Filha caçula ( capitulo um)
Ela era uma mulher extremamente bonita. Possuía um cabelo longo e cacheado. O Cabelo brilhante tinha um tom louro puxado pro castanho e meio dourado era muito bonito. Tinha um belo corpo perfeitamente proporcional. Não tinha idéia do quanto era linda. Era também extremamente inteligente, bem mais que bonita. E era um pouco infantil e desastrada, mas doce e engraçadinha.
Ele era um homem feio. Porém tinha seu charme. Andava bem limpo, bem vestido e bem perfumado. Realmente não era tão inteligente quanto ela, mas era bastante esperto. E também bastante metido. Não adimitia que possuia defeitos e era extremamente teimoso. Os olhos e cabelos eram castanhos e o nariz enorme. Chamavam-no secretamente de "ladrão do oxigênio".
Ambos eram cobiçados por muitas pessoas do sexo oposto. Ele tinha vários amores e ela não tinha nenhum.
Era uma quinta feira nublada não fazia frio nem calor. Um dia comum. Como sempre a fila na loterica no fim da tarde era gigantesca. Mas como sempre pacientemente ele entrou. Gostava de jogar na mega-sena nunca havia ganhado nada, mas tinha esperança que seu dia chegaria.Ela chegou correndo e logo também entrou na fila estava com certa pressa precisava pagar a conta vencida de luz senão ficaria mas uma semana no escuro. Não tinha deixado de pagar por falta de dinheiro,mas de tempo. Desengonçada do jeito que era esbarrou nele e derrubou tudo de dentro de sua bolsa. Foi assim que eles se conheceram.
Papai sempre conta e ri dessa história e sempre resalta:
- A primeira coisa que sua mãe me falou quando nos conhecemos, foi quão grande era a bobagem de apostar em jogos de loteria. Me descreveu até números e estatisticas! Sem saber que eu estava lá pra fazer a minha apostazinha...
Adoro ouvir sobre mamãe, mas sempre sinto saudades do que nunca vivi.
Meu nome é Julia e sou a filha caçula. Tenho cinco irmãos mais velhos Rebeca, Gabriela, Miguel, Bernardo e Artur.
Meu pai cria todos nós sozinho, com a ajuda dos pais dele. Eu tenho 7 anos, Bernardo 8, Artur 9, Miguel 12, Gabriela 13 e Rebeca 15. Moramos todos juntos com o Papai, vovó e vovô numa pequena chácara.
Mamãe quando estava para ter o cobiçado sexto filho, sofria de pressão alta. Nenhuma gravidez até Bernardo tinha corrido algum risco e todos nasceram de parto normal. Mas por algum motivo quando era a minha vez de vir ao mundo o médico havia dado duas opções a mamãe: "Ou eu salvo você, ou o seu bebê". Mamãe achou que ela já tinha vivido uma linda história e era minha vez de receber a dádiva da vida, até porque ela já me amava antes mesmo de eu começar a me formar dentro do seu útero. Assim eu nasci no mesmo dia que perdi mamãe.
Papai sofreu muito quando isso aconteceu, mas ele jamais me rejeitou vovó conta que no dia em que eu nasci ele não quis ver mais ninguém além de mim. Vovó disse que ele me pôs em seus braços e me olhando dormir, contou-me quem era mamãe e disse: " Um dia minha filha você será linda e inteligente feito sua mãe e é por isso que será chamada pelo nome dela: Julia ". Depois ele me abraçou com cuidado e chorou baixinho. Todos sofreram na época a perda de mamãe menos eu. Eu só comecei a sofrer hoje.
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continuo?