Confissões de uma adolescente Cap.25

(Continuação)

Subi na moto com muita raiva,mas tentei me controlar;Chegamos mais rápidos do que eu pudi imaginar.

Sai da moto lhe entreguei o capacete e já ia me afastar...

_E o meu beijo ? -ele perguntou me segurando-

Olhei para ele,olhei para mão que me segurava e a puxei.

_Fique longe de mim...-disse me afastando-

_Mas Angélica,o que aconteceu ? -tadinho ele não sabe-

_O problema é o que não aconteceu.Você é um imbecil!!! -gritei e continuei caminhando,mas ele me alcançou e parou na minha frente-

_Saia da minha frente...AGORA!!!- ele me olhou espantado,mas não se mecheu-

_Tá bom,eu sei que fui grosso,mas vamos tentar continuar...o que eu posso fazer pra me redimir ? -nascer de novo,pensei mas não falei me contentei apenas com-

_Nada.-continuei caminhando e abri a porta de casa-

_Angélica,não faz assim,deve ter algo.-parei com a mão na maçaneta,o encarei e disse seriamente-

_Então seja o Fred.-e então finalmente entrei me sentindo vitoriosa-

-> Confissão número 32;Seguindo o meu coração e partindo-o!!!<-

Mesmo depois d'aquela discussão idiota,com o idiota do Bruno,eu não conseguia tirar o sorriso bobo do rosto;Eu sabia o que eu queria,eu sabia do que eu precisava...Eu quero eu preciso do Fred.

Subi as escadas correndo em direção ao meu quarto.

Disquei o número da Laura e estava dando ocupado.

Tentei a Dai o mesmo,Jordan,Greg e até mesmo Fred.

Senti que havia alguma coisa errada,não sabia o que,então resolvi que tomaria banho,me arrumaria e depois iria na casa do Fred.

Tomei banho apressadamente,coloquei minha melhor roupa,porém casual e sai ao encontro do Fred.

Cheguei sem saber o que dizer,mas sabia o que eu queria.

Toquei a campainha e logo a mesma empregada de sempre me atendeu.

_É...o Fred por favor ? -ela ergueu uma sombrancelha-

_O Senhor Frederico,já partiu senhorita.-me senti fraca,acho que não havia entendido direito-

_O..o que você disse ? -eu não ouvi aquilo-

_Exatamente o que a senhorita ouviu,o senhor Frederico,já partiu.

Nunca me senti tão fraca e foi aí que pela primeira vez na minha vida,descobri como era desmaiar.

Mas tarde,acordei com uma luz branca na minha cara,pensei até que havia morrido,mas aí vi minha mãe e meu pai ao meu lado e percebi que estava em um hospital.

_Querida,finalmente você acordou.-meu pai com cara de preocupado ao meu lado-

_Você me deixou tão preocupada...-minha mãe soluçando-

_Eu to bem mãe...não foi nada.-tentei me levantar-

_Nem pensar mocinha,você teve uma parada respiratória e até descobrirmos o por que,a senhorita deve se manter calma e quieta.

-eu sabia o motivo não queria e não iria contar,mas sabia-

Fred partiu...e nem se despediu de mim...eo pior de tudo é que a culpa era minha,ele tentou me dizer e eu não o escutei burra,burra,talvez eu mereça apodrecer e morrer neste hospital.

Debora Costa
Enviado por Debora Costa em 10/04/2011
Reeditado em 11/04/2011
Código do texto: T2899701
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