A menina.
Na menina, a descrição sempre foi o que mais lhe fazia chamar atenção, ela andava, no fim do dia, de volta pra casa, calada e tentando entender porque quando mechia a perna direita, a mão esquerda balançava. A doce menina pensava que obtendo essa respostas, as portas abririam, portas de muitas outras perguntas, como "porque meu coração bate mais forte quando meus olhos o fitam?", ou "porque meus olhos brilham quando vejo, de tão longe as montanhas?", ou "porque tenho tanto anceio de alcançá-las?", entre tantas outras, que a doce menina nunca descobrirá. A doce menina se acha tão diferente, mas ela pensa, sente e vive, como todos.