A Busca das Tri Chaves - Capítulo 4 - Parte 3

CAPÍTULO 4

GNOMOS, SEREIAS, SILFOS, SALAMANDRAS E DRÍADES

PARTE 3

Lucas correu.

- Ei, você. Espere. Pare. O que está fazendo aqui?

Lucas abriu a porta e deparou-se com um grande armário de vassouras. Ele percebeu que havia chegado tarde. Não havia mais ninguém ali, a não ser centenas de vassouras e uma armadura de um elmo. Lucas ficou em silêncio e observou atentamente aquela armadura. Será que não havia ninguém por debaixo?

Ele arrancou a cabeça do elmo e compreendeu que não havia ninguém ali. Voltou para trás. Estava próximo à saída quando viu um vulto prateado. Lucas voltou para trás, cautelosamente, em silêncio. Estava prestes a saber quem estava espiando-os. Estava próximo do vulto camuflado ali, junto das vassouras. Esticou a mão e…

- Peter! - Todos gritaram da sala ao lado.

Lucas sobressaltou-se e saiu dali do armário desconfiado, mas, ao mesmo tempo, contente com tudo que havia acontecido.

Lucas observou Peter. E, não diferente dos outros, estava também com uma armadura igual às suas, de espada em punho, com aquele lindo diamante cravado no centro de sua armadura.

Todos questionavam o que Peter havia enfrentado ao mesmo tempo em que ele apreciava as asas de Stephan.

- Gnomos. Aquelas pequenas “coisas” eram insuportáveis. Não deixavam eu me aproximar da rocha. Ainda mais por que eles protegem a terra não é mesmo? - Explicava Peter aos outros.

- Mas… independente do que enfrentamos, ou de qual elemento pertencemos, o que mais importa é a nossa vida. Estamos salvos. - Falou Stuart.

- Sim, estão todos salvos. Mas não podem esquecer que não vieram aqui para voltar e contar para seus colegas, pais ou familiares o que enfrentaram, pois, de um jeito ou de outro, eles não irão acreditar. - Interpelou Alceu. - Bem, vamos ao que interessa, deixem os comentários para depois.

Alceu deu, para cada um, um apito feito de prata. Todos se calaram e começaram ouvi-lo atentamente.

- Vocês não vieram para cá com o propósito de curtir um bom lanche após a aula, e sim, salvar todos nós do caos que está concentrado em Simosong. Todos vocês, deverão dar as mãos e, juntos, mentalizar um só pensamento. E, partirão juntos e sozinhos para um lugar onde o caos está concentrado. - Falou Alceu. - Portanto, aqui está a minha deixa. Simosong está nas mãos de vocês. E um último aviso. Usem este apito quando estiverem perdidos e sem rumo. Ele irá os ajudar.

- Mas… - começou Lucas, e não teve tempo de continuar.

Alceu havia desaparecido. Sumiu como fumaça.

- Devemos fazer o que ele nos mandou. - Respondeu Peter.

- Mas, o que certamente é o caos? - Perguntou Katharine.

- Não sei, mas devemos juntos mentalizar alguma coisa. E não podemos ficar uns distantes dos outros, pois assim, nossa energia não será tão forte. Então, demos as mãos e pensamos em exterminar o caos. O que custa tentar? - Discursou Stephan.

Todos, então, deram as mãos e, juntos em voz alta, disseram:

“Que a força do mal seja destruída e que a paz volte a reinar em Simosong”

Tudo clareou. Houve um feixe de luz que os circulou. Todos começaram a levitar. Subiram a uns cem metros do chão, e, sem deixar de concentrar-se nem por um momento, Lucas e todos os outros rodopiaram. Após esta série de acontecimentos, todos, inclusive Lucas, sentiam que havia borboletas em seus ventres. Foi quando todos caíram na orla de uma linda e grande floresta.

D Silva
Enviado por D Silva em 28/06/2011
Reeditado em 12/08/2011
Código do texto: T3062425
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