele susurrou no meu ouvido me fazendo arrepiar -

(Alexandre)

O tal trabalho seria ótimo para que eu pudésse ficar mais tempo com a Juliana e fazer ela se apegar a mim mais e mais.

Abracei-a de propósito para ver a sua reação,precisava ver o quanto já havia progredido.

Aquele pode dela significou muita coisa,consegui até ouvir barreiras e mais barreiras que ela levantava caindo e dando passagem a mim.

O cabelo dela tinha um leve cheiro de morando,o perfume dela era doce e suave;

_Obrigado... - falei caumamente -

Esse obrigado estava agradecendo pela aposta que já conciderava ganha,quem diria que seria tão facil,pois bem sou um ótimo jogador.

_Pelo que ? - ela estava sempre na defensiva,tudo pra ela tinha que ter uma pergunta -

Me afastei um pouco,mantendo meus braços envolvendo sua cintura e ela de frente pra mim,enquanto olhava em seus olhos.

_Pelo o abraço,pois sei que com esse abraço,você me vê mais como um amigo.

Vi o tal Enzo se aproximando e fiz uma cara de ódio instataneamente.

_Alexandre tudo bem ? - ela perguntou se afastando um pouco -

_Na verdade não...vou nessa...amanhã conversámos. - me afastei rapidamente,para não estragar o meu progresso.

_Ah...Oi Enzo então tá explicado. - foi a última coisa que ouvi -

Debora Costa
Enviado por Debora Costa em 05/07/2011
Reeditado em 19/05/2014
Código do texto: T3076045
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.