Amizade pode se transformar em Amor? [parte 7]

ARTHUR:

Eu estava ali com as meninas, em algumas vezes podia sentir o olhar de ciúmes de Alice sobre mim, mas eu não podia dar o braço a torcer. Eu já tinha virado, de modo que estava de frente para ela, a mesma me olhava com raiva, e ódio, tudo isso misturado, mas continuava linda. Eu não prestava atenção em nada, só ficava olhando para ela. Em um momento nossos olhares se cruzaram, mas logo ela desviou, e ficou vermelha, nossa ela era ainda mais linda quando ficava com vergonha.

Em um movimento rápido ela se levantou, em meu pensamento é porque não tinha conseguido resistir me ver com outras garotas, mas então, o meu pensamento foi embora quando ela veio em minha direção. O olhar era de ciúmes, raiva e o ódio, os cabelos estavam soltos ao vento, em quanto ela vinha os cabelos se mexiam, seus belos olhos azuis se tornavam mais claros, por causa da luz do sol. Mas logo ela cortou o meu pensamento abobado de como ela era linda, entra no meio da rodinha de meninas, e me puxa pela camisa.

Ela foi me puxando ate atrás do ginásio, pelo o que deu para entender não queria me deixar no meio das meninas, ou seja, estava um a zero para mim, na competição ciúmes. Logo que chegamos, ela me soltou e me olhou com aqueles olhos que hipnotizam qualquer um.

- pode tirar esse sorrisinho metido do rosto, Arthur.

- eu te amo

Só me dei conta do que tinha falado quando ela saiu, para ir em direção a floresta que tinha, mas logo a segurei e ficamos cara a cara, eu a encostei na parede, e a beijei. Aquele foi o melhor beijo da minha vida, e olha que já beijei muitas meninas, mas nada se compara aos lábios da Alice, a minha Alice. Eu passava a Mao em seus cabelos, e em seu rosto, ela estava ali, enfim eu podia explicar tudo o que tinha acontecido naquela noite. Quando paramos de nos beijar, as mãos dela estavam envolvidas em meu pescoço e eu com as minhas mãos em sua cintura, eu abracei, e sussurrei em seu ouvido “me perdoa”, logo ela me abraçou, mas se afastou.

- Por que você fez isso comigo?

- Mas eu não fiz nada.

- Só quase matou a menina de tanta beijá-la.

- Eu não beijei a Isabela, foi ela quem me beijou, e você teria percebido se não tivesse saído daquela sala.

- você esta insinuando que a culpa é minha?

-Não minha princesa, a culpa não foi sua, é que vendo você com o bruno me deixa assim.

Ela deu aquele sorrisinho lindo, e não resisti e a beijei de novo, mas dessa vez ela tentou se afasta.

- Eu não perdoei você ainda.

Cheguei mais perto dela, e pude ver que ela ficou mexida quando beijei seu pescoço, e comecei a sussurrar coisas do tipo: “você é linda”; “eu te amo”. E logo ela estava em meus braços, mas eu não conseguia beijá-la da mesma forma se não ouvisse da boca dela se ela tinha me perdoado.

- você me perdoa?

Continua...