Palavras
Os escritores que me perdoem, mas as palavras me pertencem, declararam a mim seu amor em uma hora oportuna.
Ao acaso me chamaram, culposamente gritei aos ventos meus pecados. Clamei o nome por quem meu coração sangra, umedeci o chão com a dor dos meus olhos. Feri meus punhos ao agredir a distância, companhia as tais me fizeram com a prima solidão.
Busquei refugio em outras salivas, a lua amaldiçoei três vezes por suas ilusões, perdi as contas das estrelas e esqueci meu nome em alguma noite insensata.
Indagaram-me a moça em questão, disse apenas a causa. Persistiram no por que, respondi – Por amor.