Engano

Eu juro! Acreditei que tinha mudado, crescido. Mas, notei ser o mesmo que com medo fingia ser forte. Aquele que se achava herói por salvar insetos de poças. Eu juro! Supus que notariam a minha alma apetecida de morfina.

Prometo! Porém com medo do futuro, não ser o mesmo que chorava no escuro, pelos meus devaneios amorosos. Sim ficará no passado, cada lágrima escorrida.

Mas amanhã, não sei se lembrarei de qualquer uma dessas palavras, não me cobrem, não me peçam e não me julguem.