Na sua pele. Cap. 14.

N/A: Oi gente! Fazia tempo que eu não enchia o saco de vocês, não é? Infelizmente (ou felizmente), dessa vez eu vou. Bom, primeiro, eu queria agradecer à vocês pelos comentários, eles me fazer continuar feliz com a história. Essa história é bem importante para mim, pois a vejo como faces da minha vida. Espero que vocês estejam gostando.

Ah, esse capítulo tá meio curto e sem conteúdo, mas é que ele é a introdução para a parte dramática da história ;]

Beijos, boa leitura.

Lívia.

Cap.14

POV Dani

Ah, cara. Eu nunca tive tanta sorte em toda a minha vida. Depois de sair da magnifica casa, que eu quase não me conformei pertencer a minha namorada, ainda fui levado com toda a mordomia até a casa do meu melhor amigo, Léo. Iria ficar por lá hoje.

Quando cheguei, o meu sorriso quase não cabia direito no rosto. A minha felicidade estava incontrolável.

-Fala, cara! – Cumprimentei o Léo com as mãos.

-Caralh#! Não me diga que sua mãe comprou uma mercedes??

-Mais fácil ela comprar um fusquinha. Esse carrão é da minha gata. – Afirmei sorridente.

-E que gata heim...?

-OLHA LÁ como você FALA DELA HEIN, LÉO?

-Deixa de ficar put# e entra logo...

-Perae, vou fazer um tchauzinho pra Belle... – Acenei para o rosto feliz que resplandecia no crepúsculo, antes do vidro do carro se fechar. Ela me retribuiu com prazer.

-Você fica todo frescurento pra ela, Daniel... É só uma garota...

-Não, não é só uma garota. É a garota mais simpática, meiga e sincera que existe. É a mais linda. É a minha garota.

Ele revirou os olhos.

-Tá bom, gayzinho... Entra logo aí...

-Já to indo...O que tem pra comer?

-Serve miojo?

-HSAUIHSAUIHS... Se é comida, serve.

-Vamos então...

Entrei na casa do meu amigo, uma das melhores formas de finalizar um dos meus melhores dias. Zoando, é claro. Ás vezes o meu lado “príncipe” também ter que ser jogado de lado.

Eu tinha tudo o que eu que eu mais queria. A garota mais linda no exterior, e o mais importante: perfeita no interior. E só por isso que eu a amava. Ela podia ser a garota mais feia que existisse, só pelo fato de ser como ela era, eu ainda iria venerá-la.

Eu devia ter aproveitado um pouco mais.

Mas eu não sabia que isso duraria pouco. Que mudaria.

POV Débora

Pelo menos eu tinha alguém que gostava de mim. Que faria tudo por mim. Que só tinha olhos para mim, Apesar de muito irritante isso pelo menos era um fato. Mostrava que pelo menos um ser humano desse mundo do sexo masculino me amava. Mas não. Ela tinha que me tirar tudo.

Primeiro roubou minha vida, depois meu amor, e agora, a única pessoa que eu achava que ela jamais poderia roubar. Eu nunca chorei tanto na minha vida. Enquanto comia pizza, com a minha mãe fofocando no telefone com uma de suas amigas, e assistindo TV, eu segurei para não deixar elas escaparem. Depois beijei a face rosada da minha mãe, e me tranquei no quarto. Eu finalmente podia chorar. Para tornar o momento mais dramático, liguei meu computador vagabundo, e abri no vídeo da música “My heart will go on” que sempre me fazia chorar. E depois apostei nas minhas lágrimas. Fiquei chorando no quarto que nem uma retardada. Peguei o espelho que ficava na prateleira e fiquei me fitando. Depois joguei ele com força no chão. E daí se eu tivesse 7 anos de azar? A minha vida já era uma bosta, não tinha como piorar.

Peguei a droga do amuleto da minha vó que não realizava a porra de desejo nenhum, e joguei pela janela do meu quarto. Ele foi cair no jardim mais longe do meu condomínio, pra minha satisfação. Dei um chute no estabilizador pra desligar o computador, a música estava me fazendo quase desmaiar de tanto chorar. Enfiei minha cabeça no travesseiro, rezando para que aquele dia horrível acabasse logo.

Mal sabia eu, que a minha vida a partir daquele dia, iria mudar radicalmente.

POV Annabelle

Eu nunca estive tão feliz em toda a minha vida. Quando me cobri com o meu edredom lilás (acho que já deu para perceber que é uma das minhas cores favoritas), sorri para o vazio, e apaguei as luzes.

Sabendo que aquele dia perfeito estava terminando embora eu quisesse que ele durasse para sempre. À tarde, quando ele veio conhecer a minha casa, ele simplesmente a amou. Disse que era a casa mais linda de toda a cidade. Eu fiquei um pouco envergonhada com os seus elogios, mas também inesgotavelmente contente.

Passamos boa parte do dia na piscina, nos jardins, no meu quarto (ele adorou meu quarto), ele ficou rindo dos meus livros de crepúsculo, e ficou desembaraçando meus cabelos com os dedos e a expressão mais satisfatória, a Lurdinha adorou ele, e nos encheu de bomboms...Ele me perguntou com seu sorriso mais lindo se eu queria tomar um banho na minha banheira com ele...HUSIAH...Eu dei um tapinha bobo para ele aprender de ser tão safadinho, enfim, foi o máximo. Eu nunca tive um namorado de verdade, mas quando o conheci, algo me prendeu de uma forma tão intensa à ele que eu não suportaria uma separação. Eu simplesmente amo ele. Depois que ele foi embora, Rubens nos levou até a casa do melhor amigo dele, Leonardo. E eu já fiquei com saudades. Meu dia foi fechado com chave de ouro, com um belo jantar em família, minha mãe Anna e meu pai Ricardo. Eles são a melhor família que uma garota poderia ter, me mimam, são compreensivos e amorosos. Eu tinha tanta sorte de poder viver tudo aquilo. Fechei os olhos, desejando sonhar com ele.

Mal sabia que a partir daquele dia a minha vida mudaria de forma drástica.

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Lívia Rodrigues Black
Enviado por Lívia Rodrigues Black em 02/11/2010
Reeditado em 23/07/2011
Código do texto: T2592822
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