Ela veste preto, mas o baile é cor de rosa. Cap22.

O Baile continua...

A galera se diverte geral na festa cujo Mell não impôs limites nem hora para acabar. Tudo estava normal até que Alonso pede licença e se distancia, desaparecendo entre os convidados mascarados.

Dora tenta passar entre eles para se sentar na cadeira de uma mesa vazia, porém um convidado de estatura média fica em seu caminho.

– Licença senhor! – pede ela.

O homem misterioso dá, mas quando ela tenta passar novamente ele pula em sua frente e impede a passagem.

– Aff! Cara folgado! – Dora sussurra. – Senhor, assim não vai dar!

Até que ele lhe passa um cartão azul com os dizeres.

ADIVINHA QUEM SOU EU!

Ela gelou nessa hora e com os olhos amuados subiu seu rosto até os olhos mascarados e cochichou sem querer estar certa.

– R?

O cara balança a cabeça devagar em sinal negativo, erguendo a mão em sua direção. Ela ia correr, mas ele rapidamente toca na máscara e levanta-a para cima, revelando-se.

– Booo!!!! Credo Dora, que medo! Quem você achou que fosse com esse negócio de R?

Ela respirando fundo, refazendo-se do susto responde com raiva.

– Não sei, nem sei o que ia falar de tanto medo! Mas por que a brincadeira Paris?

– Não deu pra resistir! Você tava aí parada e em que noite mais eu poderia andar sem ninguém pra me encher? O mundo devia ser assim sempre, todos mascarados. Mostrando só o que querem, quando querem, sem compromisso de identidade.

– Mas de certa forma já não é assim? – pergunta Dora.

– Não, eu não acho que seja assim! Pelo menos não pra mim. – argumenta.

Paris percebe que estão olhando e resolve ir.

– É melhor eu voltar a esse mundo que criei e provar minha teoria, só por uma noite. Ser normal e me divertir com todos! Do mesmo jeito que se divertem comigo! – sussurrou.

– Vai! Mas não faz nenhuma besteira! Não se rebaixe ao nível deles! – recomendou Dora. – Nada de assustar ninguém! – gritou quando ele já estava longe.

Um pouco mais adiante, do outro lado da piscina cheia de balões que havia na área das mesas, um cavalheiro de máscara negra ergueu um brinde a ela que ignorou. Ele foi chegando mais perto.

– De novo não! Alonso, cadê você? – pensou.

O cara se aproximou até que não houve como fugir.

– Bela noite não senhorita, especialmente para prender maus elementos!

– Detetive Leo! – surpreendeu-se.

– Eu e os nossos dois espiões. Não vim falar com você antes por causa do seu namorado e daquele cara esquisito que estava aqui até agora. – justificou engolindo o champanhe.

– E como andam eles? – quis saber Dora.

– Até o momento nada! Mas não vamos desistir, sua amiga com esse baile de máscaras enfraqueceu nossos planos. Avante então, vencer as dificuldades! – disse, voltando para o outro lado da piscina.

– A Mell enfraquece qualquer um! – comentou Dora para si.

Alonso, depois de desaparecer um tempão, estava retornando para junto dela quando é surpreendido por um professor que lhe perguntou.

– Você não me é estranho! Nos conhecemos de algum outro lugar?

– Acho que não! O senhor está se confundindo porque eu tenho uma cara muito comum!

– Tem certeza? – insistiu o homem.

– Tenho! Absoluta! Não freqüentamos os mesmos meios, eu sou bolsista! – frisou.

O professor desculpou-se pelo incomodo e Alonso pôde voltar para Dora. Recolocando a máscara urgentemente.

– O que o professor queria com você? – quis saber ela.

– Nada! Só queria me parabenizar por um trabalho.

– CDF! Que demora! Onde estão as bebidas? Não se afaste mais, estou com uma impressão terrível de que alguém me observou o tempo todo, só agora que você voltou é que passou.

– Impressão sua sentindo falta da minha presença protetora!

– Convencido!

– Tá! Eu te mostro o motivo da demora! – disse ele, estendendo-lhe a mão.

Uma música começou a tocar fazendo movimentar o casal que permanecia imóvel em posição de dança.

– Me perdoe por hoje mais cedo. – pede Alonso.

Música – Em algum lugar no tempo – Biquíni Cavadão.

Não guarde mágoa de mim

Também não me esqueça

Talvez não saiba amar

Nem mesmo te mereça

Como as ondas do mar

Sempre vão e vem

Nossos beijos de adeus

Na estação de trem

Um gosto de lágrima no rosto

Palavras murmuradas

Que eu quase nem ouço

Que eu quase nem ouço...

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Continua...

O baile está só esquentando!!! Obrigada por acompanharem sempre e pelos comentários!!! O que vocês acham que vai acontecer???

Comentem se gostaram!!!! Capítulo dedicado a Caroline, a Mamartins e todos que comentam sempre e escrevem histórias tão legais aqui no recanto!!!!Bjus!!!!!Até +++++!!!!!!