O escuro

Estirado no chão, estático, o frio o desperta. Levanta sem ao menos lembrar onde estava tenta reconhecer o local. Depois de alguns segundos percebe que aquela não é sua casa, já em pé, tonteado buscava alguém, existia um corredor extenso, o seu fim era o alvo.

Um odor putrefato pesava o ar, desviando sua atenção. Havia uma porta aberta no caminho e ao notar que naquela sala se encontravam dois corpos tombados, desperta de sua ressaca. Aproxima-se desconfiado, em seu coração gritava o medo, os toca eram frios e quase indistinguíveis.

Não sabia o motivo para estar ali, mas já imagina o desfecho da história, se via no chão jogado a vermes e seu sangue escorrendo entre os espaços do piso.

Buscava uma saída ao mesmo tempo em que buscava ar, era sufocante aquela situação.

E das sombras daquela agonia surge alguém, possuidor de algo longo e aparentemente afiado, visível em suas mãos, tão rapidamente veio em sua direção, só pôde sentir em seu estomago a dor da morte. Seu sangue o umedecia o chão era gelado e nele se fez adormecido.