Um amor diferente contado pela gente
Autores: Aryanne Alves ¹
Franklin Ferreira ²
Toni de Souza ³
Era uma vez uma menina bonita que usava um laço grande de fita. Não!!!... Ela usava calça lá em baixo, camisa tshirt e all star. Rolci era lésbica. Sim, é isso mesmo... Se espantou?! Clama... Não precisa largar esta história e sair correndo, pois, não é um vírus letal e fatal e perigoso. Rolci era uma menina comum que gostava de meninas.
Era sempre cobrada por sua mãe, que insistia em compará-la com aquela prima loura de cachos bem feitos, com suas bochechas marcadas com blush e seu vestido moderno. Isso era constrangedor. Rolci ao contrário de sua prima não valorizava nenhuma daquelas coisas, pois para ela ser mulher não era necessário ter que copiar ou acompanhar o estilo da primininha a qual passava horas no ballet, enquanto Rolci suava no jiu-jitsu. Ela era definitivamente diferente!
Rolci tinha um amor secreto, daqueles que não se podia dizer o nome. Esse amor chamava-se Suzi. Ela era um ano mais velha e usava um aparelho para amenizar a deficiência auditiva adquirida na infância. Suzi tinha um sorriso metálico atraente, e o cheiro de rosas que exalava dos seus delicadas cabelos negros com mechas vermelhas mexiam com a mais profunda e verdadeira emoção de Rolci. Suzi era uma linda mulata e sua beleza era comparada com a mais estonteante noite de verão.
Rolci era obrigada a olhar, beijar e tocar Suzi na privacidade dos seus pensamentos. E à medida que o tempo corria Rolci cansava-se de agasalhar tais sentimentos, desejando compartilhá-los com sua amada. Então, naquela manhã encheu-se de coragem e determinou-se a ligar para Suzi.
O telefone chama. Com as mãos trêmulas, o peito oprimido, a boca seca e o coração aos pulos ela identifica a voz de sua paixão. Era Suzi! Ainda desajeitada pelo calor da situação Rolci inicia uma conversa trivial, se esforçando para usar as palavras certas e assim, fazer o convite. Convite feito. Convite aceito. O encontro das garotas estava marcado para aquela tarde na pracinha central.
Rolci veste-se como de costume e saí mascando trident na tentativa de esconder o seu nervosismo. Suzi era bonita por natureza, de modo que qualquer roupinha básica lhe caía bem... super bem! E assim ela chegou. Rolci sentia uma felicidade que não cabia em si. E estava decida. Foi direito ao ponto. Declarou-se. E com um leve sorriso de Suzi nada mais precisou ser dito. E isso foi o bastante para que o beijo acontecesse...
O calor, o suor bom, a tremedeira, o pulsar acelerado no peito marcou aquela tarde... Que agora era à tardinha. E a noite já despontava... Elas estavam de mãos dadas ouvindo Pato Fu.
Abençoadas pela Lua que aos amantes não faz distinção, pois não se importa se é homem e mulher; se é mulher e homem; homem e homem; mulher e mulher... Se há amor o Universo conspira a seu favor.
¹Pedagoga, especializando-se em Psicopedagogia.
²Professor, dançarino e coreógrafo.
³Professor, Bacharel em Teologia, especializando-se em Desenvolvimento Sustentável no Semiárido com Ênfase em Recursos Hídricos e graduando em Serviço Social.
Imagem - Fonte: Google
Autores: Aryanne Alves ¹
Franklin Ferreira ²
Toni de Souza ³
Era uma vez uma menina bonita que usava um laço grande de fita. Não!!!... Ela usava calça lá em baixo, camisa tshirt e all star. Rolci era lésbica. Sim, é isso mesmo... Se espantou?! Clama... Não precisa largar esta história e sair correndo, pois, não é um vírus letal e fatal e perigoso. Rolci era uma menina comum que gostava de meninas.
Era sempre cobrada por sua mãe, que insistia em compará-la com aquela prima loura de cachos bem feitos, com suas bochechas marcadas com blush e seu vestido moderno. Isso era constrangedor. Rolci ao contrário de sua prima não valorizava nenhuma daquelas coisas, pois para ela ser mulher não era necessário ter que copiar ou acompanhar o estilo da primininha a qual passava horas no ballet, enquanto Rolci suava no jiu-jitsu. Ela era definitivamente diferente!
Rolci tinha um amor secreto, daqueles que não se podia dizer o nome. Esse amor chamava-se Suzi. Ela era um ano mais velha e usava um aparelho para amenizar a deficiência auditiva adquirida na infância. Suzi tinha um sorriso metálico atraente, e o cheiro de rosas que exalava dos seus delicadas cabelos negros com mechas vermelhas mexiam com a mais profunda e verdadeira emoção de Rolci. Suzi era uma linda mulata e sua beleza era comparada com a mais estonteante noite de verão.
Rolci era obrigada a olhar, beijar e tocar Suzi na privacidade dos seus pensamentos. E à medida que o tempo corria Rolci cansava-se de agasalhar tais sentimentos, desejando compartilhá-los com sua amada. Então, naquela manhã encheu-se de coragem e determinou-se a ligar para Suzi.
O telefone chama. Com as mãos trêmulas, o peito oprimido, a boca seca e o coração aos pulos ela identifica a voz de sua paixão. Era Suzi! Ainda desajeitada pelo calor da situação Rolci inicia uma conversa trivial, se esforçando para usar as palavras certas e assim, fazer o convite. Convite feito. Convite aceito. O encontro das garotas estava marcado para aquela tarde na pracinha central.
Rolci veste-se como de costume e saí mascando trident na tentativa de esconder o seu nervosismo. Suzi era bonita por natureza, de modo que qualquer roupinha básica lhe caía bem... super bem! E assim ela chegou. Rolci sentia uma felicidade que não cabia em si. E estava decida. Foi direito ao ponto. Declarou-se. E com um leve sorriso de Suzi nada mais precisou ser dito. E isso foi o bastante para que o beijo acontecesse...
O calor, o suor bom, a tremedeira, o pulsar acelerado no peito marcou aquela tarde... Que agora era à tardinha. E a noite já despontava... Elas estavam de mãos dadas ouvindo Pato Fu.
Abençoadas pela Lua que aos amantes não faz distinção, pois não se importa se é homem e mulher; se é mulher e homem; homem e homem; mulher e mulher... Se há amor o Universo conspira a seu favor.
¹Pedagoga, especializando-se em Psicopedagogia.
²Professor, dançarino e coreógrafo.
³Professor, Bacharel em Teologia, especializando-se em Desenvolvimento Sustentável no Semiárido com Ênfase em Recursos Hídricos e graduando em Serviço Social.
Imagem - Fonte: Google