REBELDES (episódio 1x1)

Ei Galera, quem Não me conhece, não sou novato tá, sou veterano aqui no RL, apenas passei um tempo sem postar nada nessa categoria, pois sou mestre em terror (nada convencido o cara neh kk)

Bem... Aproveitando a nova onda do momento resolvi adaptar a série aqui, do meu jeito é claro.

E pra quem leu Worth iT, essa série Rebelde é um pouco da continuação de Lenn James e sua turma.

Espero que gostem...

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REBELDES

EPISÓDIO 1.1: Elite Way Especial School (EWES)

“E a guarda de Jared Blake James foi dada a... Senhorita Kanye.” Disse o porta-voz.

No tribunal alguns gritinhos de deleite foram ouvidos, do outro lado Lenn James, o pai, se exaltou, ele parecia uma criança, se bem que ainda era um menino, mas isso só deixava o juiz mais certo de sua decisão. Quem deixaria um menino com o pai que não era capaz nem de se conter diante de um Juiz?

“Vocês não podem levá-lo!” gritava Lenny, desesperado.

O advogado lhe conteve, ele ouviu a sentença, só poderia ficar com seu filho durante um fim de semana a cada semestre.

A agonia dos convidados era imensa, Lucian (ou Luc) seu irmão e melhor amigo o fitava com olhos preocupados, o que seria de Lenny sem seu próprio filho, a quem tanto ama.

Para o pobre rapaz, a perda de seu filho poderia legalmente ser comparada à morte.

Mas o pior veio depois, Kanye, a megera e ex-namorada, mal deixou que a família se despedisse, e ela nem sequer amava o filho, tudo isso só para tirar o sorriso do belo rosto de Lenn James.

Os dias seguintes foram de imensa agonia, Lenny parecia ter perdido seu chão, foram semanas seguidas de choro e lamentação, com Irma (sua mãe), Mike (seu padrasto) e até mesmo Luc lhe consolando, mas nenhuma palavra de consolação era capaz de diminuir sua fossa.

Luc como sempre já tinha o seu plano em mente, ele já sabia o que fazer.

(Perspectiva de Luc James McJohnson)

Quando acordei fiz o de mesmo de costume, tomei meu café da manhã e levei o café da manhã de Lenny, mas ele se recusava a comer. Eu não sei mais o que fazer, eu amo meu irmão e vê-lo chorar me quebra por dentro, dia após dia aí está ele no seu quarto, cheio de olheiras, com o moicano descabelado, pele pálida, e seu corpo perfeito agora sofre com desnutrição.

“Luc, eu sei que nada que eu diga vai surtir efeito ou magicamente vai te fazer sair daí feliz da vida, mas cara... Ver você assim dói.” Contei.

Dói mesmo, mas eu só estava contando para fazê-lo melhorar.

Eu já tenho meus planos e para pô-los em prática é necessário ter um Lenn James melhor e entusiasmado.

Ele só me olhou com aquela cara de paisagem, deitado na cama vestindo apenas uma calça de moletom, sem camisa, mas seu corpo já não era o mesmo, os músculos diminuíam a cada dia.

“Lenny reage cara!” implorei.

Ele continuou a me encarar, olho no olho, isso me causou certa felicidade, pois seus olhos demonstravam algo que mesmo através da cara de paisagem eu conseguia notar. Ele precisava de um amigo, não para forçar a barra, mas na verdade para acalmá-lo, dizer que está com ele, que o apóia. E foi o que fiz.

Me aproximei, ele estava agarrado ao travesseiro molhado de lágrimas que devem ter surgido ao longo da noite em que ele não dormiu.

Nunca pensei em vê-lo em tal estado.

Deitei na cama do seu lado, ele estava de costas para mim, eu apenas falei já com olhos cheios.

“Lenn, você não precisa fazer nada, só olha para mim, diz um “oi”. Qualquer coisa. Eu sinto sua falta.” Falei.

Lenn se virou para ele, lágrimas já desciam pelo rosto dos dois, mas a cara de paisagem diminuiu um pouco, ele se virou e se apoiou em Luc, o abraçou forte.

Deitado sobre seu peito como um menino indefeso e pôs-se a chorar descontroladamente.

“Lenny! Eu não vim aqui para te ver chorar. Eu quero ver um sorriso, aquele sorriso que era capaz de derreter o cérebro de qualquer menina.” Falei.

Eu o abracei com todas as minhas forças naquele momento tão triste.

“Pode ter certeza, Você vai retomar a sua vida e assim você poderá recorrer e ter de volta seu filho. Nosso Jared, mas ficar aí deitado não vai adiantar nada. Lembre da felicidade que você sentiu ao vê-lo pela primeira vez e faça desse sentimento o seu combustível.”

“Você acha?” perguntou Lenny, a primeira vez que fala algo além de

“Ela levou o meu filho!”.

“Tenho certeza, eu tenho planos para nós, mas agora você vai mexer essa bunda esquelética dessa cama e ai tomar um banho daqueles pra tirar esse mau-cheiro.” Contei.

“Mau cheiro?” perguntou-me.

“Qual é? Vai dizer que não está sentindo?” perguntei.

Ele fez que não com a cabeça.

“Cara todo o seu quarto fede a tristeza e além disso faz um tempão que você não sai dessa cama, o que significa que banho nem pensar né? você também tá muito magro, vamos dá uma volta comigo. Só vou descansar quando te ver com aquele corpo de antes. Beleza?” agora eu sentia firmeza no que eu falava, ele estava me ouvindo.

“Tá.” Concordou.

O puxei pelo braço e deixei-o tomar um bom banho gelado, uma das

empregadas arrumou o quarto, tirando os lençóis, cortinas, travesseiros e roupas sujas e trocando tudo por coisas novas.

O quarto estava com outro aspecto quando ele saiu, eu deixei a luz do sol entrar pela porta da varanda e já tinha me trocado quando ele voltou do banho demorado.

“Gostou né? Agora se veste e vamos.” Mandei.

Ele se vestiu da melhor maneiras. Lá em baixo na cozinha todos tomavam café-da-manhã antes de irem trabalhar, Mike pra concessionária e Irma pro Restaurante.

“Olha só quem eu trouxe para tomar café!” falei.

Irma, Mike e até as empregadas sorriam largamente ao ver Lenny todo produzido e com um rosto mais feliz.

“Que bom tê-lo de volta filho!” disse Irma.

Depois nos sentamos e tomamos café, eles se foram e eu peguei o carro de Lenny para levá-lo ao shopping.

E lá contar a novidade.

Depois da diversão e de ver que ele agora estava mais feliz e normal. Resolvi contá-lo, mas antes fomos ao McDonald’s.

Sentados à mesa com batatas-fritas e milk-shakes gigantes.

“Sabe, enquanto você estava daquela forma eu tomei a liberdade de nos matricular num colégio especial, é um tipo de colégio que você procura antes de ir para a universidade.” Expliquei.

Ele quase engoliu o canudo do milk-shake. Eu tive que rir.

“Como é?” perguntou abobalhado.

“Elite Way High School, internato para jovens adultos.”

“Mas por que eu iria?” perguntou-me.

“A minha intenção é fazer você voltar no tempo, viver aquele sentimento de estar se no colegial, mesmo não sendo o colegial, mas o colégio é o máximo, já nos matriculei e as aulas começarão em uma semana, fala isso por JB. Você vai se sentir cada vez melhor lá e logo vamos recorrer para tirá-lo dos braços de Kanye.” Implorei.

Eu estava praticamente implorando para ele ir comigo para a Elite Way, eu queria muito ir, mas queria muito mais que ele fosse comigo.

A nossa amizade é tão diferente, para quem não se lembra, começamos no colegial quando ele era novato e me tomou Kanye que era minha garota na época, ainda levei um soco dele, éramos piores inimigos, mas ele a mãe dele se apaixonou pelo meu pai, ambos livres e logo se casaram, bem e com toda essa onda de Kanye grávida, acabamos virando irmãos e amigos, e o pior é que Kanye virou uma megera que nunca tinha sido.

“Você vai comigo?” perguntei.

“Olha cara... eu não diria que estou preparado para sair no mundo, mas se eu ficar naquele quarto eu sei que só vou piorar e acabar enlouquecendo ou morrendo.” Disse-me.

“Então...?” perguntei ansioso.

“Isso é um sim.” Disse-me com um leve sorriso.

Eu quase caí da cadeira e gritei, mas me contive. Agora eu consegui

pensei.

“Você não vai se arrepender.” Garanti.

“Espero.” Disse ele.

“Bem, então precisamos imediatamente organizar tudo, temos que pegar os dormitórios, pegar o avião e tantas outras coisas.” Me atropelei de entusiasmo.

“Nada te anima como viajar, mas onde é esse colégio?” perguntou-me preocupado.

Eu sorri e disse-lhe.

“Nada mais, nada menos que um colégio interno em... Arizona!” falei.

“É... acho que não é tão longe assim.” Disse ele.

“Não, e caso não se lembre, é lá que Kanye foi morar.” Pisquei.

“Caramba!” disse agora feliz.

“Pensei em tudo. A formação nesse colégio dura três anos e nesses três anos que ficaremos por lá você vai poder visitá-lo com mais facilidade conforme a lei.” Expliquei.

“Você pensa em tudo.” Disse ele.

“O melhor para o melhor.” Falei.

“Tem certeza que é isso que você quer? Ou só está fazendo isso por mim?” perguntou sério.

“Não Lenny, não estou fazendo isso só por você, temos ambos dezoito anos e precisamos de mais um tempo antes de virar adulto, então por acaso conheci essa escola através das ótimas criticas e prêmios, então. Vamos dar-nos uma nova chance de viver o que não vivemos no colegial ou talvez ter um tempo normal no colégio, sem brigas e sem gravidez. Ok?” falei.

“Parece certo.” Disse ele.

Brindamos com os milk-shakes e voltamos para casa.

Contei a Irma e ao meu pai e eles gostaram das noticias, depois disso passamos a semana toda organizando as malas que não eram poucas.

Na sexta-feira no aeroporto nossos pais nos levaram e se despediram emocionados e felizes.

“Além de tudo estamos dando a eles uma nova lua de mel.” Falei pro Lenny quando entramos no jatinho particular da companhia aérea do meu pai.

Se você quis saber se ele é rico, sim ele é muito rico.

“Bem vindos ao Arizona!”

Anunciou aquela voz irritante no avião quando chegamos três horas depois, mais ou menos.

“Bem... Estamos aqui.” Disse eu meio nervoso.

“É quente. Gosto disso.” Disse Lenny.

“E seja o que Deus quiser!” falei.

Demos nosso primeiro passo no Arizona, mais precisamente em Phoenix.

Pegamos um taxi e demos o endereço da escola numa zona afastada da cidade.

Eu chegava a tremer de nervosismo.

O taxi parou diante daquele prédio tão lindo e saímos do taxi.

Continua...

E N Andrade
Enviado por E N Andrade em 11/03/2011
Reeditado em 11/03/2011
Código do texto: T2841114
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